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Até ao fim do mês as visitas ao Quartel do Carmo são gratuitas

Percorra a fotogaleria para saber o que vai poder ver durante a visita.
Estátua de D. Nuno Álvares Pereira Quatro anos depois de se tornar um herói na Batalha de Aljubarrota, D. Nuno Álvares Pereira ordenava o início da construção de um convento carmelita. Chegou a estar aí sepultado, mas o terramoto de 1755 deixou a Igreja do Carmo em ruínas. É na antiga parte conventual que hoje está instalado o quartel, sede do Comando-Geral da GNR.
Gabinete do Comandante Geral É um dos locais mais antecipados desta visita, pois foi no Gabinete do Comandante Geral que se deram as negociações entre Salgueiro Maia e Marcelo Caetano, após um longo compasso de espera. Era o fim da ditadura.
Salão Nobre Nas paredes da sala também conhecida por General Afonso Botelho estão retratos de todos os Comandantes da GNR desde 1801, altura em que a atual Guarda Nacional Republicana dava ainda pelo nome de Guarda Real de Polícia.
Varanda do Quartel do Carmo Uma vista panorâmica para a baixa lisboeta é uma das vantagens de subir à varanda do Quartel do Carmo. Desde aí avista-se o Castelo de São Jorge ao fundo, o Tejo e, mais perto, a praça do Rossio, o Elevador de Santa Justa e, mesmo por baixo, a esplanada do Topo Chiado.

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A história do Quartel do Carmo, onde Marcelo Caetano foi forçado a negociar o fim do Antigo Regime, vai muito mais além do 25 de Abril. As origens do edifício que a Guarda Nacional Republicana ocupa, há mais de 100 anos, são bem mais antigas. Incluem não só um capítulo sobre as origens da GNR, quando foi criada a Guarda Real da Polícia, ainda em período monárquico, como séculos como convento carmelita.

Estas e outras histórias, que fazem parte da história de Portugal, são contadas no Museu da GNR (gratuito até junho),e, até 27 de maio, através das visitas inéditas ao interior do quartel, a propósito do 106.º aniversário da Guarda Nacional Republicana. Fica-se a saber por exemplo que a fundação do edifício, ainda como convento, se deveu a Nuno Álvares Pereira, que ali viveu os últimos dez anos de vida, e aqui morreu. A igreja anexa ao convento ruiu no terramoto de 1755 mas grande parte do edifício do convento ficou quase intacto e poucos anos depois a comunidade de frades que aqui habitava, pôde regressar.

A história mais recente, mas mesmo assim já com mais de um século, está ligada à Guarda Nacional Republicana e à sua predecessora da Guarda Real de Polícia de Lisboa que desde 1801 aqui tinha o seu comando central.

É também uma oportunidade rara de conhecer os corredores, o salão nobre e a grande varanda nas traseiras do edifício que tem uma das melhores vistas da cidade. As visitas são guiadas por quem sabe muito da história deste local, como o Coronel Nuno Andrade, Chefe de Divisão de História e Cultura da GNR. Sempre que possível há a possibilidade de ver o gabinete do Comandante-Geral onde Salgueiro Maia e Marcelo Caetano se encontraram no dia 25 de abril.