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Já existe um mapa da arte contemporânea de Lisboa

Percorra a fotogaleria para conhecer 5 espaços de fotografia para visitar com o mapa das artes. Sugestões de Cláudio Garrudo. Na fotografia: Barbado Gallery, em Lisboa. (Fotografia: Jorge Simão)
1. Barbado Gallery É pequena em idade, mas grande nos nomes que traz até às duas salas expositivas, dedicadas a fotojornalismo e avant-garde. (Fotografia: Global Imagens)
1. Barbado Gallery Martin Parr, Steve McCurry e Arno Rafael Minkkinen são alguns dos artistas internacionais que já passaram pela galeria de Campo de Ourique nos seus dois anos de existência. (Fotografia de Sara Matos/GI)
2. Galeria das Salgadeiras Ana Matos, responsável pelo Mapa das Artes, é também fundadora da Galeria das Salgadeiras, que abriu em 2003, na rua com o mesmo nome, no Bairro Alto. (Fotografia de Orlando Almeida/GI)
2. Galeria das Salgadeiras Há três anos, mudou-se para a Rua da Atalaia, onde continua a expor trabalhos de fotografia (e também de desenho e gravura), registando já 115 exposições. Até 1 de julho pode ver-se a coletiva «Regra e Excepção». (Fotografia: Direitos Reservados)
3. A Pequena Galeria O nome foi criado à imagem da The Little Galleries of the Photo-Secession, uma galeria fundada pelos fotógrafos Alfred Stieglitz e Edward Steichen, em Nova Iorque, no início do século XX. (Fotografias de Carlos Manuel Martins/GI)
3. A Pequena Galeria Tal como a sua galeria-modelo, esta ocupa também um pequeno espaço expositivo, por onde passam maioritariamente trabalhos fotográficos. Nos próximos meses, pode espreitar-se «Não Era Meu, Mas Agora é» de Cristina H. Melo e a coletiva «F8 - Do retrato ao infinito».
4. Coleção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco Em 2004, a coleção começava a formar-se com a obra «A Woman with a Covered Tray» de Jeff Wall, e hoje são já mais de mil obras de 280 artistas, de quase trinta nacionalidades diferentes. (Fotografias de Reinaldo Rodrigues/GI)
4. Coleção de Fotografia Contemporânea do Novo Banco Um dos critérios é que os trabalhos incidam sobre a fotografia contemporânea e é no Espaço Novo Banco que vão sendo expostos.
5. Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico Com um acervo que recua até 1850, o arquivo fotográfico da Rua da Palma abriu nos anos 1940 e tem cerca de 600 mil coleções fotográficas, incluindo contemporâneas. (Fotografias de João Girão/GI)
5. Arquivo Municipal de Lisboa - Fotográfico Neste momento há três exposições para ver: «Archivo Cordero» de Julio Cordero, um retrato sobre as comunidades de La Paz, Bolívia, «Fotografia de Cena» de Artur Macedo, com fotos privadas da atriz Amélia Rey Colaço, e «Fotomemórias de Ruy da Silveira», reunindo imagens de Portugal e França nos últimos quarenta anos.

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Desde há oito anos que, numa noite de setembro, as portas de espaços culturais se abrem de par em par na sétima colina de Lisboa. É o chamado Bairro das Artes, uma espécie de noite branca de galerias, com inaugurações simultâneas de exposições a acontecerem do Cais Sodré ao Rato. O mapa lançado para assinalar os espaços culturais nessa data acabaria por servir o ano inteiro os amantes da arte. Afinal, num só folheto estavam reunidos os principais locais da cidade ligados à arte contemporânea.

Foi então que a ideia surgiu a Cláudio Garrudo e Ana Matos, mentores do Bairro das Artes e fundadores da associação cultural Isto Não É Um Cachimbo. «Apercebemo-nos de que existia uma lacuna e que, ao contrário das grandes capitais europeias, Lisboa não tinha um mapeamento de todos os espaços expositivos de arte contemporânea com programação regular», explica Cláudio, adiantando que o projeto do Mapa das Artes esteve três anos na gaveta, antes de a Fundação Millennium BCP o concretizar em maio de 2016.

A segunda edição (primeira atualização, portanto) foi lançada há um mês e nesta encontram-se assinalados nada menos do que uma centena de espaços, entre museus, galerias mais pequenas, fundações e associações de arte contemporânea, algumas dedicados à ilustração ou à fotografia. O mapa pode ser consultado em mapadasartes.pt, mas também em formato de papel, gratuito e distribuído em todos os espaços mapeados, bem como postos de turismo e serviços municipais. Cabe no bolso e é ideal para seguir a arte pelas ruas de Lisboa.

 

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