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Ratazanas e morcegos. Os mitos nos 300 anos do Palácio de Mafra

Percorra a fotogaleria para ver alguns dos mitos e também curiosidades sobre o Palácio de Mafra, que comemora esta sexta-feira o 300.º aniversário do início da sua construção.
1. As ratazanas e os morcegos da biblioteca As gigantes ratazanas do convento de Mafra sempre foram um mito, ao contrário dos morcegos, que vivem entre as prateleiras da biblioteca. Existem colónias pequenas que se alimentam dos insetos que comem as páginas de livros.
2. O real quarto do rei Na verdade, os reis D. João V e VI nunca dormiram no quarto assinalado no Palácio de Mafra. O Quarto do Rei estava na divisão anterior, mais pequena, mas uma das antigas intervenções do Palácio acabou por ditar que a atual sala fosse redecorada com o mobiliário do monarca.
3. A renovada sala do trono A sala do trono foi recentemente renovada e reabriu ao público na semana passada. Era aqui que qualquer podia ter uma audiência com o rei, algo que surpreendia os seus pares europeus.
4. O corredor que ligava os aposentos da rainha e do rei Duzentos e trinta e dois metros é a distância do longo corredor que liga o torreão do rei (norte) até ao da rainha (sul), nos dois extremos do palácio.
5. Os príncipes de patins na biblioteca Foi na biblioteca do Palácio de Mafra que D. Miguel e o futuro D. Pedro IV aprenderam a andar de patins em pequenos, segundo uma das guias do monumento. Nesta divisão encontram-se cerca de 36 mil obras, em grego, latim, francês e holandês. «Inglês muito pouco».
6. Última noite do rei antes da implantação da república Foi no Palácio de Mafra que o rei D. Manuel II passou a sua última noite enquanto monarca, na véspera da implantação da república a 5 de outubro de 1910. Dormiu no torreão da rainha, no antigo quarto da sua mãe, a rainha D. Amélia, antes de partir para o exílio.
7. As cozinhas do palácio A única cozinha que se pode visitar no Palácio é a da enfermaria, onde se encontravam os doentes e os frades-enfermeiros. Na realidade, o rei e a rainha tinham também as suas próprias cozinhas, uma na ala norte do monarca e outra na ala sul da rainha. Conta a guia que a primeira se encontra descaracterizada, mas que a da rainha poderá, um dia, vir a ser visitável. Existia ainda uma cozinha do convento, utilizada atualmente pela Escola das Armas.
8. A enfermaria Era nesta divisão da enfermaria que se encontravam os doentes graves. Todos os dias tinham direito a ser vistos por um médico, que deixava a lista das prescrições à sua cabeceira.
9. A construção da basílica A basílica, no centro, ainda estava incompleta quando, em 1730, o rei quis a sua sagração. Tiveram de se colocar panos brancos no lugar do teto», explica a técnica de apoio Isabel Yglesias.
10. Os seis órgãos únicos da basílica Por terem sido construídos para tocarem em conjunto, os órgãos da basílica são considerados uma raridade. Esta sexta, dia 17, irão tocar num concerto gratuito, a propósito dos 300 anos do Palácio de Mafra.

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A 17 de novembro de 1717 colocava-se a primeira pedra da basílica de Mafra, por ordem do rei D. João V, que havia prometido construir um convento franciscano caso D. Maria Ana de Áustria lhe desse um herdeiro. Assim foi e o rei havia de cumprir com um monumento a grande escola. O que começou por ser um convento destinado a 13 franciscanos acabou por se transformar numa obra completa, capaz de acolher 300 frades e um palácio.

O tricentenário é esta sexta, dia 17, comemorado com uma exposição sobre a construção do palácio – Do tratado à obra – e com um concerto de entrada livre na basílica, que acontece à noite. Nada como aproveitar o aniversário para descobrir algumas das características e curiosidades do Palácio de Mafra.

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Morada
Terreiro D. João V
Telefone
261817550
Horário
Das 09h30 às 17h30. Encerra terça.
Custo
(€) 6 euros. Gratuito


GPS
Latitude : 38.9369587
Longitude : -9.32592969999996

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