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No Latina Grill, em Cascais, há uma esplanada com carnes de todo o mundo

O Latina Grill é um espaço dedicado aos amantes de carne. (Fotografia: DR)

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Ao entrar em Cascais pela A5, que liga Lisboa à vila, é impossível não reparar no Latina Grill e na sua estrutura em madeira, com uma ampla esplanada sobre um lago. Lá dentro, passada a porta, a decoração fala ainda mais alto e anuncia a oferta principal do restaurante: carnes de todo o mundo, trabalhadas em bons cortes pelo chef de 38 anos André Sá Correia.

Natural do Funchal, formado em produção alimentar e especializado em gastronomia e artes culinárias na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, aos 26 anos foi para Roma, regressando a Portugal para trabalhar com o chef Cyril Devilliers no The Oitavos, onde aprendeu sobre alta gastronomia. Daí seguiu para Macau, que tornou um palco maior da sua carreira como chef privado, consultor e autor do restaurante T for Tapas, além de participar em aberturas de restaurantes e em eventos de luxo. Foi lá, de resto, que desenvolveu o contacto com as carnes maturadas. Após seis meses de viagens pelo mundo, o chef fixou-se em Sidney, dedicando-se à ligação entre vinhos e carnes de qualidade.

O chef André Sá Correia. (Fotografia: DR)

O que apresenta no Latina Grill é, pois, resultado desse vasto percurso profissional. Na carta avultam carnes de várias raças e países, como a umi do Uruguai, a wagyu da Austrália, a kobe do Japão, a black angus dos Estados Unidos da América (com 30 dias de maturação), a turina nacional (com 40 dias de maturação), e a rubia gallega (com 50 dias de maturação). Em matéria de cortes, refiram-se o entrecôte, tomahawk, rib-eye, filet, chuleton e outros, como o da vazia ou picanha e a espetada do lombo. Quem quiser pode, no entanto, escolher a carne da sua preferência, a peso, e solicitar ao chef o corte preferido.

Já nas entradas, vale a pena pedir o tártaro de carnes nobres (touro, rubia galega e turina nacional), o “tigrão” (camarão-tigre de Moçambique) aromatizado com manteiga do chef e o cocktail de camarão com creme de abacate, um piscar de olho saudosista às especialidades servidas nos anos 1980.

De resto, há pratos que denotam as raízes madeirenses do chef, como a espetada do lombo da Madeira de carne nacional, o bolo do caco com manteiga de alho (nas entradas) e a maçaroca grelhada (nas guarnições). Outros representam as influências das viagens feitas por André Sá Correia um pouco por todo o mundo, mas especialmente por países asiáticos. No ato final, é de provar o prego do lombo em pão chapata tostado com manteiga de alho e um molho secreto desenvolvido pelo chef nos seus tempos vividos em Macau.

 

Dois menus de almoço
O menu executivo, disponível de terça a sexta, inclui couvert, entradas, carne do dia (200g com acompanhamento), sobremesa e bebida por 15 euros. Já o Menu Fitness, a 20 euros, é válido todos os dias exceto sexta-feira e sábado à noite.

 

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