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10 escapadas para os fins de semana grandes de 2019

Saiba mais percorrendo as imagens ao longo desta fotogaleria. (Fotografia: Fernando Marques)
5 de março | 3ª feira Carnaval Casa Mãe, Lagos A parisiense Veronique Polaert tinha um percurso sólido e um emprego seguro na banca em Londres, na primeira vez que visitou Lagos. De férias, com uma amiga, deixou-se encantar pelo areal da Meia-Praia, pelo clima e pelo centro histórico da cidade. Mas sentiu falta de um poiso que lhe fizesse justiça. Meses mais tarde voltaria para criar um projeto de vida: a Casa Mãe, um boutique hotel construído a partir de uma antiga casa senhorial, encostada à muralha de Lagos. Ali nasceram cinco suítes, com vista para a piscina triangular e para o jardim, onde se produz uma parte dos vegetais utilizados no restaurante do hotel, o Orta. Este fica num novo edifício, com 22 quartos, e distingue-se por utilizar maioritariamente legumes na sua carta. (Fotografia: Fernando Marques)
5 de março | 3ª feira Carnaval Casa Mãe, Lagos O hotel não fica por aqui e existem ainda três cabanas com terraços privativos no jardim. No verão, o espaço exterior transforma-se em cinema ao ar livre e barbecue, mas no inverno é tempo de recolher ao restaurante e aos quartos acolhedores, com banheiras ovais no meio da divisão. Em vez das tradicionais embalagens, os visitantes vão encontrar potes de cerâmica no duche com champô e gel de banho, que refletem uma das muitas parcerias que Veronique desenvolveu com artesãos portugueses. Quase todas as peças e móveis dos quartos têm uma história e podem ser comprados. Os ladrilhos que forram o chão chegam de Santa Catarina, ali perto, e os tapetes artesanais são da Rug, de Viana do Castelo. As divisões não têm televisão, propositadamente, pelo que resta desligar. (Fotografia: Fernando Marques)
19 de abril / 6ª feira Fim de semana da Páscoa Paço de Vitorino, Ponte de Lima É um lugar singular numa região onde vários antigos paços foram, como este, recuperados para turismo de habitação. Esta casa senhorial há 500 anos na mesma família renasceu das cinzas (foi quase totalmente destruída por um incêndio na guerra civil portuguesa em 1836) para dar lugar a um encantador hotel rural de quatro estrelas, dominado por uma decoração que harmoniza elementos do garbo e luxo antigos com um conforto bem moderno. Se gostar de novelas de época, não se acanhe em pedir uma visita guiada informal, já que no Paço de Vitorino cada pormenor indicia uma das muitas histórias dos seus cinco séculos. A começar no inédito terreiro de inspiração militar, na fachada austera onde há uma curiosa porta para o horizonte e passando pelo jardim de japoneiras com 200 anos, incluído nos Jardins Históricos de Portugal. Pergunte ainda pela história da princesa inca Catarina Capac Yupanqui, por quem um dos senhores do Paço, o capitão António Ramos, se apaixonou no México e com ela casou, tendo o casal vivido depois no Paço até ao fim dos seus dias. Passear em redor do Paço, pelos seus jardins e recantos, é em si revigorante – e num deles está o túmulo desta princesa. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
19 de abril / 6ª feira Fim de semana da Páscoa Paço de Vitorino, Ponte de Lima Foram os herdeiros do Paço quem o reconstruiu por completo, adaptando-o a esta nova vida como hotel rural tão confortável quanto luxuoso, pois ali se pode passear e descansar entre móveis antiquíssimos,bonitas tapeçarias, poltronas imponentes, comer na elegante sala de jantar ou dormir num dos seis quartos da casa onde dormiram várias gerações. Num deles, está ainda o berço, restaurado, dos bebés da família, agora ao serviço dos hóspedes. Além desses quartos, decorados com um encantador estilo aristocrata, há mais nove em duas alas, nas antigas cavalariças e terreiro agrícola, com um traço bem mais contemporâneo. Todos eles com saída para o jardim (na ala sul) ou com vistas para o rio Lima e para a piscina (na ala norte). Em qualquer um dos lados, sente-se uma calma pacificadora. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
25 de abril | 5ª feira Dia da Liberdade Convento da Sertã Hotel, Sertã Na Sertã, um antigo convento foi recuperado para dar origem a um hotel de charme, de 25 quartos. O Convento da Sertã Hotel foi inaugurado em 2013 e é um ponto de partida para quem quer explorar a região – e há muito por onde escolher, com as cidades de Coimbra e Tomar à cabeça, bem como a rota das Aldeias do Xisto. Elsa Marçal, diretora do hotel e alma do projeto, explica que quando a família ficou com o espaço, este estava muito degradado – já tinha servido como quartel da GNR, escola e sede de escuteiros. «A arquitetura do convento é imponente», por isso quis fazer numa reabilitação que preservasse a história do edifício. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
25 de abril | 5ª feira Dia da Liberdade Convento da Sertã Hotel, Sertã Como se vê, por exemplo, nos confessionários do antigo claustro. Elsa pensou, acima de tudo, no conforto e na economia local. «O hotel é cem por cento nacional. Os artesãos da região fizeram as mesas, as cadeiras e tudo o que é decoração», conta. Desde o início, assume, o enfoque foi promover a região Centro, onde Elsa nasceu e cresceu, nomeadamente o turismo de natureza, até porque o Zêzere, onde há várias fluviais e outros espaços verdes, fica ali ao lado. Por isso, elaborou vários roteiros onde património, cultura, natureza e gastronomia andam juntos. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
30 de maio | 5ª feira Quinta-feira da espiga Monte do Giestal, Santiago do Cacém O local onde se situa chama-se Cova do Gato, mas aqui os protagonistas de quatro patas são outros. Não só o cavalo Jotinha e as burras Giesta e Bolota fazem as delícias dos mais novos, como ajudam a transportar-nos para a tranquilidade do campo. E é isso que pede a tradição do Dia da Espiga – que, embora de âmbito local, é um dos feriados municipais mais comuns em Portugal, celebrado em trinta concelhos. Há oito anos que é assim no Monte do Giestal, no Alentejo litoral. Espalhadas pelo terreno que equivale a sessenta estádios de futebol estão dez villas, para duas, quatro e seis pessoas, cada uma com nome de árvore ou fruto. (Fotografia: Leonardo Negrão/GI)
30 de maio | 5ª feira Quinta-feira da espiga Monte do Giestal, Santiago do Cacém O cheiro a eucalipto nota-se assim que se entra em cada uma destas habitações, assim como a aposta na cortiça, ou não estivéssemos em terras de sobreiro. Uma matéria-prima usada não só para decoração, em almofadas, cadeiras e candeeiros, mas também como esfoliante para algumas das massagens do spa. E se descontrair for o verbo de excelência neste turismo rural familiar, o banho turco, sauna e hidromassagem estão à disposição. Tal como as duas piscinas, exterior e interior, com vista para o montado. (Fotografia: Leonardo Negrão/GI)
10 de junho | 2ª feira Dia de Portugal Casa da Macheta, Melgaço Na primavera, o planalto de Castro Laboreiro parece saído de uma tela impressionista, pincelado de verde, rosa e amarelo. Abraçada pela sua imensidão e quietude está a Casa da Macheta, uma típica casa castreja, recuperada pelos pais de Nuno Fernandes, que é o lugar ideal para passar uns dias longe da agitação citadina, e ter uma autêntica experiência serrana. Pelas janelas, podem ver-sevacas de raça cachena a passear nos campos e até penedos curiosos que se assemelham a homens narigudos, tartarugas e outras figuras à mercê da imaginação de cada um. (Fotografia: Artur Machado/GI)
10 de junho | 2ª feira Dia de Portugal Casa da Macheta, Melgaço Mas se os dias mais longos convidam a prolongar o passeio ao ar livre, também se passam bons momentos no conforto desta casa de família, erguida em pedra rústica e madeira. É composta por três quartos – um deles suíte –, cozinha equipada e uma sala de estar centrada por uma acolhedora lareira, para quando os fins de tarde arrefecem. Há ainda um belo terraço para aproveitar os dias de calor, com vista desafogada para a serra, e uma eira de malhar centeio com mais de 100 anos. Um pedaço de história e tradição. (Fotografia: Artur Machado/GI)
13 de junho | 5ª feira Santo António de Lisboa Azenhas da Seda, Mora É a escapada ideal para quem dispensa as sardinhadas na noite de Santo António e prefere trocá-las por noites de churrascada, longe da confusão. O «detox digital» acontece naturalmente nas Azenhas da Seda, já que nem todas as operadoras têm rede. A promessa é de dias de sossego, com os pés dentro de água, já que o lema da casa é «Alentejo em estado líquido». Para encontrar este refúgio, é preciso alguma atenção, seguindo as placas que indicam «Aquaturismo», na estrada que liga Mora a Pavia. O caminho continua por terra batida até chegar à ribeira. (Fotografia: Filipa Bernardo/GI)
13 de junho | 5ª feira Santo António de Lisboa Azenhas da Seda, Mora À noite, o céu enche-se de estrelas, mas durante o dia é tempo de atividades dentro de água. Canoas raft, hike & swim, canoagem de lua cheia ou o aquapedestre são apenas alguns dos desafios a que o hóspedes se pode propor, além de banhos na ribeira a qualquer hora. Dentro de um antigo moinho encontra-se ainda uma copa, com uma pequena cozinha, armários para cada hóspede e frigorífico. Há quem o use para armazenar boas garrafas de vinho. Ideais para brindar ao final do dia, enquanto se prepara um barbecue. (Fotografia: Filipa Bernardo/GI)
20 jun (5ª feira) Corpo de Deus Quinta do Figo Verde, Arcos de Valdevez Neste recanto à porta do Parque Nacional Peneda-Gerês tudo é sossego, e é preciso tempo para apreciar toda a experiência, por isso a estada mínima é de três noites. Desligar da corrente e aproveitar a natureza são as máximas deste lugar (aberto apenas de maio a setembro), e não faltam formas de o fazer. Descansar ao pé do lago das rãs que a cada passo se deixam ver, tomar banho sob as estrelas e dormir entre os castanheiros, numa das quatro tendas Bell, espaçosas e decoradas ao pormenor. A Quinta do Figo Verde é o projeto de vida de Ben e Ana Soromenho, que se dedicam a tornar este pequeno refúgio o mais sustentável possível. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/GI)
20 jun (5ª feira) Corpo de Deus Quinta do Figo Verde, Arcos de Valdevez Exemplo disso mesmo são as casas de banho secas, ou de compostagem, e os painéis solares, a partir dos quais é produzida a eletricidade e aquecida a água dos chuveiros, depois usada para regar as pequenas, mas abundantes, hortas. É lá que Ben vai buscar grande parte dos ingredientes para a popular Noite da Pizza – organizada a cada estada –, um festim de pizzas feitas no forno a lenha que o pai e a irmã construíram. À mesa, coberta por uma ramada de maracujás, a noite prolonga-se entre conversas agradáveis e bom vinho. Para rematar o serão há que provar os licores caseiros que Ana faz com os frutos da época, apreciar o silêncio, e a brisa quente que traz o verão no encalço. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/GI)
24 de junho | 2ª feira São João do Porto Lima Escape, Ponte da Barca Natureza e tranquilidade fazem do Lima Escape, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, o refúgio ideal para quem prefira gozar o fim de semana prolongado - e o São João - longe da confusão da cidade. «Normalmente, temos muita gente do Porto e de Braga, onde há muita festa; as pessoas fogem para ter paz e sossego», confirma Anna Altshul, que gere aquele espaço, no Parque de Campismo de Entre Ambos-os-Rios, em Ponte da Barca, dentro dos limites do Parque Nacional da Peneda-Gerês. (Fotografia: Cristiana Milhão/GI)
24 de junho | 2ª feira São João do Porto Lima Escape, Ponte da Barca No Lima Escape escolhe-se entre campismo tradicional, tendas de glamour (tipi e bell tents), bungalows, uma casa da floresta (moradia T1+1) e uma casa do pastor (T1 sobre rodas – em breve, serão dois). Há árvores e água em abundância, que garantem sombra, atividades aquáticas e pores-do-sol privilegiados, e um restaurante com pratos vegetarianos, além dos tradicionais. Sábado é dia de cozido à portuguesa na Adega do Artur, substituído, a partir de maio, pelo frango à Bairrada. Este parque é um descanso até na hora da refeição. (Fotografia: Cristiana Milhão/GI)
15 de agosto | 5ª feira Assunção de Nossa Senhora Quinta de La Rosa, Pinhão A oferta turística no Douro cresceu e mudou muito na última década, mas a Quinta de la Rosa continua na linha da frente. Bem de frente para o rio, a «dois» passos do do Pinhão. Aberto há mais de 20 anos, tem 21 quartos com diferentes tipologias e espalhadas por diferentes zonas da propriedade. E ainda piscina, vários terraços e um restaurante (Cozinha da Clara) inaugurado em 2017, a cargo de Pedro Cardoso, chef da terra, exímio da trabalhar dos produtos locais. Se o restaurante tem mão de cozinheiro, toda a quinta tem o toque, a aura, o conhecimento e a simpatia de Sophie Bergqvist. Uma senhora inglesa, com certeza. (Fotografia: Orlando Almeida/GI)
15 de agosto | 5ª feira Assunção de Nossa Senhora Quinta de La Rosa, Pinhão Formada em Cambridge, começou a trabalhar aqui com o pai, em 1988, mas depois da morte deste passou a gerir 'sozinha' os seus destinos. «Houve alturas muito difíceis em que pensei i embora, muito dinheiro investido, a família longe, mas nunca fui capaz. Esta terra tem qualquer coisa que não consigo explicar», conta. Esta quinta também tem qualquer coisa. Foi a primeira quinta do Douro a produzir cervejas artesanais, por exemplo. Além dos seus afamados vinhos. É possível fazer visitas guiadas, provas, passeios de barco ou apenas... contemplar a paisagem. (Fotografia: Orlando Almeida/GI)
1 de novembro | 6ª feira Dia de Todos os Santos Quinta do Barrieiro, Marvão Bastava a estadia neste turismo rural (três T0, dois T1, um Loft e um T3) para absorver um Alentejo tantas vezes esquecido em termos turísticos. Marvão, Alto Alentejo. Um Alentejo mais verde, frio e montanhoso, mas igualmente belo. A Quinta do Barrieiro tem o que um alojamento deste tipo é suposto ter – conforto, espaço e um toque charme, mas também uma dose de classe inesperada, graças ao génio do casal de proprietários, José Manuel Coelho, arquiteto, e a escultura Maria Leal da Costa. «Há mais de 30 anos, o Zé Manel passou por esta propriedade e o senhor, um agricultor, disse-lhe: isto ainda há-de ser seu. Ele não andava à procura de terreno, a verdade é que acabou por acontecer». (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)
1 de novembro | 6ª feira Dia de Todos os Santos Quinta do Barrieiro, Marvão Está situada a 750m de altitude, em pleno parque Natural, rodeada pela Serra de São Mamede e com uma vista única – que tanto pode ser o castelo de Marvão ou a Serra da Estrela, dependendo do sítio onde estamos. A galeria da artista está aberta aos hóspedes e há um surpreendente parque de esculturas com obras suas espalhadas pela propriedade. Um percurso de sobe e desce, que passa literalmente por dentro de algumas obras e que pode ser visitado por qualquer pessoa, mesmo não estando hospedados. A pedido, há visitas guiadas com a própria. (Fotografia: Reinaldo Rodrigues/GI)

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Com este ano de 2019 a ser uma fartura de feriados à terça e à quinta-feira, além de alguns feriados nacionais colados ao fim de semana, basta fazer algumas contas para um pequeno milagre de multiplicação das férias. São 14 dias úteis que podem ser convertidos em férias: a juntar aos nove feriados em dias da semana, há cinco pontes que se podem fazer aproveitando feriados nacionais e os principais feriados municipais.

Veja as sugestões destas 10 escapadas de norte a sul ao longo da fotogaleria acima

É no mês de junho que cada dia de férias bem inserido mais rende, com dois feriados nacionais (10 de junho e Corpo de Deus) a somar aos santos populares. Pegue no calendário e pense estrategicamente em como aconhecgar dias de férias para criar pontes. E depois pegue nesta Evasões e inspire-se nas nossas sugestões para passar bem passado todo esse tempo que 2019 nos dá de bónus.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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