A pandemia obrigou-o a fechar portas a meio do mês de março, mas o bom comportamento dos portugueses e a fases de desconfinamento decretadas pelo Governo permitiram uma luz verde ao fundo do túnel. O Tágide reabriu esta quarta-feira, 3 de junho, e tem um novo menu de degustação para conhecer, reflexo da aposta continuada numa cozinha com mão de chef.
O novo menu de degustação inicia-se com uma entrada de foie Gras, laranja e soja. Segue-se um prato de peixe composto pelo peixe do dia, cogumelos silvestres, couve-flor e miso e um prato de carne, porco bísaro, espargos verdes e batata fondant. A “viagem de sabores termina em grande com uma sofisticada sobremesa, de comer e chorar por mais: babá exótico, bergamota e baunilha thaiti”, lê-se em comunicado.
O menu custa 59 euros por pessoa (sem bebidas). Quem preferir, pode optar por escolher à carta. Certo é que o restaurante se mantém fiel aos seus princípios gastronómicos, apostando numa cozinha de autor inspirada nos sabores tradicionais e nos produtos de época, mas com um “twist” gourmet. O Tágide, fundado como restaurante e bar dançante nos anos 1950, no coração do Chiado, chegou a receber os melhores artistas nacionais e estrangeiros da época.
Nos anos 1970 foi alvo de uma profunda remodelação e passou a funcionar apenas como restaurante, mantendo a decoração luxuosa e os vários painéis de azulejos e elegantes lustres do século XVIII, bem como fontes de pedra, que datam do século XVII. A exigência das ementas acabou por ser distinguida com vários prémios e o Tágide tornou-se no primeiro restaurante de Lisboa a ser galardoado com uma estrela Michelin, entre 1981 e 1992.
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