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Dormir em casas com história em Ponte de Lima

Percorra a fotogaleria para conhecer todas as casas. Na imagem: Carmo's Boutique Hotel (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Carmo's Boutique Hotel Os hóspedes são recebidos com todas as mordomias neste que é o primeiro hotel de cinco estrelas em Ponte de Lima. Logo à entrada, é oferecida uma bebida de boas vindas, que se pode tomar na confortável sala de estar, a mesma onde se encontra a receção e onde também são servidos os pequenos almoços. Ao passear-se pela propriedade – um antigo solar adquirido por uma família portuense em 2012 – percebe-se o cuidado com que tentou conciliar um ambiente de descontração, exclusividade e privacidade. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Carmo's Boutique Hotel A casa principal foi recuperada e ampliada, com um projeto de Carvalho de Araújo. A renovação surpreende porque, embora a traça original tenha sido mantida, o betão tornou-se no material predominante, o que confere personalidade e modernidade à casa. A decoração ajuda a criar ambiente: art déco portuguesa, mobiliário em pau-santo, quadros e esculturas de artistas portugueses. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Carmo's Boutique Hotel O hotel tem três suites e 15 quartos, mas o que chama mais a atenção são as duas suite-tendas que foram instaladas, recentemente, nos jardins. Uma espécie de bungalows de luxo, mergulhados em paisagem verde, com magníficas vistas sobre a Serra d'Arga e que remetem para a arquitetura colonial. Instalado no jardim fica também a piscina e antiga adega que foi reabilitada e funciona como espaço para jantares. Mas não só. Aqui há uma surpresa. Na pequena adega faz-se vinho com a casta loureiro de forma puramente tradicional. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Carmo's Boutique Hotel Maria do Carmo, uma das proprietárias, conta que Anselmo Mendes apadrinhou a adega e a carta de vinhos que, não sendo extensa, é bem representativa do melhor que se faz em Portugal. Quanto ao vinho que é feito lá, só está disponível para consumo da casa. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Quinta do Ameal Quando a família de Pedro Araújo comprou a Quinta do Ameal tinha como objetivo «fazer os «melhores vinhos brancos» do país. «Vendemos a Ramos Pinto, no Douro, que era do meu bisavô e compramos esta quinta no início dos anos 90», explica Pedro Araújo, à frente do projeto, que, desde 2015, engloba turismo de habitação. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Quinta do Ameal O seu pai começou a plantar as vinhas nesta quinta que remonta ao início do século XVIII - a primeira em 1992 - alisando o terreno que antes era em socalcos e tendo-o tornado numa «folha de vinha», só com a casta loureiro. O cuidado com os vinhedos é grande, até porque «para se produzir grandes vinhos é preciso ter excelente matéria-prima», diz Pedro, acrescentando que o trabalho para os seus vinhos está mais na vinha (a viticultura é toda biológica) do que na adega. Os primeiros vinhos foram engarrafados em 1999 e desde então que têm sido premiados cá em Portugal e fora de portas. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Quinta do Ameal O turismo de habitação veio mais tarde. As antigas casas dos caseiros e do dono estavam degradadas e Pedro aproveitou os fundos comunitários para o desenvolvimento do turismo rural e recuperou-as, com projeto do arquiteto Francisco Mourão. A Quinta abriu-se a hóspedes há dois anos. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Quinta do Ameal Pode optar-se suites em duas casas: Entre Bambus e Vinhas tem duas suites e a Casa Grande mais três e uma sala de provas, onde também se serve o pequeno almoço. À volta das casas, o sossego é grande e pode passar-se horas entre a piscina resguardada onde se houve o correr do rio, no laranjal, pelas vinhas ou pela floresta de oito hectares com pinheiros, carvalhos, nogueiras e castanheiros. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Casa de Anquião Este solar que pertenceu aos Conde de Aurora, importante família de Ponte de Lima, funciona agora como casa de turismo rural, com campo de golfe incluído. A Casa de Anquião tem uma história de quatro séculos, embora nas últimas décadas, antes de ser adquirida por António Victor Silva, tenha entrado em degradação. Há 30 anos, o solar foi posto à venda pelos descendentes do conde. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Casa de Anquião António – que é de Ponte de Lima e se tornou bem sucedido nos negócios (está frente da cadeia de hoteis Axis) - aproveitou a oportunidade. Precisava de mais terreno para o campo de golfe que estava a instalar no terreno ao lado que já era seu, com 90 hectares. «Dava para fazer o campo de golfe mas ficava muito atrofiado», explica. António Silva não teve dúvidas. Acrescentou 27 hectares à outra propriedade e ficou com uma casa para recuperar. A reabilitação foi sendo feita aos poucos. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Casa de Anquião Em quatro anos, o projeto do engenheiro Abreu Lima tornou o edifício que estava em muito mau estado numa casa rural simples e confortável, que mantem um ar de antiguidade. Nas obras, manteve-se o traço original do solar. Só houve uma alteração significativa. A antiga casa dos caseiros, que estava um pouco afastada da principal foi ligada por um corredor à sala desta. E é aí que se encontram os três quartos para alugar. Há mais dois apartamentos independentes perto da piscina, com kitchenette, quarto e sala. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Casa de Anquião Mantendo a elegância e sobriedade do solar original, a Casa de Anquião está recheada com antiguidades escolhidas por Victor e Isabel Sordo, sua mulher. Armários antigos, armas decorativas e uma placa de madeira esculpida onde se conta a história da casa são alguns dos elementos a destacar. Cá fora, é a envolvência de uma paisagem diversificada – entre floresta, campos cultivados, piscina e campo de golfe – que encanta. (Fotografia de Pedro Rocha/GI)
Paço de Calheiros Diz-nos Francisco de Calheiros que o paço, herdado dos pais, chegou a passar muitos anos degradado, mas custa a acreditar. Caminhando pelos corredores do palacete de finais do século XVII, está tudo impecável. Passamos por salas e saletas com quadros de antepassados, espadas e tapeçarias, móveis maciços que guardam louças, livros e pratarias, até chegar à magnífica cozinha de granito. Com Francisco adiante a contar histórias de tios e avós, guiando-nos por detalhes e graças, é como ter uma novela de época só para nós. (Foto de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Calheiros Acresce ser este nosso guia também um conde - Conde de Calheiros – embora prefira falar mais da casa que agora acolhe hóspedes em seis apartamentos criados nas antigas cavalariças, mais uma “cottage” e onze quartos na casa. Ou a contar como deu novo fôlego à quinta laboriosa, que está a lançar os primeiros vinhos em nome próprio. Tudo no Paço tem uma função e não há nada só para inglês ver. Naquela cozinha de granito, forno a lenha embutido e lareira de pedra, tudo trabalha diariamente, incluído a chaminé para a qual fumegam potes de ferro, fumando pendentes chouriças. Quando espreitamos para a velhinha mó onde ainda se faz farinha milha, quase estamos a contar com ela. (Foto de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Calheiros Do que não estamos à espera - depois de escalar ao longo de muros floridos, através da constante música da água a correr, ora bailando suavemente em tanques de pedra com carantões míticos, ora jorrando de fontes, ora em regatos que se distribuem como um sistema sanguíneo – é da piscina e do pequeno spa com uma vista arrebatadora. Dali vê-se o vale do Lima, a vila, as montanhas a poente, e em alguns dias, como descreveu o escritor limiano Conde D´Aurora, “uma fitinha prateada que é o mar”. (Foto de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Calheiros Francisco gosta de sentar-se no pequeno jardim à sombra de onde se vê o rio Lima e as vinhas, lugar predilecto de outros patriarcas. «Esta é uma das paisagens mais lindas de Portugal, com este matizado de verdes». Cabe-nos apenas concordar e apreciar também. (Foto de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Vitorino Clara Pereira Coutinho podia passar um dia inteiro a desfiar todas as histórias do Paço de Vitorino, incluindo aquela que tem as suas mãos do princípio ao fim: a do restauro que devolveu à vida o palacete em Vitorino das Donas onde a família de seu marido, José, se instalou no século XVI. A história é tão intensa que deu origem a um livro, no qual Clara assina o prefácio “O renascer das cinzas”. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Vitorino Cinzas é palavra que se aplica, já que o Paço foi quase totalmente destruído por um incêndio, durante a guerra civil portuguesa, em 1836. Foi reconstruído com influência barroca e o ouro do Brasil, com as marcas das chamas a manterem-se, até hoje, em algumas paredes. Nesta singular arquitetura de traço militar com fidalgos rendilhados de granito, não faltam outras marcas: as memórias da família foram entrelaçadas no restauro, a cargo da dupla de arquitetos Susana e Paulo Lago de Carvalho e também na decoração de interiores, na qual se embrenhou a própria Clara e a prima Margarida Nazareth. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Vitorino «Quero que as pessoas sintam que esta é a casa de uma família portuguesa tradicional desta região. Uma casa no campo com 500 anos de história», assinala Clara. Essa história salta-nos por todo o lado, desde o jardim com japoneiras com 200 anos e tanques de pedra resgatados a um imenso mato (projeto da paisagista Marta Malheiro), até aos lagares reconvertidos em biblioteca e salas de estar. As fundações da casa original, do século XVI, deram origem a um pequeno centro interpretativo. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
Paço de Vitorino Anda por ali a história de amor entre o primeiro senhor da casa, o capitão António Ramos e a princesa inca Catarina Capac Yupanqui. E há dezenas de pequenas histórias de peças únicas, como o berço que foi das crianças da casa e está agora, como novo, ao serviço de um dos seis quartos da casa principal. Há mais nove em duas alas, nas antigas cavalariças e terreiro agrícola. São quartos ao mesmo tempo totalmente modernos e totalmente antigos nos seus pormenores clássicos, todos eles com saída independente para o jardim (na ala sul) ou com vistas para o rio Lima (na ala norte). Em qualquer lado, uma calma pacificadora. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)

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Nas antigas casas das famílias nobres do Alto Minho, algumas delas há tantos séculos quantos os da nação, tem-se instalado uma oferta ímpar de hotelaria em espaço de habitação. O território limiano é particularmente rico neste património solarengo, onde se pode experimentar alguma fidalguia. Tanto nos ambientes ricos em memórias, objectos e genuínos pedaços da vida dessas famílias, como nos confortos mais contemporâneos que foram criados nessa evolução para a hotelaria. Venha connosco num passeio onde cabem camas de rainha, cenas da guerra civil, armas e brasões, retratos das avós e luxo qb.

 

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