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Das salinas aos flamingos: 4 segredos em Aveiro

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens de quatro locais a visitar na ria de Aveiro. Na fotografia: as ostras ao natural da Ostraveiro, na Marinha da Passagem. (Fotografias de Maria João Gala/GI)
01. Ostraveiro. Ostras numa antiga salina Dois minutos é quanto dura a viagem de barco até à Marinha Passagem, uma antiga salina, num recanto da ria, onde o turismo anda de mão dada com a produção de ostras, amêijoas, berbigão e salicórnia, a cargo da empresa Ostraveiro. Aprende-se sobre o processo de criação das ostras desde a «maternidade», onde são cuidadas como bebés, e também se pode saboreá-las, ao natural ou gratinadas. A aprendizagem e o lazer confundem-se neste lugar sossegado, com bar, parque infantil e camas de rede, a cinco minutos do centro de Aveiro.
01. Ostraveiro. Ostras numa antiga salina Nas visitas guiadas cabem ainda apontamentos de história, porque ao lado, na antiga lota velha, funcionou um porto comercial quinhentista utilizado pelas caravelas portuguesas que levavam cerâmica para várias partes do mundo. Por ter sido lugar de passagem é que a marinha tem este nome, conservado por Sandra e Sandro Sousa, o casal que decidiu abri-la a visitantes e partilhar o conhecimento e riqueza natural que encerra. Basta pensar que há ovos de andorinhas-do-mar no tanque de salicórnia - devidamente assinalados, para evitar que se pisem os ninhos bem disfarçados no chão.
02. EcoMuseu Marinha da Troncalhada. A produção artesanal do ouro branco É uma salina à antiga, com alfaias tradicionais, os instrumentos usados nos trabalhos do sal. É uma marinha à séria que se transformou num museu a céu aberto que mostra métodos da produção do sal - em tempos o ouro branco de Aveiro. São retângulos e retângulos com água que chega do mar e que vai depurando e depurando, evaporando e evaporando, até que o sal surja. Montes de sal, carreiros de passagem, homens com pés na água, mulheres com sacos à cabeça. Uma casa de madeira onde se guarda e vende sal. E uma paisagem a perder de vista.
02. EcoMuseu Marinha da Troncalhada. A produção artesanal do ouro branco «Ao longo de séculos, o sal de Aveiro possuiu reconhecimento nacional e internacional, inspirou escritores e poetas, serviu como método de conservação de alimentos, foi moeda de troca, produto privilegiado nas relações comerciais e uma forma de pagamento», lê-se num dos painéis da Troncalhada. Há mais quadros que explicam a fauna e flora que mora por ali. A visita pode ser feita por conta própria, de painel em painel, de terra em terra. (Fotografia: DR)
03. Centro Municipal De Interpretação Ambiental (CMIA) de Aveiro. Aves e plantas, o habitat da ria A vida da ria, e há tanta neste espaço lagunar, pode ser observada calmamente a partir de um edifício de arquitetura moderna com vista privilegiada. Como uns binóculos gigantes com uma grande janela de vidro que mostra uma mão cheia da história natural da ria. Ao vivo e a cores. O habitat a dois passos com aves que passeiam, marinhas de sal, plantas que crescem naquelas águas salgadas. No exterior, a vida em estado puro. No interior, painéis e quadros interativos para interpretar o que se vê e o que não se vê. (Fotografia de Maria João Gala/GI)
03. Centro Municipal De Interpretação Ambiental (CMIA) de Aveiro. Aves e plantas, o habitat da ria Ali, pela frente, há plantas que resistem à salinidade, andorinhas do mar, flamingos, pernas-longas, aves que põem ovos nos muros das salinas. Há malmequeres do sapal, junco, caniçal. E bicharada que não é fácil de avistar. Raposas, doninhas, javalis, texugos, ouriços-cacheiros, ginetas e fuinhas. Há pegadas que confirmam as suas presenças nesse pedaço de água e terra, mais água do que terra. Há jogos interativos, programas de educação ambiental, espaço para observar aves, workshops, visitas orientadas para grupos e escolas. E há tempo para simplesmente usufruir do que a ria oferece. (Fotografia: DR)
04. Trilhos da Terra. Descobrir novos mundos nos Trilhos da Terra Fotografia e viagens misturam-se neste lugar, que responde pelo nome Trilhos da Terra e é, ao mesmo tempo, escola informal de fotografia, galeria e espaço cultural. Invariavelmente, há uma exposição para ver, uma biblioteca com livros e revistas para consultar e diversas iniciativas em que participar - desde workshops de fotografia e vídeo até tertúlias de viagem e travel quizzes. Tudo é de acesso livre, exceto a oferta formativa. (Fotografias de Maria João Gala/GI)
04. Trilhos da Terra. Descobrir novos mundos nos Trilhos da Terra Mostrar os vários mundos dentro do mundo, que «é tão grande e tem tanto para oferecer», inspirar as pessoas a levantar-se do sofá, alargar horizontes e incutir valores ambientais são objetivos do projeto, criado por Bernardo Conde há mais de uma década, ainda ele era engenheiro do ambiente. Hoje é fotógrafo, formador na área da fotografia e líder de viagens na agência Nomad. O também ideólogo do National Geographic Exodus Aveiro Fest (festival internacional de fotografia e vídeo de viagem e aventura agendado para o início de dezembro) transferiu o Trilhos da Terra da cave da sua casa para a morada atual por sentir que o projeto tinha algo para oferecer à comunidade. Ela agradece.

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Percorra a fotogaleria acima para conhecer 4 locais de visita imperdíveis para quem quer desvendar os segredos de uma ponta à outra da ria de Aveiro.

 

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