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Lisboa: Jardins de bairro para ir em família

Percorra esta fotogaleria para descobrir alguns dos espaços verdes da capital.
1. Jardim Boto Machado, Graça Se há bairro com vista, com horizonte, é a Graça. E com jardins. Jardins para namorar, para ir com a família, jardins em que se pode fazer as duas coisas. Como o pequeno Jardim Boto Machado, junto ao local onde todas as terças-feiras se realiza a Feira da Ladra. Do quiosque - Clara Clara, ponto de encontro perfeito para as tardes de Primavera - vê-se o Tejo, os jacarandás (não tarda estão em flor) e o parque infantil. Suficientemente perto para que os adultos possam estar "de olho" nas crianças e afastado quanto baste para que possam ter algum sossego.
1. Jardim Boto Machado, Graça Características: parque infantil; restaurante/bar; WC; parque de merendas; miradouro
2. Jardim da Cerca da Graça Espaço é o que não falta no Jardim da Cerca da Graça, já a caminho da Mouraria - 1,7 hectares, a maior zona verde de acesso público no centro histórico da cidade. Reabriu há quase dois anos, depois de uma grande remodelação, mas há ainda muita gente que tarda em descobri-lo. Tem um grande relvado central, um charmoso parque de merendas com laranjeiras, quiosque com esplanada e, é claro, parque infantil e miradouro. Três miradouros!
2. Jardim da Cerca da Graça Características: parque infantil; restaurante/bar; WC
3. Jardim das Amoreiras Há jardins que, de tão procurados, se tornam algo barulhentos, contrariando assim a sua própria natureza. Não é o caso do Jardim das Amoreiras - de nome oficial Jardim Marcelino Mesquita. É o oposto. Idealizado pelo Marquês de Pombal (1759), ganhou fama precisamente pelas suas amoreiras, plantadas para estimular a Indústria Portuguesa de Sedas existente à volta da praça. Já não há seda, muito menos indústria, mas não faltam árvores centenárias, entre elas tílias ou ginkgos, que dão a estes 0,6 hectares uma aura e serenidade muito próprias. Não se pense, contudo, que é um local sombrio, apenas para adultos melancólicos. Tem um parque infantil e uma esplanada onde se pode comer uma tosta, uma salada, ou uma empada, acompanhada por um refresco ou um copo de vinho. Tudo "debaixo" dos arcos do Aqueduto das Águas Livres.
3. Jardim das Amoreiras Características: parque infantil; restaurante/bar; WC
4. Jardim da Estrela É mais dos mais conhecidos e acarinhados jardins da cidade. Um jardim à inglesa, romântico, com lagos, estátuas, vegetação luxuriante, parque infantil, juvenil e até um coreto, o mais antigo de Lisboa - construído em 1884. Tempos houve, nos anos 70 do século XIX, em que existia mesmo um leão numa jaula. O famoso "Leão da Estrela". A Feira Popular também aqui esteve durante um ano. Foi nessa altura, há 50 anos, que nasceu o restaurante que ainda hoje funciona no interior do jardim. Almoços, lanches, festas de aniversário para crianças e até casamentos, organizam de tudo um pouco.
4. Jardim da Estrela Características: parque infantil; equipamentos desportivo; restaurante/bar, WC
5. Jardins Garcia da Orta e do Mar, Parque das Nações Zona de passeio por excelência quando se fala em dias dedicados à família. Na zona mais a norte do Parque das Nações está o Jardim Garcia da Orta, com o nome do médico português cujo trabalho científico na área botânica, desenvolvido na Índia, inspirou a flora ali presente, com várias espécies encontradas pelos portugueses durante os descobrimentos. Chegando à zona sul, junto ao oceanário e cascata, encontra-se os Jardims da Água, que tal como o nome indica conta com vários moinhos e equipamentos hidráulicos, embora alguns se encontrem inativos. O melhor cenário vê-se desde o Jardim das Ondas, mesmo ao lado, cujos relevos verdes imitam o movimento das águas e oferecem não só brincadeira garantida para os mais novos, como também vistas para os teleféricos e Tejo.
5. Jardins Garcia da Orta e do Mar, Parque das Nações Serviços: bebedouro, restaurante/bar, WC, transportes públicos
6. Mata de Alvalade O seu verdadeiro nome é Parque José Gomes Ferreira, em homenagem ao escritor e poeta português, mas entende-se facilmente porque motivo ficou conhecido por Mata de Alvalade. Os pinheiros-mansos, os cedros, os ciprestes e até as oliveiras distribuídas ao longo de 11 hectares fazem com que pareça uma mata na cidade. Há zona de sombra em todos os cantos, slide, um centro de ténis mesmo ao lado, um circuito de manutenção que percorre todo o parque e grelhador, em frente a uma das áreas de merendas. As toalhas na relva e o convívio durante horas são uma realidade por aqui, a par da boa disposição junto ao parque infantil, onde está também a Esplanada da Mata. Tostas de pão alentejano, granizados e gelados vão saindo a tarde toda deste quiosque, que tem a particularidade de ter troncos de árvores no lugar de mesas e cadeiras.
6. Mata de Alvalade Características: bebedouros, bar/restaurante, estacionamento, transportes públicos, equipamento desportivo, parque infantil, zona de merendas
7. Jardim do Príncipe Real Não é parque para montar um banquete familiar nem denso o suficiente para não se ouvir o barulho dos automóveis. Ainda assim, é um dos mais românticos jardins de Lisboa, que obedece ao modelo inglês, a par do da Estrela. O jornalista republicano França Borges dá-lhe oficialmente nome, mas entre os alfacinhas todos o conhecem por Príncipe Real. Desde a zona relvada, que conta com um parque infantil, é possível observar o corre-corre da cidade e os palacetes em redor, mas também partir à descoberta, já que não lhe faltam pontos de interesse. Como o cedro-do-buçaco classificado, com mais de 20 metros de diâmetro, uma árvore que é o ex-libris do jardim. Ou ainda no subsolo do parque, o Reservatório de Àgua da Patriarcal, que pode ser visitado.
7. Jardim do Príncipe Real Características:restaurante/bar; transportes públicos; parque infantil, interesse botânico
8. Quinta Pedagógica dos Olivais Não é a paragem certa para os que vão à procura de uma tarde com as crianças entre escorregas, baloiços e cavalinhos. Mas é difícil ficar desiludido, caso se entre na Quinta Pedagógica dos Olivais ao acaso – aliás, é na garantia, uma feliz obra do destino. Os cavalinhos de ferro com molas são substituídos por cavalos a sério, os carrinhos de brincar por tratores estacionados no jardim, para as crianças poderem subir à caixa de carga. E a ausência de equipamentos mais tradicionais de um parque infantil é largamente compensada por oficinas de cerâmica e visitas aos galinheiros, ao celeiro, à padaria e queijaria, à horta e pomar pedagógicos, onde se fica a conhecer o nome das árvores e dos seus frutos.
8. Quinta Pedagógica dos Olivais Características: WC; bebedouros. restaurante/bar; biblioteca; estacionamento; transportes públicos
9. Mata de Benfica A Mata de Benfica é mais do que um jardim. Mas também é mais do que uma mata. É um parque, na verdade, Parque Silva Porto - inaugurado em 1911. Cerca de quatro hectares em que é possível fazer tudo... e mais alguma coisa. Desde andar de baloiço e no escorrega, como em qualquer parque que se preze, mas também jogar padel (dois campos), fazer ginástica (há vários equipamentos disponíveis), ou até mesmo subir às árvores e fazer escalada. Um parque aventura. Reza a história que, noutros tempos, aqui se realizaram concertos, bailes e um sem número de festins de entrada livre. A entrada continua a ser livre, tal como continua a ser um ponto de de encontro e salão de festas de muitas famílias, sobretudo quando se trata de organizar piqueniques e celebrar aniversários.
9. Mata de Benfica Características: parque infantil; restaurante/bar; WC; parque de merendas; equipamento desportivo
10. Outros jardins da cidade As suas atividades são à escala nacional e a fama é tanta que é difícil considerá-los de bairro. Basta pensar no jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, na anual feira do livro que tantos atrai ao Parque Eduardo VII ou no festival de ar livre Cineconchas, que leva o cinema até aos 24,6 hectares do Parque da Quinta das Conchas, já na periferia de Lisboa. Ainda assim, a sua exposição não os impede de servirem também quem vive nas proximidades, pelo que seria incontornável a sua menção. Tal como a do Parque Recreativo do Alto da Serafina, integrado no Parque Florestal de Monsanto.

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Enquanto as praias demoram mais uns meses a encher, há que aproveitar a primavera e explorar os jardins, matas e parques da capital. Alguns são autênticos miradouros, outros têm recantos ou espaços de aventura, zonas desportivas ou até campos de padle ou de ténis. Outros são para quem gosta de comer, com zona para grelhados e parque de merendas. É escolher onde levar a família.

 

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Morada
Rua Cidade de Lobito, Lisboa
Telefone
218550930
Horário
Das 09h00 às 17h30 (de maio a setemtro até às 19h00), sábados e domingos, abre as 10h00. Encerra segunda.


GPS
Latitude : 38.7629646
Longitude : -9.11181959999999

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Morada
Rua Damasceno Monteiro; Miradouro Sophia Mello Breyner Andresen; Caracol da Graça; Calçada do Monte
Horário
Das 10h00 às 22h00


GPS
Latitude : 38.71746350000001
Longitude : -9.132069399999978

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Morada
Campo de Santa Clara
Horário
Das 10h00 às 23h00


GPS
Latitude : 38.7159064
Longitude : -9.124299599999972

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Morada
Alameda Padre Álvaro Proença / Rua Doutor José Alberto de Faria
Horário
Das 8h00 às 18h00


GPS
Latitude : 38.7485945
Longitude : -9.204749200000037

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Morada
Praça da Estrela, 12 (Estrela), Lisboa
Telefone
213974818
Horário
Todos os dias, aberto das 07h às 00h.
Custo
() Entrada livre.


GPS
Latitude : 38.71409917923829
Longitude : -9.159840690738065