Novo restaurante tem carnes no grelhador com vista para as salinas

Com vista para as salinas da ria de Aveiro, a Forneria 1870 serve comida simples tratada com requinte. Moqueca de camarão e piza de cogumelos selvagens com molho de trufa preta são especialidades.

A ementa tem um título sugestivo e ambicioso: «O verdadeiro almanaque da degustação.» Dentro dessa carta, há pizas tradicionais e especiais como a Flor de Nata, que tem bacon e orégãos, ou a Portuguesa, que leva chouriço e azeite virgem. As pizas são cozinhadas em forno a lenha, à vista dos clientes, e há carne que passa pelo grelhador a carvão. Comida de conforto, ambiente descontraído, mesas comunitárias, detalhes cosmopolitas, uma vista panorâmica para as salinas da ria. Estes são alguns dos ingredientes do Forneria 1870.

«Apostamos na simplicidade. Aproveitamos as coisas boas que temos, basta não estragá-las», diz Américo Pessoa, proprietário do novo restaurante que abriu em janeiro. Espírito de partilha e ambiente familiar resumem os seus objetivos.

O «almanaque» tem massas italianas, carpacci de novilho com pesto e rúcula, pinhões e cogumelos, e especialidades da casa como costeletão de novilho na brasa regado com um molho que junta coentros, azeite, vinagre e alho. Ou a piza fina com cogumelos pequenos e cheios de sabor com molho de trufa preta. Ou ainda bacalhau envolvido em massa de piza depois de frito com uma fatia de salpicão, ou moqueca de camarão com arroz basmati. Nas sobremesas, há folhado de ovos-moles e tiramisú com gemas cozidas com vinho do porto. Luís Américo, do Cantina 32 e Puro 4050, no Porto, é o chef executivo. Fábio Ribeiro, da Casa da Calçada de Amarante, o chef operacional. Nas boas-vindas, está Cláudia Sousa, «a alma da casa», como lhe chama Américo Pessoa.

O edifício tem muita história. Data de 1870 e funcionou como matadouro municipal durante anos. O proprietário decorou-o de forma «pitoresca e vintage.» Decoração com detalhes. As tábuas de madeira das mesas estiveram mais de 200 anos emparedadas num prédio da cidade. Os projetores pertenceram ao Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, e são da década de 1920. A louça de serviço é da Costa Nova, marca da região. O gradeamento das escadas é da época da Arte Nova e numa parede está um remo de moliceiro. «A simplicidade tem uma história para contar», refere Américo Pessoa. Várias, aliás.

 

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