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13 refúgios de norte a sul para passar um fim de semana

Veja mais ao longo desta fotogaleria.
1. Paço de Calheiros Ponte de Lima Para os apreciadores de séries e novelas de época, passar uns dias no Paço de Calheiros arrisca tornar-se uma experiência inesquecível. Neste palacete de finais do século XVII, que pertence há gerações a uma família portuguesa muito antiga, pode-se dormir numa cama que pertenceu à rainha Carlota Joaquina ou então à tia-avó Teca, a preferida de Francisco Calheiros, que herdou o paço dos pais e o transformou no que é hoje. Um belíssimo e singular turismo de habitação, autêntico e muito confortável, apesar da delicada austeridade do interior poder intimidar à primeira vista. É impressão que rapidamente se desfaz para os hóspedes que podem acomodar-se nos onze quartos da casa, nos seis apartamentos criados nas antigas cavalariças e ainda numa cottage.
2. Bairro do Casal Vila Nova de Foz Coa Chama-se assim por ser o bairro mais antigo de Murça do Douro, situado numa bela encosta junto ao rio Douro. Estava em ruínas até Anabela Costa e Odete Marques o transformarem em turismo de aldeia, recuperando cinco casas de xisto e um lagar de vinho, utilizando materiais e técnicas de construção característicos da região, num estilo rústico que reaproveitou muitas peças locais. É um acolhedor refúgio, cujas casas (três delas são T2 e as outras duas são T1) são aquecidas pelo calor da salamandra e os pátios exteriores, em dias bons, pelo sol.
3. Casa dos Braganças Montalegre A receção da Casa dos Braganças funciona no mesmo lugar onde outrora estiveram as cavalariças, e o pequeno-almoço é tomado à hora que o hóspede quiser. São pequenos pormenores como estes que tornam este alojamento de turismo de habitação, na freguesia raiana de Tourém, um lugar encantador para fugir ao frenesim urbano. Ao todo, contam-se nove quartos confortáveis e uma suíte, uma sala de jogos - onde está a segunda lareira - e uma adega. No centro da casa fica um agradável pátio interior, abraçado por uma varanda, pontuada por bancos de madeira que convidam a ver as diferentes tonalidades do céu durante o pôr-do-sol ou simplesmente a desfrutar da tranquilidade de Tourém.
4. Lagares Douro Villas Carrazeda de Ansiães De dia, os olhos absorvem o que a vista alcança de um travo: as serras, as vinhas em socalcos, uma quinta ao longe, o verde da vegetação, o azul do céu. À noite, escutam-se os sons da natureza, aqui ampliados pelo tom dominante do silêncio. Este turismo rural nasceu da remodelação de dois casebres que se transformaram em dois elegantes apartamentos, com salas espaçosas com lareira, quartos cheios de luz natural e grandes varandas. O Lagares Douro Villas nasceu pela mão de Maria da Conceição Correia, professora reformada, e do filho Pedro, para criar um refúgio de tranquilidade, mas com conforto decorativo contemporâneo.
5. Quinta da Barroca Lamego Esta que é a primeira instância de agroturismo da Região Demarcada do Douro, a 10 minutos de carro de Lamego, amadurece em 2018 com o aumento no seu número de villas rústicas, de 19 para 30, e melhoria de equipamentos. Dormir na Quinta da Barroca, em Armamar, é sinónimo de uma noite confortável, rodeado de uma paisagem ímpar, e em sintonia com uma escapadinha outonal. A piscina exterior e interior asseguram mergulhos em dias soalheiros e cinzentos, e de ambas se avista serra. Estão a curta distância e pedem também um passeio de carro até lá. Se preferir pedalar ou caminhar, fazem-se percursos pelos 25 hectares da quinta, por entre as suas vinhas, pomares e hortas.
6. Casa da Macheta Melgaço Em terras de Castro Laboreiro, entre serras e planaltos envoltos em neblina, a Casa da Macheta é o sítio ideal para um refúgio em família ou amigos. Os pais de Nuno Fernandes são os responsáveis pela transformação desta típica casa castreja numa casa de campo. O resultado foi uma ampla casa, com três quartos decorados ao pormenor - um deles suíte -, cozinha equipada e uma sala de estar centrada por uma acolhedora lareira, perfeita para um fim de tarde outonal. Há ainda um terraço com vista desafogada para a serra, e onde «foi encontrada uma eira de malhar centeio com mais de 100 anos», conta Nuno.
7. Aldeia Rural de Oucias Arcos de Valdevez À porta do Parque Nacional Peneda-Gerês, há uma pequena aldeia rural, incrustada no vale, que Rui Marinho e a mulher se têm dedicado a recuperar desde 2009. As antigas casas de Oucias, abandonadas desde a década de 1950, são agora alojamentos de charme, rústicos e acolhedores. Ao todo são 13 habitações, com todas as comodidades e mais, já que algumas dispõem de jacúzi, sauna, piscina privada e até lareira, pelo que não falta como aproveitar uma escapadela de outono. O complexo inclui ainda um bungalow com seis quartos, quase camuflado na paisagem, feito com cortiça e madeira reciclada, já que a sustentabilidade ambiental é outra das preocupações do casal.
8. Casa Valxisto Country House Penafiel A Casa Valxisto – Country House é uma antiga propriedades agrícola transformada num turismo rural que, de certa forma, ajudou também a mudar a forma como se olha para estas terras. Oito quartos confortáveis, espaçosos quanto baste, integrados numa propriedade de 5,5 hectares, onde se continua a dar especial atenção a tudo o que sai da terra. Produtos biológicos, usados nas compotas, geleias ou marmelada servidas ao pequeno-almoço. Destaque também para uma sala comum com mesa de snooker, jogos de tabuleiro e ainda bicicletas grátis à disposição.
9. Vougaldeias Sever do Vouga O complexo Vougaldeias, na freguesia de Couto de Esteves, em Sever do Vouga, é composto por um conjunto de acolhedoras casas em granito, recuperadas e transformadas em alojamento rural pelos pais de Patrícia Cardoso, em 2013. São naturais da Gafanha da Encarnação, mas apaixonaram-se pelo encanto da região e decidiram aventurar-se. O empreendimento está dividido em duas unidades, a Casa da Tulha e as Casas da Seara, ao todo compostas por 10 apartamentos de tipologia T1 e T2, e uma suíte, com vista privilegiada para o rio Vouga. A casa principal, onde é servido o pequeno-almoço recheado de sabores regionais, prima por uma grande lareira, em pedra rústica, que acolhe e aconchega os visitantes que aqui chegam em dias frios.
10. Casa Estrela Fornos de Algodres O pequeno portão desta casa rústica na rua principal da aldeia dificilmente deixa adivinhar o verdadeiro refúgio que se encontra lá dentro. No piso de cima há três quartos de dimensões generosas, uma cozinha com vista para o jardim e uma sala com salamandra. No de baixo fica o loft para acomodar até três pessoas, com zona de estar e de refeições e acesso a uma piscina rodeada de oliveiras centenárias. A própria casa também o é, tendo sido por muitos anos residência do professor de Juncais (daí a rua chamar-se Rua da Escola), hoje com pouco mais de 200 habitantes.
11. Monte do Giestal Santiago do Cacém Absoluta tranquilidade a pouco mais de uma hora de Lisboa. É o cartão de visita do Monte do Giestal, um negócio familiar de quase uma década que se traduz num terreno que equivale a 60 estádios de futebol. Ao todo, há 10 villas para duas, quatro e seis pessoas, todas com nomes de árvores e frutos, num contacto primordial com natureza e animais. Isto porque, apesar de estar situado na Cova do Gato, são as burras Giesta e Bolota e o cavalo Jotinha que fazem as delícias de quem aqui dorme. Uma caminhada pelo terreno é sempre bem-vinda, nem que seja para ver de perto o enorme sobreiro que ali está há mais de 300 anos. A cortiça, aliás, domina no Monte do Giestal, ou não se tratasse de uma zona de montado: é usada em tudo, desde cadeiras e almofadas às massagens no spa.
12. Agroturismo Xistos Beja Quem vai para a planície alentejana à espera de encontrar um bosque que levante o braço. É por esse motivo que Paula Conduto, nas boas-vindas, sublinha: «Têm de visitar o minibosque.» Ali, em torno de uma linha de água crescem loendros gigantes, arbustos de murta, azinheiras centenárias, raposas, javalis, passarada com fartura. Nestes 40 hectares de terra está um postal daquilo que o Alentejo pode em tempos ter sido, e isso é assombroso. Este tesouro de biodiversidade é um dos pontos altos do agroturismo que Paula abriu, há um par de anos. Os quartos, villas geminadas, de traço minimal, decoração elegante – não fosse Paula arquiteta – com apontamentos campestres, são apenas seis. Para que nada se sobreponha a todo o Alentejo que rodeia a casa.
13. Fazenda Nova Country House Tavira Foi há 14 anos que um casal britânico se apaixonou pelo sotavento algarvio e comprou os 10 hectares que compõem hoje a Fazenda Nova Country House. O turismo rural tem 15 suites duplas, cinco destas são novas, e está encaixado entre zonas de serra, mar, barrocal e ria. Aos longos passeios por entre as duas centenas de árvores, plantas e ervas aromáticas, onde se incluem zonas resguardadas de descanso com bancos e sombras, juntam-se programas como degustações de azeite, passeios a cavalo na Ria Formosa, piqueniques, sessões de pesca ou massagens.

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Com um feriado com ponte a acontecer, a equipa da Evasões selecionou alguns lugares, de norte a sul de Portugal, para onde se pode escapar da vida quotidiana para o sossego do campo e da serra, alguns deles com rios por perto. Procuramos lugares com vistas de encantar, interiores de aconchego com lareiras e mimos rurais, e ainda com spas ou piscinas interiores. Uma envolvente de grande beleza, com lugares para passear a pé ou de bicicleta foram outros critérios. Juntamos à receita sugestões para bem comer e pontos de interesse para visitar. O resultado? Um prato cheio de sugestões para quem sonha com uma escapadela de fim de semana.

 

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