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Vem aí o concerto de encerramento dos 20 anos da Expo’98

O concerto será realizado no antigo Pavilhão Atlântico, hoje Altice Arena. Veja nesta fotogaleria o que ficou da Expo'98. (Fotografia: Paulo Spranger/GI)
Veja nesta fotogaleria o que restou e o que foi convertido da Expo'98. (Fotografia: Fernando Marques)
O QUE RESTOU 1. Oceanário de Lisboa É um dos mais emblemáticos símbolos da Expo'98 e chamava-se Pavilhão dos Oceanos. Tem 8000 criaturas marinhas, 7 milhões de litros de água salgada (5 milhões deles no aquário central) e quatro habitats marinhos na exposição permanente e que pouco mudou nestes 20 anos. Já as exposições temporárias foram dezenas e neste momento é possível ver «Florestas Submersas», de Takashi Amano. Esplanada D. Carlos I Das 10h00 às 20h00 (última entrada às 19h00) Preços: Dos 13 aos 64 anos são 15 euros para a exposição permanente e 18 euros para a exposição permanente + exposição temporária. (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
2. Altice Arena Era o Pavilhão da Utopia. Durante a exposição foi palco do espetáculo multimédia «Oceanos e Utopias», uma viagem alucinante desde a origem do Universo até à atualidade. Depois mudou de nome para Pavilhão Atlântico e tornou-se na mais importante sala de espetáculos do país, onde os mais conhecidos artistas nacionais e internacionais atuam. Ariana Grande, Iron Maiden, Shakira, Jennifer Lopez, Lady Gaga, Rihanna, Guns N' Roses, Madonna, Adele, One Direction, Scorpions, Muse e Justin Bieber são alguns dos que atuaram no Altice Arena e esgotaram a sua capacidade: 20 mil espectadores. Foi o palco da Eurovisão realizada na semana passada. Rossio dos Olivais Web: arena.altice.pt (Foografia: Filipe Amorim/GI)
3. Gare do Oriente Com o inconfundível traço do arquiteto Santiago Calatrava, esta estação intermodal foi uma das mais importantes heranças da Expo'98. Comboios, metro, autocarros e táxis fazem desta gare porta de entrada e saída do Parque das Nações, com ligação ao resto da cidade e ao resto do país. (Fotografia: Leonardo Negrão/GI)
4. Ponte Vasco da Gama É a maior ponte da Europa e a sua inauguração, em março de 1998, ficou marcada com a maior feijoada do mundo, que teve direito a entrada no livro Guiness dos recordes. O seu nome homenageia a chegada de Vasco da Gama, por via marítima, à Índia, um acontecimento que simbolizou uma “ponte” de trocas comerciais e entre duas culturas. (Fotografia: AP/Armando Franca)
5. Telecabine O teleférico do Parque das Nações, entre a zona da Torre Vasco da Gama e a zona do Oceanário, permite uma vista panorâmica de todo este bairro e do rio Tejo. É a melhor forma para ficar com uma ideia desta zona de Lisboa e é perfeito para os amantes de fotografia. Passeio das Tágides Das 11h00 às 18h00. Não encerra. Preço: Adultos 3,95 euros (só ida), 5,90 euros (ida e volta) (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
6. FIL Aqui estava a grande maioria dos pavilhões dos países que participaram na Expo'98, na então chamada Zona Internacional Norte. A estrutura é a mesma e a função manteve-se: edifício dedicado às grandes exposições feitas em Lisboa. Tem 100 mil metros quadrados divididos em quatro partes. É aqui que têm lugar a BTL, Lisboa Moto Show, FIA, Lisboa Games Week, entre muitos outros eventos. Rua do Bojador Tel.: 218921500 Web: fil.pt (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
8. Teatro Camões Foi uma das salas de espetáculo durante a Expo'98 e é da autoria dos arquitetos Manuel Salgado e Marino Fei. O teatro foi palco dos espetáculos que os países participantes promoveram em celebrações específicas ou assinalando os respetivos dias nacionais. Desde 2002 que o Teatro Camões é o espaço/ residência da Companhia Nacional de Bailado. Passeio do Neptuno Tel.: 218923470 Web: cnb.pt/teatro-camoes (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
9. Marina A Marina Parque das Nações coloca ao dispor dos seus clientes 400 postos de amarração. Depois da Expo'98 esteve oito anos fechada e ainda hoje só o lado sul está em funcionamento. O edifício Nau tem funcionado a meio gás, mas durante a Expo tinha vários restaurantes e aí esteve instalado o bar açoriano Peter’s Café Sport (que depois do evento passou para a zona norte, tendo entretanto fechado definitivamente há alguns meses). (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
10. Jardins É outra das grandes marcas que a Exposição Mundial deixou neste novo bairro da cidade. Os espaços verdes correspondem a cerca de 1/3 do Parque das Nações, incluindo os novos bairros a norte e a sul do antigo recinto. A Alameda dos Oceanos cheia de árvores e os seus vulcões de água fez algumas as imagens emblemáticas da Expo. Mas os Jardins de Água e os Jardins Garcia d’Orta, com árvores e arbustos vindos dos destinos longínquos onde os portugueses chegaram, são espaços públicos que ainda hoje servem lisboetas e visitantes. (Fotografia: Filipe Amorim/GI)
O QUE FOI CONVERTIDO 1. Torre Vasco da Gama A torre original, construída em 1998, está lá. A grande sala circular no topo, que foi restaurante de luxo, também. E a grande bandeira portuguesa continua hasteada naquele que é o mais alto edifício de Portugal: 145 metros. Na sua base albergou o Pavilhão da União Europeia. Entretanto a torre aumentou para dentro do rio e, em 2012, passou a ser também um hotel, o Myriad by Sana, de 5 estrelas. Tem 22 pisos e todos os quartos têm vista para o rio e para o Parque das Nações.
2. Pavilhão de Portugal É um dos edifícios-ícone da Expo'98 e tem a assinatura do arquiteto Álvaro Siza Vieira, sendo famosa a sua grande pala de betão pré-esforçado, que causou grande espanto na época. Lá dentro havia uma exposição e a sua atração principal era o filme «A Viagem - Mitos, Sonhos e Realidades», que relatava as descobertas e conquistas portuguesas e a chegada, em 1543, ao Japão, em que a certa altura os biombos de Namban serviam de cenário aos atores e figurantes históricos. E o espectador assistia a esse encontro em que os dois povos se encontraram pela primeira vez. Depois da Exposição Mundial o edifício ficou quase ao abandono, tendo até sofrido alguma degradação, até que em 2015 foi entregue à Universidade de Lisboa e deverá ser convertido num Centro de Congressos. Entretanto, por baixo da pala, têm sido feitos vários eventos de marcas e até já serviu de expositor de automóveis. (Fotografia: Tiago Petinga/Lusa)
3. Pavilhão do Conhecimento – Centro de Ciência Viva Durante a Expo funcionou como Pavilhão do Conhecimento dos Mares e foi projetado pelo arquiteto Carrilho da Graça. Lá dentro, podia ver-se a relação da humanidade com os Oceanos ao longo dos tempos. Havia um mostruário com hologramas-miniatura, modelos de barcos e submarinos e ainda um modelo em tamanho real de um submarino idealizado por Leonardo da Vinci. Depois da Expo'98 transformou-se num dos mais populares museus de Lisboa por usar a interatividade para explicar aspetos do mundo da Física, da Matemática e da Tecnologia. Além disso, acolhe exposições, ateliês, conferências, atividades de tempos livres. Das 10h00 às 18h00; sábados, domingos e feriados até às 19h00. Preços: 9 euros (adultos), 6 euros (entre 3 e 11 anos e maiores de 65), 7 euros (entre os 12 e os 17 anos), grátis até aos 2 anos. (Fotografia: Filipe Amorim/GI)
4. Casino Lisboa Era o Pavilhão do Futuro e a sua exposição debruçava-se precisamente sobre o futuro dos oceanos, onde existia um filme em 3D projetado de início. A visita terminava com uma descida ao fundo dos oceanos, simbolizado por uma passadeira em espiral, com ilustrações do desenvolvimento do planeta. O edifício ficou abandonado alguns anos até que a sua estrutura foi em parte aproveitada para a construção do Casino Lisboa, que abriu em 2006 e manteve o espírito futurista, sendo hoje um local de jogo, mas também de concertos, tentando atrair um público mais jovem. Das 15h00 às 03h00; sexta e sábado das 16h00 às 04h00. Não encerra. (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)
5. Centro Vasco da Gama O edifício era todo ele verde marinho e tinha uns grandes blocos de madeira que saíam em direção ao céu. Era a entrada principal do recinto da Expo'98 e chamava-se Porta do Sol. Era dentro da estrutura que estavam os torniquetes para passar os bilhetes. Foi projetado por Daciano Costa e tinha um posto médico e um Espaço Criança, além de algumas lojas. Após o encerramento da Exposição Mundial, entrou em obras para a instalação do centro comercial que hoje existe e que foi inaugurado em abril de 1999. Mais tarde, iniciaram-se as construção das torres São Gabriel, em 2000, e São Rafael, em 2004. É um dos shoppings mais populares da cidade. Das 09h00 às 00h00. Não encerra. (Fotografia: Natacha Cardoso/GI)
6. SportTV Era o edifício do Centro de Comunicação Social e dava apoio aos jornalistas dos media nacionais e estrangeiros. Depois passou a ser a sede da SportTV, onde são produzidos 13 canais de desporto, 12 por subscrição e um gratuito nas operadoras de cabo. (Fotografia: Nuno Pinto Fernandes/GI)

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O concerto “Venham mais 20”, no Altice Arena, encerra as comemorações do vigésimo aniversário da Expo’98, um dos eventos mais marcantes de Lisboa, responsável pelas muitas mudanças nas arquiteturas e nas mentalidades. Para este concerto, inspirado nessas mudanças e nessas novas realidades, a Orquestra Metropolitana recupera duas obras que testemunharam, também elas, um confronto com novas realidades: Sinfonia Do Novo Mundo, de Antonín Dvorák, e Rhapsody in Blue, de George Gershwin.

A pensar no futuro, a receita deste espetáculo reverte para a Associação dos Bombeiros de Cabo Ruivo, Nu Txiga – Associação Intercultural de Solidariedade Social e Secretariado Diocesano de Lisboa da Obra Nacional da Pastoral dos Ciganos.

O concerto realiza-se às 19h00 de 30 de setembro e custa 5 euros. Neste evento será inaugurada uma obra do artista plástico Rui Sousa, que passa a estar presente no deambulatório do Altice Arena e que representa aqueles que passaram pela maior sala do país nestes 20 anos.

 

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