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Dia Mundial do Pão: As novas padarias à moda antiga do Porto

Percorra a fotogaleria para conhecer as novas padarias artesanais do Grande Porto. (Fotografia: Artur Machado/GI)
1. PÃO NOSSO A pioneira no Porto A Pão Nosso, a primeira padaria artesanal do Porto é um lugar acolhedor na Rua de São Cosme, uma discreta perpendicular à Avenida Rodrigues de Freitas, no Bonfim. Abriu em 2014, pelas mãos de Filipe Melo, e divide-se em padaria bioartesanal, mercearia e cafetaria. Todos os dias há diversas variedades de pão, entre os tradicionais de trigo, centeio ou mistura, de cereais ancestrais como kamut e millet, de grãos mais vulgares como arroz, milho ou cevada e, por vezes até alguns dos cincos diferentes pães sem glúten. (Fotografia: Artur Machado/GI)
1. PÃO NOSSO A pioneira no Porto Todo o processo de panificação estende-se por longas horas e segue diversos passos, que incluem amassar a massa, deixá-la repousar e fermentar lentamente no frio, tendê-la e levá-la ao forno. À oferta de pão de forno junta-se ainda uma linha de bolachas vegan e sem glúten, e um pão aromatizado cozido num tacho, às quintas e sexta. (Fotografia: Artur Machado/GI)
2. PÃO DA TERRA Trigo de produção própria O dia arranca cedo na Pão da Terra, no piso superior do Mercado Municipal de Matosinhos. Às seis da manhã, o forno abre-se para receber os pães que estiveram a levedar lentamente toda a noite no frigorífico, para duas horas depois os clientes começarem a escolher das prateleiras quais querem levar para casa. Há sete variedades e vários pesos - meio quilo, 750 gramas e um quilo. Pão de mistura, de trigo, com sementes, de trigo e alfarroba, com nozes e passas, com azeitonas e de espelta são produzidos todos os dias com farinhas biológicas moídas em mó de pedra, água filtrada, sal marinho da Figueira da Foz e, para o pão de azeitonas, Ana compra-as de Trás-os-Montes. (Fotografia: André Rolo/GI)
2. PÃO DA TERRA Trigo de produção própria É precisamente nessa região que a padeira tem uma plantação de trigo-barbela, um trigo português com «muito pouco glúten mas muito nutritivo», que planeia usar em breve no seu pão. «Deixou de se usar porque tem pouca produtividade», explica. Para quem não é fácil ir de propósito a Matosinhos, dentro de pouco tempo, a Pão da Terra estará presentes nas lojas Ervanário Portuense, e na primavera, será possível tomar o pequeno-almoço na padaria, com café e pão fresco, claro. (Fotografia: André Rolo/GI)
3. MASSEIRA Perfume de pão quente em Cedofeita A Masseira perfuma toda a rua com o cheiro a pão quente mesmo antes de abrir. Benedita Saavedra e Adriano Sequeira preparam todos os dias, exceto ao domingo e à segunda, pão de trigo, de centeio, de espelta e sem glúten. A receita compõem-se apenas por farinhas biológicas, água filtrada, sal algarvio e uma massa-mãe com cerca de cinco anos. Quando há criações sazonais, as receitas podem ainda incluir figos, sultanas ou canela. Benedita Saavedra, formada em Gestão do Património, iniciou-se no pão caseiro em 2010 e pouco depois começou a levar o resultado das suas fornadas para os mercados da cidade como o Berdinho e o Mercado Porto Belo. As vendas correram bem. «De ano para ano aumentavam», conta. (Fotografia: Artur Machado/GI)
3. MASSEIRA Perfume de pão quente em Cedofeita Foi num dos sábados de mercado que conheceu Adriano, de Belas-Artes, com quem partilhava o gosto por fazer pão. Adriano pôs as mãos na massa enquanto estudante universitário e chegou a fazer pão a lenha numa associação cultural. Depois de se conhecerem, trocaram conhecimentos, fizeram experiências, aperfeiçoaram receitas e acabaram por abrir o primeiro espaço físico da Masseira, a dois, em finais de 2018. Apesar do pouco tempo de vida, e apesar de ainda haver muita gente que chega apenas para experimentar, o casal já conseguiu fidelizar alguns clientes. Benedita acredita que a procura por um pão mais artesanal «está a crescer», acrescentando que «as pessoas estão sedentas de um pão mais genuíno. Apesar de haver uma grande tradição de pão, ele está muito industrializado», diz. Benedita e Adriano desdobram-se em esforços, ainda mais desde o nascimento da filha, para oferecer o melhor pão que consegue à cidade, afirmando que «ainda estamos a aprender. Isto é um caminho». (Fotografia: Artur Machado/GI)
4. BERRY O Berry não é uma padaria mas também se vai lá para comprar pão. Neste restaurante-cafetaria vegetariano, com morada na Boavista e na Trindade, dá-se privilégio à matéria-prima sazonal e biológica, às ervas aromáticas e às especiarias, que combinadas criam sabores frescos e inesperados. As criações de Frederico Horta são apresentadas diferentes todos os dias, em saladas, wraps, focaccias e tostas, sendo que o pão para as tostas está disponível para venda, se encomendado por telefone ou presencialmente, dois dias antes. (Fotografia: Cristiana Milhão/GI)
4. BERRY As sêmeas - que se apresentam com meio ou um quilo - são feitas com uma mistura de trigo biológico, água filtrada, sal de Tavira, massa-mãe e cereais ou sementes que variam todas as semanas. Amêndoa, quinoa e pevides de abóbora ou sésamo e sultanas são duas das possibilidades. O preço começa em 3 euros. (Fotografia: Cristiana Milhão/GI)

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É o mais antigo alimento do mundo e, nos últimos anos, mais e mais pessoas se interessaram pelo modo tradicional de fazer pão. Nestas quatro recentes padarias urbanas, faz-se pão com poucos ingredientes, sem aditivos e com fermentação lenta. Têm aumentado os clientes desta nova geração de padeiros que se dedica à simplicidade da trilogia farinha, água e sal, à qual se junta a paciência de esperar pela lenta fermentação.

Percorra a fotogaleria acima para conhecer as novas padarias artesanais do Grande Porto.

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