É uma rua longa: vai da Praça da República até perto do hotel Axis Viana, sendo interrompida, a certo ponto, pela linha de comboio – para percorrê-la na totalidade, é preciso usar uma passagem inferior. Vale a pena: a Rua da Bandeira, aberta no século XVI, encerra muitas histórias, e a primeira delas está ligada à origem do nome. Em tempos, prolongava-se ainda mais, até ao ribeiro de S. Vicente, que ficava junto a uma capela homónima; aí estaria um mastro com uma bandeira a alertar para a proximidade de uma gafaria, antigo hospital onde estavam os leprosos, afastados da cidade por se temer o contágio, explica Miguel Costa, arqueólogo da Câmara Municipal.
A rua é marcada por solares e palacetes – como o Palacete Abrunhosa, com arquitetura de ferro e belas claraboias, que acolhe hoje a Segurança Social, e em cujos exteriores se passeia o gato NISS (número de identificação da Segurança Social). Convém andar de cabeça levantada, para apreciar brasões, azulejos e outros pormenores. Claro que nem só de história e arquitetura se faz a caminhada – pelo meio, há lojas de criações contemporâneas, música, flores e uma pastelaria que faz dos jesuítas, hoje, a sua bandeira.
Longitude : -8.8278143
Longitude : -8.826918999999975
Longitude : -8.827004742327858
Longitude : -8.826576499999987
Longitude : -8.825446000000056
Longitude : -8.825574599999982
Longitude : -8.823289526983672
Leia também:
Viana do Castelo: design e vinhos na antiga loja dos avós
Viana do Castelo: uma joia entre o mar e a montanha
Há uma nova cafetaria-mercearia em Viana do Castelo