Chegou a acolher a Feira da Ladra, após o terremoto de 1755, e está intimamente associada à época áurea do teatro de revista e do burlesco, pela proximidade ao Parque Mayer e ao antigo Maxime. Nos dias que correm, a Praça da Alegria está mais alegre e ganhou um novo fôlego, entretanto perdido. O tranquilo largo situado entre a Avenida da Liberdade e o Príncipe Real está de cara lavada, depois da renovação de que foi algo, há dois anos, e que lhe adicionou um novo quiosque e um parque infantil.
A par desta revitalização, a Praça da Alegria tem recebido novos inquilinos nos últimos tempos, quer se trate de novidades no alojamento de luxo ou em cozinhas variadas – angolana e italiana, por exemplo. O futuro também se mostra risonho para a Praça da Alegria, que integra o programa municipal Uma Praça em Cada Bairro.
Na prática, a autarquia anunciou que irá alargar os passeios e terminar a requalificação do jardim ao estilo romântico que se encontra na praça. O Jardim Alfredo Keil, em homenagem ao músico e poeta que aqui está representado em forma de busto, será reforçado com algumas plantas exóticas, como dragoeiros e castanheiros-da-Índia. Sombras necessárias em dias de calor, para quem ali passeia ou para para sentar e almoçar, ao som dos pardais que por ali andam.
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