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A moda de dar novo uso à roupa dos famosos

A cantora Mayra Andrade tem peças suas à venda na plataforma online Slow Closet. (Fotografia: DR)

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Benedita Pereira, Iva Lamarão e Leonor Poeiras são só algumas das caras bem conhecidas do público televisivo que já puseram parte do seu roupeiro à venda. São peças em bom estado, com pouco ou nenhum uso e preços mais reduzidos, por norma disponibilizadas em plataformas digitais de moda em segunda mão.

Uma das plataformas mais recentes é a ECOA Circular (ler caixa), que vende os “armários circulares” de personalidades tão distintas como a humorista Beatriz Gosta, o organizador do evento Revenge of the 90’s Miguel Galão ou a criadora de conteúdos e enfermeira Sara Diniz, apologista do slow living e da sustentabilidade.

A humorista Beatriz Gosta.
(Fotografia: Igor Martins/GI)

Outra plataforma portuguesa com armários de famosos à venda é a Slow Closet, criada por Teresa e Rita Horgan, irmãs gémeas adeptas da reutilização e da organização. Aqui, encontra-se roupa e acessórios da cantora Mayra Andrade e das atrizes Rita Pereira, Dânia Neto e Jessica Athayde, para diversas ocasiões.

Também a Micolet, projeto de “moda seminova com garantia” que permite a busca por marca – da Tous à Bimba y Lola, passando pela Levi’s -, vende peças de rostos conhecidos do grande público. É o caso de Fanny Rodrigues, celebrizada pela participação em reality shows, ou da atriz Vera Kolodzig. CF

A atriz Vera Kolodzig.
(Fotografia: Jorge Amaral/GI)


A história de Aline Gimenez, da ECOA Circular

Lançada em dezembro, é uma das mais recentes plataformas de compra e venda de peças usadas, para homem, mulher e criança. Contudo, a ideia começou a formar-se, em 2015, na cabeça de Aline Gimenez, depois de ter chegado a Portugal. Como adepta do consumo consciente e compradora de usados, hábito adquirido quando viveu na Nova Zelândia, em 2010, e nutrido, posteriormente, no Brasil, através do site Enjoei, a paulista sentiu que faltava por cá um mercado digital focado na moda. Sentimento que viu reforçado quando nasceu o primeiro filho, e se apercebeu das poucas opções que tinha para lhe comprar roupa usada. E assim começou a desenhar a ECOA Circular, que, além de ter como objetivo “contribuir para a promoção da moda circular e do consumo consciente”, também quer fomentar “as reflexões e discussões em torno da adoção de práticas mais sustentáveis de vida”. ALS

Aline Gimenez.
(Fotografia: DR)

 

Este artigo foi publicado originalmente na edição 310 da Evasões, a 5 de março de 2021. Foi atualizado a 10 de março, porque, ao contrário do que se pode ler na legenda, Aline Gimenez não fundou o site brasileiro Enjoei, mas sim a plataforma portuguesa de compra e venda de roupa em segunda mão ECOA Circular. Pelo erro, pedimos desculpa aos visados e aos leitores.