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Restaurantes no Porto para um calmo jantar a dois

Percorrer a fotogaleria para ver as sugestões. (Fotografia de Pedro Granadeiro/GI)
(Fotografia de Rui Oliveira/GI 10. Bocca A vista do rio Douro a chegar à Foz e a tranquilidade do Passeio Alegre já colaboram com o romance, e o Bocca faz o resto. É um autêntico casulo de vidro junto ao rio, com mesas de madeira escura, pormenores em dourados, algumas antiguidades e muitos recantos. A um canto, o enorme forno onde se cozem as pizas dá-lhe também um certo ar de casa de família. Tem ainda a vantagem de se poder lá chegar de elétrico, naquela que é provavelmente a linha mais romântica da cidade – a linha 1, que faz a marginal do Douro e se apanha junto à igreja de São Francisco, mais ou menos a cada vinte minutos, até às 18h25. A carta assenta em pizzas de massa fina, feitas à moda tradicional, e em pratos mais robustos, com carnes maturadas e peixe fresco, ou ainda costoletão e bacalhau, mas também permite começar por pratos mais na moda, e mais frescos, como tártaros ou cevices. Em todos os casos, pode contar com pizzas de massa fina muito saborosas, pratos bonitos, comida que não desilude depois de agradar aos olhos e um jantar (ou almoço) em romântica tranquilidade. DM
(Fotografia de Adelino Meireles/GI) 9. Casa da Guripa Romântico é termo que se aplica bem ao interior deste restaurante na praia de Angeiras. A Casa da Guripa, antiga moradia de uma família rica recuperada e transformada em espaço de petiscos por pessoas da terra, é um ninho intimista, com paredes de pedra e teto de madeira, móveis claros e uma vista linda sobre o mar e esse honesto cenário que é a praia onde chegam os barcos de pesca. Há ainda tudo que vem para a mesa, em formato para partilhar, e que pode – e deve – ser acompanhado por sangria, que é especialidade da casa. Chama-se Guripa em homenagem à voz popular que assim chamava à guarita situada ali perto, um pequeno forte onde um guarda zelava pela segurança dos barcos. Tem a graça de ser um lugar cheio de delicadezas num ambiente de honesta rusticidade piscatória, como é aquela zona de Angeiras. E, todavia, também nele se integra, já que o rés-do-chão funciona como café, bar para pedir da cerveja ao gin ou mojito e petiscos, os mesmos que também se servem em cima. Pode começar por aí, e levar o copo para cima, para depois escolher na carta com mais de vinte petiscos (que privilegia o mar mas também tem preguinhos com queijo da Ilha) e outros pratos mais substanciais, como arroz do mar. Para este dia dos namorados, a Casa da Guripa tem um menu especial. DM
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI) 8. Muda Há uma sala com mesas em cabines, a proporcionar maior intimidade; há outra sala com mesas e cadeiras coroadas por lâmpadas que pendem como pirilampos. Com os seus tons retro, castanhos e mostarda, o enorme pé direito do edifício antigo e as grandes janelas, não há dúvida que o Muda é apto para românticos. Nem que é um bom lugar para ir quando se quer prolongar a noite, porque o Muda também é um bar e fica em pleno quarteirão da movida, e também porque permite um jantar mais tardio, seja à carta ou de petiscos, já que tem as duas facetas. Pode-se petiscar em contínuo até às duas da manhã (quatro ao fim-de-semana), mas também experimentar os pratos principais ou então, que será até o melhor, fazer uma mistura dos dois. Quem gostar de sabores fortes da cozinha tradicional, vai apreciar o cevadoto de rabo de boi, que resume bem o espírito deste lugar: comida contemporânea em permanente vénia à gastronomia portuguesa. Há carnes maturadas, polvo e bacalhau sempre com toques originais, muitos deles saídos directamente do trabalho paralelo da equipa da cozinha, como o bacalhau fumado ou os pickles de polvo.O menu de degustação do chef é uma boa forma de viajar por tudo. DM
(Fotografia de Pedro Correia/GI) 7. Orangerie Uma mesa para dois diante de umas portadas que abrem para um postal panorâmico sobre o rio Douro, até onde a vista alcança, e ainda a ribeira do Porto e toda a colina de telhados até à Sé. É assim no Orangerie, uma espécie de equipa B do restaurante vínico do hotel The Yeatman, que conquistou recentemente a segunda estrela Michelin. No andar de baixo, fica esta sala maior, mas cheia de luz natural e uma vista arrebatadora, que também é servida pelo chef Ricardo Costa e a sua equipa, com o mesmo princípio de cozinha mediterrânica, com ingredientes nacionais e o mesmo conceito de harmonização com vinhos. É, segundo um chef, uma mesa onde se servem algumas experiências e ainda alguns bons clássicos. Um exemplo? Peça, para partilhar, os extraordinários bolinhos de bacalhau. A diferença principal é a maior informalidade do Orangerie, que não tem os menus de degustação e também está aberto ao almoço, com menus a partir de 45 euros e a possibilidade de os conjugar com vinhos premiados no Decanter World Wine Awards. Neste Dia dos Namorados, porém, tal como o restaurante “estrelado” do andar de cima, o Orangerie fecha ao almoço e concentra-se no jantar com menu de São Valentim, que começa às 19g30 com um “welcome drink”, e que custa 120 euros por pessoa. Com a paisagem noturna de luzes a cintilar sobre o rio e bons vinhos para brindar, está garantido o ambiente. Caso festejar o Dia dos Namorados nessa noite não seja obrigatório para si, pode sempre aproveitar o preço do menu de almoço e apostar na seleção de vinhos... e no encanto da vista. DM
(Fotografia de Igor Martins/GI) 6. Pisca Seja no piso térreo ou no primeiro andar do Pisca, está sempre garantida uma vista romântica sobre os barcos no Cais do Marégrafo, a Reserva Natural do Cabedelo, do outro lado do Rio Douro, e o elétrico, que por ali passa pontualmente, a chiar. É este o quadro que dá paisagem às refeições de tapas de inspiração basca, adaptadas ao paladar português, por Miguel Garrett e Catarina Mendes – uma das sócias dos restaurante Traça. Foi na Cantareira, zona onde ambos vivem, que decidiram instalar o Pisca, num antigo espaço que funcionou como loja de artigos de pesca. Contudo, a aura marítima acabou por se manter e reflete-se na carta dominada por peixes, mariscos e tártaros. Para o Dia dos Namorados a secção da carta Para Partilhar, vem mesmo a calhar. Dos pratos para comer a dois destaca-se a tempura de gambas e cebolas, os calamares com limão e ali-oli de amêndoa, a petinga frita e os croquetes de bacalhau e presunto. Neste dia a carta mantém-se igual mas haverá duas surpresas: a sangria de espumante com frutos vermelhos, e uma sobremesa secreta com morangos, pensada para ser repartida entre o casal. ALS
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI) 5. Portarossa É acolhedor e descontraído, remetendo mais para o ambiente de uma pizaria «new york style» do que para uma tradicional cantina italiana. Mas a comida cheira e sabe a Itália. Por isso, o chef Camilo Jaña gosta de chamar ao Portarossa a sua little Italy. Nas entradas, há muitos petiscos para partilhar, como carpaccio de novilho com parmesão e rúcula, espetada de salsicha toscana, lulinhas panadas com maionese al neri di seppia, sertã de foie gras com espargos e cogumelos, burrata di bufala ao basilico ou fritatta ao uovo com tomate, parmesão e manjericão, entre outras. Na verdade, é possível fazer uma refeição só com a diversidade de entradas. Mas também seria pena deixar de fora as pizas em forno de lenha, seja uma simples marguerita ou uma mais recheada provolone affumicato: piza com natas, mozarella, provolone fumado, tomate semi-seco e rúcula. Tudo comida para aquecer o coração. LM
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI) 4. RIB Beef & Wine RIB - Beef & Wine Há pouco mais de um ano, quando o RIB - Beef & Wine abriu no rés-do-chão do Pestana Vintage Porto Hotel, mudou a forma como os portuenses encaram comer um bife. As carnes de bovino com diferentes maturações e cortes são a especialidade e a aposta do chef Rui Martins. Nesta noite que se quer romântica, os casais apreciadores de carne podem aqui encontrar propostas suculentas, todas para partilhar, como o «cowboy steak» (maturação de 28 dias) ou o chuletón (60 dias). Se a noite estiver para excentricidades, a raríssima «olive sanuki wagyu», carne japonesa proveniente de animais alimentados, nos últimos seis meses de vida, com azeitonas pode ser a escolha. O restaurante tem também disponível um menu para partilhar de São Valentim, com diversas entradas e lombo wellington e carne da vazia maturada como pratos principais. Mas o Rib não é apenas um restaurante. Quem entra pela esplanada - mesmo em cima do Cais da Estiva - encontra um bar com propostas originais de cocktails, elaborados pelo bartender Tiago Moreira (nomeado na categoria «Mixologista do Ano» nos prémios «Os Melhores do Ano 2016», da revista Revista Wine). Para beber, antes ou depois do jantar, a olhar o Douro. LM
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI) 3. Tenra Steackhouse A proposta do Tenra Steakhouse contempla o antes, o durante e o depois da refeição, num ambiente a meia-luz em que o azul Klein domina a decoração. Ideal para quem quer jantar – e namorar – sem dar por si a olhar para o relógio a toda a hora. Esta steakhouse tradicional e cosmopolita abriu há um ano, numa antiga loja de bicicletas, e aposta nas carnes premium – das raças Galega, Black Angus e Wagyu –, que cozinha num forno Josper e cujos cortes faz questão de respeitar. No Dia dos Namorados tem disponível um menu específico, que abre com um cocktail e um amuse bouche e prossegue com lagostim assado e tournedó rossini, para terminar com tarte tatin como sobremesa. A refeição seguirá o conceito de partilha que carateriza o Tenra e será acompanhada por vinhos selecionados da garrafeira do restaurante, incluindo um espumante. Antes de passar à mesa, as boas-vindas acontecem ao balcão, elemento que marca os interiores do piso principal. AIP
(Fotografia de Pedro Granadeiro/GI) 2. The Artist Bistrô The Artist Bistrô É sempre uma surpresa jantar no The Artist Bistrô. Isto porque no restaurante onde arte e gastronomia andam de mãos dadas (não fosse este o antigo edifício da escola artística Soares dos reis), o chef Hugo Dias e a equipa que dirige - composta por alunos da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto - não repetem os menus de jantar. A ideia é poder optar por três menus de degustação, de cinco, sete ou nove momentos, a partir de combinações complexas. Para o romântico Dia de São Valentim, os ‘artistas’ da cozinha preparam um menu único alusivo à data, com harmonização de vinhos. A entrada é vieira caramelizada em texturas de couve-flor e ervilha, crocante de pinhão tostado em caviar e morangos selvagens. Para acompanhar há alvarinho Soalheiro Dócil. Segue-se o robalo com crosta de pistáchio sob estufado de lentilhas com chamas de funcho em molho de miso e sésamo, servido com o vinho Burmester Branco. O prato de carne é lombo de novilho em ninho crocante com carpaccio de Shitake e pêra, batata duchesse, estaladiço de tomilho e esponja de rúcula acompanhado por Burmester Tinto. Para fechar, fica a sobremesa com apelativo nome: Coração, Fogo e Veludo Perfeito. LM
(Fotografia: DR) 1. Galeria do Largo É como uma sala de estar no Largo de São Domingos, com as enormes janelas de onde se avista todo a circulação de gente entre a Baixa e a Ribeira, pela rua das Flores. É o restaurante do hotel AS1829, mas funciona de forma autónoma e é uma sala aconchegante, com mesas e cadeiras torneadas, luzes mornas e que consegue, ao mesmo tempo, ser muito elegante e muito acolhedora. Tal como o resto do hotel, que se instalou no antigo edifício da papelaria Araújo & Sobrinho, tem marcas desse passado ligado às artes gráficas e até retratos dos antepassados na parede. Na sala, há muitas mesas para dois, com jarros de flores, e a carta de inverno, suculenta e de sabores intensos, criada pelo chef Manuel Ferreira e pela sua equipa, combina bem com o frio e a chuva de fevereiro. Assenta em carnes de caça e frutos da terra como a abóbora, sendo que o fondant feito dela, com nozes, é uma sobremesa adequadíssima à celebração do amor, porque se derrete ao toque da colher, é quente e doce. Os pratos são interessantes no sabor e na apresentação, com a sopa de cebola gratinada a parecer uma pequena obra de arte, dando sempre pretexto a enterrar o garfo na comida do parceiro. E se o casal tiver regimes diferentes, há solução: para compensar o cachaço de porco ibérico, pode-se sempre escolher algo da carta vegetariana. Compensa ir almoçar, já que há um menu executivo por 14 euros. DM

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