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10 ideias para fazer no dia extra de fevereiro

Fazer rafting no rio Minho é uma das sugestões de atividades para o dia extra do ano. (Fotografia: Artur Machado/GI)

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1 | Fazer um escape game
Desafiantes e exigentes, os jogos de fuga são um passatempo diferente para famílias e amigos adeptos de enigmas e quebra-cabeças. Juntar um grupo de pessoas e jogar em equipa são os únicos requisitos para fazer um escape game (em português, jogo de fuga). O objetivo é sair da sala onde tudo se desenrola antes de o relógio chegar aos 60 minutos. Para tal, o grupo deve resolver em conjunto uma série de enigmas e quebra-cabeças que vão, eventualmente, levar à desejada “fuga”. De norte a sul do país há dezenas salas que abordam diferentes temáticas – umas aludem ao imaginários dos zombies e dos extraterrestres, outras remetem para séries ou filmes -, adaptadas a várias idades e tamanho do grupo. A Lisbon Escape Game, em Lisboa, e a Porto Exit Games, no Porto, foram pioneiras, abrindo caminho para as mais de 30 empresas portuguesas que existem hoje. ALS

(Fotografia: Adelino Meireles/GI)

Lisbon Escape Game
Rua da Padaria, 25, 2º andar
Web: lisbonescapegame.com

Porto Exit Games
Praça Guilherme Gomes Fernandes, 53, 1ª andar frente
Web: portoexitgames.com

 

2 | Saltar de paraquedas
Enfrentar o medo e saltar a 4000 metros de altitude é uma experiência que oferece vistas impressionantes e a sensação de se estar a voar. É uma das mais intensas atividades radicais, mas para quem a faz, a vontade é de repetir, quem o diz é Hugo Sousa, paraquedista na Skydive Maia. Ali e na Skydive Viseu, os saltos de paraquedas fazem-se de manhã e à tarde, sete dias por semana, consoante a meteorologia. Depois de chegados ao aeródromo, os passageiros recebem um briefing, mas a aventura só começa com uma viagem de avião panorâmica. Após 20 minutos de voo é hora de saltar, a 4000 metros de altura. Os primeiros 40 segundos são em queda-livre e depois de o paraquedas se abrir seguem-se mais 6/7 minutos até os pés tocarem o chão. Enquanto se desce, sugere-se aproveitar a paisagem, composta pela malha urbana e o oceano, caso se salte na Maia, ou das serras da Estrela, de Montemuro e do Caramulo, se o salto for feito em Viseu. No fim, há fotografias e vídeos para mais tarde recordar o momento. ALS

(Fotografia: João Manuel Ribeiro/GI)

Skydive Maia
Aeródromo Vilar de Luz, Maia
Web: skydive-maia.com
Preço: 149,99 euros (preço promocional em vigor até ao fim do mês)
Requer marcação com 48 horas de antecedência

Skydive Viseu
Avenida Aeródromo Municipal, Viseu
Web: skydive-viseu.com
Preço: 149,99 euros (preço promocional em vigor até ao fim do mês)
Requer marcação com 48 horas de antecedência

 

3 | Ouvir cante alentejano numa aldeia e visitar minas

(Fotografia: Leonardo Negrão/GI)

A hora e meia de Lisboa, ouve-se cante alentejano ao vivo entre pratos tradicionais da cozinha regional, ao lado de uma mina que pode e deve ser visitada. Momentos musicais espontâneos e gratuitos. É assim quase todos os dias, assim que se ouve o cante alentejano, vindo de uma mesa ao canto do restaurante, onde costuma estar um grupo de habitantes da zona. Embalado pelo cante, vai-se escolhendo as propostas de cozinha tradicional alentejana do Armazém Central, situado na Aldeia Mineira do Lousal, entre Grândola e Santiago do Cacém. Sopa do mineiro, pataniscas de cação com arroz de feijão e porco preto com migas são alguns dos clássicos que saem da cozinha de Fernanda Calado, em doses generosas. A poucos metros dali, coloca-se o capacete na cabeça e visita-se a antiga mina onde se extraía pirite no século XX. NC

Armazém Central
Largo de Santa Bárbara, Azinheira dos Barros, Lousal
Tel.: 269508400
Web.: armazemcentral.net
Das 11h30 às 15h00 e das 19h30 às 00h00. Encerra à segunda.
Preço médio: 18 euros

Aldeia Mineira do Lousal
Avenida Frédéric Velge (Lousal)
Tel.: 269750520
Web.: lousal.cienciaviva.pt
Das 10h00 às 18h00. Encerra segunda.
Preço: visita à mina desde 5,50 euros.

 

4 | Fazer o seu próprio vinho, numa adega alentejana
Durante um dia, qualquer um pode tornar-se enólogo e fazer o seu próprio vinho, levando o resultado para casa. São quase 30 anos de produção, num negócio familiar que colocou Estremoz no mapa vínico. A experiência arrecadada passa-se, hoje em dia, para quem visita a adega da Vila Santa, a quinta que é sede da João Portugal Ramos Vinhos. “Fomos uma das primeiras adegas onde as pessoas podiam ir fazer o seu próprio vinho”, explica Filipa Portugal Ramos, filha do dono. Ser enólogo por um dia é uma das atividades ligadas ao enoturismo, aprendendo-se sobre a variedade de castas e fazendo o seu próprio blend. No final, cada um leva para casa o seu vinho, numa garrafa de 375 ml. NC

(Fotografia: DR)

João Portugal Ramos Vinhos
Vila Santa, Estrada Nacional, 4 (Estremoz)
Tel.: 268339910
Web: jportugalramos.com
Das 09h30 às 18h30. Encerra domingo.
Preço: Atividade Ser Enólogo Por Um Dia a 45 euros por pessoa.

 

5 | Visitar o Portugal dos Pequenitos
O mais antigo parque temático do país continua a atrair crianças e adultos. Com as suas representações de casas regionais e monumentos em escala reduzida, foi idealizado pelo professor e cirurgião Bissaya Barreto e projetado pelo arquiteto Cassiano Branco. Desde 1940 que se destina às crianças, mas os adultos não lhe ficam indiferentes. É curioso ver o entusiasmo dos miúdos a entrar nas casinhas e recordar o tempo em que também se cabia nelas e tudo parecia enorme. Ao fim de semana, há oficinas, além de visitas guiadas por marcação. CF

Portugal dos Pequenitos
Rua Doutor José Gardete Martins, 6, Monfortinho
Tel.: 239801170
Web: portugaldospequenitos.pt
Preço: bilhetes desde 6,5 euros (grátis para crianças até 2 anos); visitas guiadas desde 1,75 euros, das 10h às 17h (a partir de 1 de março, até às 19h). Não encerra.

 

6 | Ver as gravuras rupestres do Vale do Côa
Para lá das encostas em socalcos do Douro Vinhateiro abre-se outro Património Mundial para descobrir, a arte rupestre do Vale do Côa. Mais de 80 sítios com arte rupestre e 1200 rochas gravadas ao longo de 20 quilómetros, fazem do Parque Arqueológico de Foz Côa o maior conjunto mundial de arte paleolítica ao ar livre. Razão mais que suficiente para o conhecer. Um bom ponto de partida é o Museu do Côa, mas para verdadeiramente apreciar as gravuras é aconselhável fazer uma visita in situ, orientada por um dos guias do parque, que ajudam a identificar e descodificar as figuras. O núcleo da Penascosa, onde está a primeira rocha descoberta, em 1991/92, e também a última, encontrada em 2018, é um dos locais de paragem. O que à primeira vista pode parecer um emaranhado de traços no xisto, a um segundo olhar, mais atento e aguçado, já toma várias formas – cavalos e auroques (uma espécie já extinta de bovídeo), na sua maioria -, gravadas pelos povos primitivos do Vale do Côa há milhares de anos. AC

(Fotografia: Artur Machado/GI)

Museu do Côa
Rua do museu, Vila Nova de Foz Côa
Tel.: 279768260
Web: arte-coa.pt
Visitas aos núcleos de arte rupestre a partir de 15 euros

 

7 | Fazer rafting no Rio Minho e comer lampreia em Melgaço
A vila raiana de Melgaço é uma das capitais ibéricas do rafting, mas das águas agitadas do Rio Minho também se tiram outros proveitos, como a lampreia. A abundância de água no Rio Minho faz com que este seja um lugar privilegiado para a prática de rafting durante todo o ano. Por esse motivo, Melgaço é considerada uma das capitais ibéricas desse desporto radical. Mas não é só a adrenalina de descer aquelas águas bravas – mais agitadas ao embater nas pesqueiras – que faz a experiência. Ao sabor da corrente vai-se conhecendo o rio por dentro, acompanhado de perto por garças, patos, lontras, e o comboio, que de vez em vez passa do lado galego, ladeiro à margem. As descidas, organizadas por várias empresas no concelho, entre elas a Melgaço Radical, começam normalmente na barragem da Frieira, no município galego de Crecente. No final do percurso, para recuperar energias, há que aproveitar outro recurso daquele rio, a lampreia, que até 15 de abril tem lugar de destaque à mesa de 11 restaurantes do concelho. O Brandeiro é um deles, que aposta em propostas tradicionais, como o arroz de lampreia ou a lampreia à bordalesa. AC

(Fotografia: Artur Machado/GI)

Melgaço Radical
Web: melgacoradical.com
A partir de 30 euros por participante

O Brandeiro
Branda da Aveleira, Gave, Melgaço
Tel.: 933894259
Das 10h às 18h. Encerra à segunda.
Preço médio: 18 euros

 

8 | Fazer a Rota Porto Liberal
Já começaram as celebrações dos 200 anos da Revolução Liberal do Porto. Na madrugada de dia 24 de agosto de 1820, os militares saíram à rua para acabar com o regime absolutista. Em pouco tempo, todo o país tinha aderido à revolução. Na Casa do Infante, foi recentemente inaugurada a exposição “1820. Revolução Liberal do Porto”, onde se aborda o primeiro ano do processo que acabou por dar origem ao regime constitucional. Daqui, pode partir-se à descoberta da Rota Liberal, que engloba locais essenciais no processo revolucionário e na guerra civil que se seguiu alguns anos depois. A Biblioteca Municipal, o Museu Militar, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Quartel de Santo Ovídio e a Igreja da Lapa são alguns dos espaços a visitar. O percurso pode ser consultado em rotaportoliberal.pt. LM

(Fotografia: GI)

1820. Revolução Liberal do Porto
Casa do Infante
Rua da Alfândega, 9 (Ribeira)
Das 10h às 17h30. Encerra segunda-feira e feriados.
Grátis

 

9 | Caminhar de Valongo até Couce
Pode-se ir a pé do centro de Valongo à aldeia de Couce, um povoado rural aconchegado pela serra de Pias, no vale do rio Ferreira, e classificado como Aldeia de Portugal. Na verdade, esta aldeia de casas de xisto fica bem perto da cidade e é bem prazenteira a caminhada até lá, pelo corredor ecológico sinalizado que tem início no Parque da Juventude, situado junto à saída da A4, em Valongo. Pode-se começar aí a caminhada ou partir do Parque da Cidade, entrando mais diretamente no caminho de plena verdura. Com o rio Ferreira a fazer ao lado o seu caminho até ao rio Sousa, passa-se por uma ponte suspensa, pode-se descer até à margens ou escalar algumas rochas. O percurso pode demorar quatro horas e, na volta, pode-se regressar ao centro de Valongo para almoçar ou lanchar. Ali mesmo, em dois passos, encontra confeitarias como a Aguiar, a bem reputada francesinha do Barril, o restaurante Jardim ou ainda a Casa das Bifanas. DM

Corredor Ecológico de Valongo
Início: Parque da Juventude (saída da A4), Valongo
9km, grau de dificuldade baixo/médio
Folheto para baixar em walkingportugal.pt

 

10 | Visitar a Lisboa subterrânea
Do teatro romano às galerias de abastecimento de água, motivos não faltam para descobrir a cidade “escondida”. Durante séculos, o teatro romano de Lisboa construído na época do Imperador Augusto esteve soterrado aos pés da cidade. Só em 1798, durante a reconstrução pós-terramoto, é que se descobriram parte das bancadas, orquestra, boca de cena e palco que hoje se visitam neste núcleo do Museu de Lisboa. O percurso passa também por uma exposição e um campo arqueológico e é uma excelente maneira de descobrir a antiga Lisboa romana. Já nas Amoreiras, pode-se compreender o sistema de água que abastecia a cidade visitando, com marcação, a Galeria do Loreto, ligada ao Reservatório da Mãe D’Água das Amoreiras que integrava o sistema do Aqueduto das Águas Livres. AR

(Fotografia: José Frade/DR)

Museu de Lisboa – Teatro Romano
Rua de São Mamede, 3A (Castelo)
Tel.: 215818530
Web: museudelisboa.pt
Das 10h às 18h. Encerra à segunda. Visitas orientadas todos os dias às 11h30 e às 15h30.
Preço: 3 euros

Galeria do Loreto
Praça das Amoreiras 10 (Amoreiras)
Tel.: 218100215
Web: www.epal.pt
Sexta, às 15h e no primeiro e último sábado de cada mês, às 11h.
Preço: 4 euros (percurso parcial com audio-guia); 6 euros (percurso total)