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Lisboa: 10 padarias e confeitarias das Avenidas Novas

Veja nesta fotogaleria alguns dos cafés e padarias deste bairro lisboeta
1. Choupana Caffé Aqui há pastéis de nata, pães de deus, bolos tradicionais à fatia e croissants com chocolate ou Nutella (entre os mais procurados), iogurtes biológicos e pequenos almoços como os que se fazem em casa, juntando fruta, cereais ou smarties para as crianças.
1. Choupana Caffé Almoços ligeiros com bagels ou wraps estão também no cardápio. O pão – à exceção do de Mafra e do alentejano – é feito no espaço amplo e cheio de luz natural onde há também uma mercearia com compotas tradicionais da Casa de Juste, baldes de Nutella, chás Kusmi e vinhos portugueses. Av. da República, 23. Tel.: 213570140. Web: facebook.com/Choupanacaffe.Todos os dias, das 07h00 às 20h00 (Fotografia de Orlando Almeida/GI)
2. Fábrica dos Sabores Massa de pão que fica a fermentar 18 horas e farinhas e fermentos biológicos são ingredientes para um regresso às origens. Era isso que pretendiam Onélia e Ciro Lombardi, donos da Fábrica dos Sabores, ao trocarem a engenharia civil pela restauração, com historiais familiares ligados ao universo do pão. Pães «cem por cento» como o de espelta ou o de centeio estão entre os mais procurados por quem se preocupa em reduzir o consumo de glúten. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
2. Fábrica dos Sabores No capítulo de almoços e jantares, entre a oferta estão pizas, risotti, e massas frescas (preço médio: 10 euros). Ao fim de semana, o brunch estende-se até às 16h00. Da cozinha, que pode ser vista da sala, saem mais salgados e os doces. Pastel de massa quebrada com doce de ovos, suspiro de chocolate recheado com mousse e red velvet (pão de ló de frutos vermelhos com creme de queijo). Av. Defensores de Chaves, 55. Tel.: 213540465.Web: facebook.com/afabricadossabores. Todos os dias, das 08h00 às 20h00 (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
3. L’Éclair Uma patissêrie que se propõe a interpretar clássicos (doces ou salgados) em formato de, adivinhou!, éclair. A ementa muda de seis em seis meses e, desde a inauguração em abril de 2014, a lista de éclairs «reinventados» já ultrapassou a fasquia das cinquenta propostas. À hora de almoço também há eclairs, mas são salgados.
3. L’Éclair Av. Duque D´Ávila, 44. Tel.: 211363877. Web: l-eclair.pt. De terça a domingo, das 08h00 às 20h00
4. Manteigaria Dava Constantino Fonseca é filho de um moleiro dos arredores de Tábua, mas há mais de 47 anos trabalha nesta manteigaria coberta de pão. «O que tenho vem mesmo dos locais onde é feito, senão não era uma alternativa ao que é vendido noutros sítios», diz. Mas nem só de pão vive o homem: quem aqui entra encontra também queijos, enchidos, e conversa que dá vontade de ficar. Av. Duque D'Ávila, 38. Tel.: 213549764. Horário: Segunda a sexta, das 08h00 às 19h00. Sábado, das 08h00 até às 13h00)
5. Strudel Croissants de amêndoa e de ovo são dois dos pontos altos deste espaço, decorado em tons de amarelo e pinho e que tem como especialidade, tal como o próprio nome indica, o strudel, servido com molho de baunilha e uma bola de gelado. Aos fins de semana há brunch – com bebidas quentes ou frias e scones, croissants, ovos mexidos e panquecas – que começam nos 13,50 euros. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
5. Strudel Aqui também se pode comprar pão. Entre as especialidades da casa estão o de batata-doce e o de centeio com melaço. Mas também se pode comprar o «recheio»: à venda há compotas da casa de abóbora, morango, tomate, abacaxi e coco e amora. À hora de almoço pode provar-se os hambúrgueres, as saladas, os pregos, os ovos mexidos e as omeletas. Av. Miguel Bombarda, 5A. Tel.: 21355 5772. Web: facebook.com/strudel.lisboa. Todos os dias, das 07h30 às 20h00. Fim de semana, das 08h00 às 20h00. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
6. Versailles É um clássico de Lisboa e é por aí que esta pastelaria de portas abertas desde 1922 se quer manter. Além dos célebres indianos de café e chocolate, há os croquetes e algumas inovações como o bolo de chocolate Versailles, uma criação de há cerca de um ano que junta uma camada fina de pão-de-ló de chocolate com ganache. Aqui pode-se também tomar refeições ligeiras, a uma média de 10 euros por pessoa, ou «de faca e garfo», em que se inclui um já célebre bife do lombo (aí, o preço pode passar a fasquia dos 30 euros). Avenida da República, 15A. Tel.: 213546340. Horário: Todos os dias, das 07h30 às 00h00 (Paulo Spranger/GI)
7. Padaria Portuguesa É a mais replicada das lojas da especialidade em Lisboa – e uma das opções de pequeno-almoço, almoço ligeiro ou lanche mais conhecidas. Esta filial tem esplanada sobre a rua fechada ao trânsito, com vista franca para os raios de sol da primavera e os raios das rodas das bicicletas dos que percorrem a ciclovia contígua. Por aqui encontra-se pão fresco a toda a hora, pastelaria diversa e refeições ligeiras. Avenida Duque d’Ávila, 24, R/C. Tel.: 213562284/926967076. Web: apadariaportuguesa.pt. Horário: Todos os dias, das 07h30 às 20h00 (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
8. O Pão Nosso Mais do que o o fabrico próprio, o que se pretende é trazer a Lisboa o fabrico que é próprio das várias regiões do país. Foi com esse propósito que Cláudia Cunha abriu esta padaria, há coisa de três anos. Reparara, então, que o bolo lêvedo açoriano, por exemplo, vindo da origem era diferente daquele que era feito cá. «A resposta estava nas águas, que são diferentes», conta. O mesmo se aplica à broa de Avintes, às bicas de azeite de Penha Garcia, ao pão de malte ou ao de Rio Maior.
8. O Pão Nosso As especialidades – estas e outras – têm dias fixos para serem vendidas, sendo aconselhável a encomenda. Tipos de pão diversos – cuja pesquisa continua em marcha ao fim de três anos – que têm como montra especial os brunches ao fim de semana, com preços a partir dos 10 euros. «É nestas ocasiões que tentamos dar a conhecer os vários tipos de pão», explica Cláudia. Doces como as tartes de maçã e de amêndoa, alfarroba e figo são algumas das propostas para terminar refeições, sejam ligeiras (sanduíches, tostas, tibornas) ou mais substanciais Rua Marquês Sá da Bandeira, 46. Tel.: 210107222. Web: opaonosso.pt. Segunda a quarta, das 08h00 às 20h00. Quinta e sexta, até às 21h00. Sábado e domingo, das 08h30 às 21h00.
9. Padaria do Bairro As fornadas são sempre reduzidas com um bem-intencionado propósito: «Para que haja sempre pão quente a sair», explica Paula Oliveira, uma das responsáveis. Em matéria de pão, é o de centeio que domina as preferências.
9. Padaria do Bairro Depois, há também refeições ligeiras, com menus diários e brunches ao fim de semana, das 11h00 às 15h00, para os quais é recomendável marcar «com 15 dias de antecedência», aconselha Paula. Av. Elias Garcia, 80A. Tel.: 217580520. Web: padariadobairro.pt. De segunda a sexta, das 07h30 às 19h00. Fim de semana, das 08h00 às 16h00
10. Pastelaria Sequeira Nasceu em 1902, sob o nome Bijou da Avenida, e apresenta-se como a pastelaria mais antiga das Avenidas Novas. O bolo-rei é «o preferido pelo seu esmerado serviço», lembra o cartaz. Na cozinha, cinco pessoas trabalham afincadamente, confecionam castanhas de ovo, aplicam massapão sobre bolos. «Tudo é feito artesanalmente por funcionários que estão cá na casa há mais de 30 anos», diz o senhor Morgado, um dos responsáveis pela pastelaria. Entre as especialidades doces contam-se os palmiers recheados com creme feito de manteiga fresca – também conhecidos por leques – e as farripas de laranja cobertas a chocolate. «Cristalizamos as cascas, fervem por cinco vezes, e fazemos a cobertura», explica um dos pasteleiros de serviço. Além dos doces, há o pão, que pode ser integral e mistura. Av. da República, 11. Tel.: 213140479. Web: pastelariasequeira.com. De segunda a sábado, das 07h00 às 20h00

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Aveia, castanha, alfarroba, milho, trigo, centeio, sementes abóbora, soja, frutos secos, farinhas biológicas e todas regiões do país se misturam no pão (e afins) que perfuma o ar das Avenidas Novas.

Nos quarteirões entre a Gulbenkian, a Casa da Moeda e as avenidas Duque d’Ávila e Elias Garcia, sucedem-se novas padarias, pastelarias e cafés que convivem com clássicos que resistiram à passagem do tempo. Sentimo-nos até tentados a chamar-lhe o Bread District de Lisboa.