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Dez sugestões para dormir e comer à lareira no país

Conheça nesta fotogaleria 10 lugares, de norte a sul do país, para aproveitar uma boa lareira.
1. Casa de Campo Monte Abades, Terras de Bouro Nesta altura do ano, e desde há já algum tempo, é possível encontrar o conforto de uma lareira acesa e a promessa de momentos aconchegantes na sala e na cozinha. Rosa Veloso, mulher do proprietário, conta que «é comum a casa (com quatro quartos) ser alugada por famílias alargadas, mas sobretudo grupos de amigos». Campos Abades, 34, Santa Isabel do Monte Tel.: 936747256 Web: aldeiasdasaudade.pt Preço médio: 65 euros Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
2. O Abocanhado, Terras de Bouro N'O Abocanhado há um fogão de sala a crepitar e uma carta composta por iguarias da gastronomia regional. «Muitas vezes ter apenas a lareira acesa não chega», suspira a dona do restaurante, Maria Helena Ramos. No menu convivem cabrito, vários pratos de bacalhau, veado com arroz de carqueja e grelhados. Tudo isto num espaço que já recebeu prémios de arquitetura. Lugar de Brufe, Terras de Bouro Tel.: 253352944; 911173517 Web: abocanhado.com Preço médio: 25 euros Horário: aberto ao almoço, jantares aos sábados. Convém reservar Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
3. Casas de Soito, Seia Os apartamentos rústicos das Casas de Soito já cheiram a fumo. «Os T2 e T3 têm uma sala com lareira e costumamos usar sempre as sobras da limpeza das florestas. Não usamos lenha resultante do corte de árvores», conta a proprietária. Maria Manuel Silva é também a responsável pelas Casas da Lapa, situadas na mesma aldeia de Lapa dos Dinheiros, mas agora estão encerradas para obras de ampliação. Nestas também há fogões de sala comunitários para os hóspedes. Porém, eles só deverão começar a ser acesos em janeiro, ocasião em que o espaço, remodelado, voltará a abrir portas. As Casas de Soito estão equipadas com cozinha, sendo possível fazer as próprias refeições e ficar resguardado do fresco. R. Eira da Costa, 10 Lapa dos Dinheiros, Seia Tel.: 238321158 Web: casasdosoito.com Preço médio: apartamentos a partir de 120 euros Fotografia de Pedro Granadeiro/GI
4. Madre de Água, Gouveia O restaurante Madre de Água – que é também um hotel – tem uma lareira em que os clientes podem aquecer-se antes, durante ou depois de um jantar com sabores regionais. A carta está agora nas mãos de António Batista e é da sua cozinha que saem os tradicionais pratos de cabrito, de bacalhau ou de borrego. «Usamos as ervas frescas, as azeitonas e o leite das nossas ovelhas», conta uma das responsáveis, vincando que já é possível levar para casa produtos da queijaria da Madre de Água. Quinta Madre de Água, Gouveia Tel.: 238490500 Web: madredeaguahotelrural.pt Preço médio: 35 euros Horário: das 12h00 às 15h00 e das 19h30 às 22h00 Fotografia de Artur Machado/GI
5. Lawrence's Hotel, Sintra No Lawrence’s Hotel, no centro da vila, há fogões em três suites e mais dois nas salas. «Nas áreas comuns, as lareiras são acesas ao início da tarde, pelas 15h00 ou 16h00, e é ali que depois servimos o chá», explica um dos responsáveis do espaço, garantindo que há sempre um menu específico. «Com o chá servimos os scones, bolo à fatia, sempre acompanhados de compotas e manteigas (8 euros /pessoa).» Apesar de os hóspedes terem lareira no quarto, é comum, conta quem conhece, juntarem-se a ler ou a conversar com outros clientes à volta dos fogões de sala que aquecem as áreas comuns. Rua Consiglieri Pedroso, 38, Sintra Tel.: 219105500 Web: lawrenceshotel.com Preço médio: 120 euros
6. Cozinha Velha - Pousada, Queluz Na Cozinha Velha, restaurante que ocupa há décadas a antiga cozinha do Palácio Nacional setecentista, as atenções dividem-se entre duas lareiras: a que está a funcionar e a que serve hoje de decoração, que é monumental. Por aqui, imperam a sopa de feijão com hortaliça, o linguado suado, a codorniz recheada com farinheira, o polvo à lagareiro e doces conventuais. Palácio Nacional e Jardins de Queluz, Largo Palácio, Queluz Telf: 214356158 Facebook: cozinhavelha Preço médio: 30 euros sem bebidas
7. Foxtrot, Lisboa Na capital, Joaquim Gonçalves, dono do FoxTrot, alimenta o fogão de sala há 37 anos. «A lareira está situada numa sala com seis mesas e quem chegar primeiro namora com mais propriedade», graceja o responsável. O Irish Coffee é uma das bebidas mais consumidas. Travessa de Santa Teresa 28, Lisboa Tel.: 213952697 Web: barfoxtrot.pt
8. Rio do Prado, Óbidos No Rio do Prado há lareiras interiores e exteriores, comuns e privadas, mas todas com um toque de modernidade. Na sala, o fogão suspenso impõe-se ao centro e gira a 360 graus, consoante a vivência que os hóspedes vão fazendo do espaço. Em dias em que não chove nem há muito frio, o convite para estar diante do fogo muda-se para o exterior. Em ambos casos, conta a proprietária, Marta Garcia, – «bebe-se vinho, por vezes há castanhas assadas ou batata-doce, e conversa-se». Há, no entanto, quem «goste de fazer a sua própria fogueira», pelo que cada quarto dispõe de uma zona para fazer fogueira no exterior. Rua das Poças, Arelho Tel.: 262959623 Web: riodoprado.pt Preço médio: suites a partir de 120 euros
9. Solar dos Amigos, Caldas da Rainha Mais típico, impossível. Este espaço, decorado com produtos típicos e com toalhas de chita, convida os clientes, como graceja a dona Luísa Nunes, «a grelhar a carne e o peixe que vão comer». As especialidades são as bandarilhas de borrego, casco à Ribatejo e o bife Ribatejo. No peixe, o destaque recai sobre a tiborna de bacalhau. Rua Principal, 49, Guisado, Caldas da Rainha Tel: 262877135 Web: solardosamigos.com Preço médio: 25 euros (encerra às quartas)
10. Casa dos Castelejos, Castro Verde Ao fundo, a paisagem alentejana impõe-se a perder de vista, sendo apenas cruzada, aqui e acolá, por pássaros. Ao lado, uma lareira acesa aquece o ambiente da sala onde é possível estar a apreciar o que a planície tem de melhor. A separar estes dois mundos desta sala panorâmica está uma ampla parede de vidro. Esta é uma das três lareiras que existem na Casa dos Castelejos, um espaço de turismo rural muito procurado por quem quer o descanso absoluto ou pelos que gostam de observar pássaros. Neste espaço há mais dois fogões de sala: um de xisto e de fogo no chão – a fazer lembrar a tradição – que serve uma sala comum que encaminha para os quartos e um segundo, mais moderno, numa zona recéminaugurada. «No inverno, as lareiras não são decorativas, são realmente para aquecer e acabam por ser um local que promove o convívio entre os hóspedes », conta Cremilde Brito Paes, a proprietária. Para lá da paisagem, há que ter tempo para provar. São Marcos da Atabueira, Monte do Guerreiro, Castro Verde Tel.: 969489844/963292617 Web: casadoscastelejos.pt Preço médio: quarto a partir de 80 euros

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De norte a sul, da planície à serra, há fogões de sala modernos e antigos que sugerem o descanso. É tempo de escutar o crepitar do azinho, do sobro, do pinho ou da oliveira. Certo é que com o calor aos pés não há quem resista a uma boa conversa, seja com familiares seja com desconhecidos, enquanto se ajeitam os troncos no fogão de sala. No próximo fim de semana prolongado, se houver fumo, o melhor é ir à procura do fogo. Vai valer a pena.