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O turismo rural limiano rodeado de vinhas e com o mar ao longe

Percorra a fotogaleria para conhecer o hotel Paço de Calheiros, em Ponte de Lima. Na fotografia: a piscina. (Fotografias de Pedro Granadeiro/GI)
Francisco Calheiros herdou o Paço dos pais.
A casa tem seis apartamentos criados nas antigas cavalariças.
O palacete é de finais do século XVII.
Há salas e saletas com quadros de antepassados, espadas e tapeçarias.
A cozinha do palacete é toda em granito, com um forno a lenha embutido e lareira de pedra.
O hotel está rodeado de vinhas.
Dali avista-se a vila, as montanhas e uma fitinha de mar.
A piscina, com spa, é um dos ex-líbris do Paço de Calheiros.
O proprietário considera a paisagem de Ponte de Lima «uma das mais lindas de Portugal».
O Paço de Calheiros comunga com a natureza.

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Diz-nos Francisco de Calheiros que o paço, herdado dos pais, chegou a passar muitos anos degradado, mas custa a acreditar. Caminhando pelos corredores do palacete de finais do século XVII, está tudo impecável. Passamos por salas e saletas com quadros de antepassados, espadas e tapeçarias, móveis maciços que guardam louças, livros e pratarias, até chegar à magnífica cozinha de granito. Com Francisco adiante a contar histórias de tios e avós, guiando-nos por detalhes e graças, é como ter uma novela de época só para nós.

Acresce ser este nosso guia também um conde – Conde de Calheiros – embora prefira falar mais da casa que agora acolhe hóspedes em seis apartamentos criados nas antigas cavalariças, mais uma cottage e onze quartos na casa. Ou a contar como deu novo fôlego à quinta laboriosa, que está a lançar os primeiros vinhos em nome próprio.

Tudo no Paço tem uma função e não há nada só para inglês ver. Naquela cozinha de granito, forno a lenha embutido e lareira de pedra, tudo trabalha diariamente, incluído a chaminé para a qual fumegam potes de ferro, fumando pendentes chouriças. Quando espreitamos para a velhinha mó onde ainda se faz farinha milha, quase estamos a contar com ela.

Do que não estamos à espera – depois de escalar ao longo de muros floridos, através da constante música da água a correr, ora bailando suavemente em tanques de pedra com carantões míticos, ora jorrando de fontes, ora em regatos que se distribuem como um sistema sanguíneo – é da piscina e do pequeno spa com uma vista arrebatadora. Dali vê-se o vale do Lima, a vila, as montanhas a poente, e em alguns dias, como descreveu o escritor limiano Conde D´Aurora, “uma fitinha prateada que é o mar”.

Francisco gosta de sentar-se no pequeno jardim à sombra de onde se vê o rio Lima e as vinhas, lugar predilecto de outros patriarcas. «Esta é uma das paisagens mais lindas de Portugal, com este matizado de verdes». Cabe-nos apenas concordar e apreciar também.

 

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