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Afinal, onde se comem bons pastéis de nata em Lisboa?

Percorra a fotogaleria para descobrir alguns dos melhores pastéis de nata de Lisboa.
1. Manteigaria O pastel de nata pode ser uma tradição antiga em Lisboa, mas na Manteigaria pratica-se apenas desde 2014, data de abertura da primeira loja, no Chiado a que juntaram, entretanto, outra no Mercado da Ribeira. Foi um veni, vidi, vici pasteleiro, graças à qualidade indiscutível do produto. E o segredo pode bem estar na massa, como diria um certo italiano: usam uma manteiga própria para a massa folhada, importada de França. Mas o recheio não lhe fica atrás. Rua do Loreto, 2, Chiado / Mercado da Ribeira, Avenida 24 de Julho, Cais do Sodré (Fotografia: facebook.com/manteigariacamoes)
2. Fábrica dos Pastéis de Belém Primeiro, uma ressalva: os pastéis de nata não são pastéis de Belém, mas os pastéis de Belém são, essencialmente, pastéis de nata. Ligeiramente mais pequenos que a norma, é certo, com uma marca registada e uma receita secreta que terá as suas subtis variações. Receita essa que continua guardada numa sala própria acessível apenas aos mestres pasteleiros e aos donos do negócio. Duas regras essenciais: ignorar a fila do take-away, procurar um lugar sentado e nunca, jamais, deixar os pastéis arrefecer. Rua de Belém, 84-92, Belém (Fotografia: Orlando Almeida / Global Imagens)
3. Bairro do Avillez Pode passar despercebido na vasta oferta do bairro criado por José Avillez, mas merece todo o destaque: uma das sobremesas da Taberna (o espaço mais próximo da entrada) é, precisamente, um irrepreensível pastel de nata, tanto na massa como no recheio, que chega à mesa acompanhado de uma aparente bica. E é aparente, apenas isso, porque se trata, afinal, de um gelado de café, que forma uma combinação vencedora com o pastel. Rua Nova da Trindade, 18, Chiado (Fotografia: Paulo Barata)
4. Fim de Século Ganhou fama depois de ter vencido a eleição de Melhor Pastel de Nata no Peixe em Lisboa 2016, uma prova organizada anualmente pelo gastrónomo Virgílio Gomes no âmbito do festival. E ganhou-os (a fama e o concurso) justamente, graças a uma receita que cumpre todos os requisitos e mais alguns: a massa canta ao trincar, não enche, não tem gordura a mais, o recheio é cremoso e tem um sabor harmonioso — doce, sim, mas apenas o suficiente. Rua João Frederico Ludovice, 28A, Benfica (Fotografia: Filipe Amorim/Global Imagens)
5. Aloma O site omelhorpasteldenatadelisboa.com pertence aos responsáveis da Aloma. Soa tão pretensioso como confiante, é uma questão de perspetiva. E, na verdade, interessa pouco saber se é o melhor ou não é — já ganhou esse título e também já o perdeu — interessa é que continua a ser um bom pastel de nata, ou óptimo, até, quando acabado de fazer e provado na Aloma original, a de Campo de Ourique, que tem mais de 70 anos de história. Rua Francisco Metrass, 67, Campo de Ourique. A Aloma também tem lojas nas Amoreiras e no Aeroporto Humberto Delgado. (Fotografia: Gerardo Santos / Global Imagens)
6. Confeitaria Nacional É uma das raras pastelaria-monumento que ainda resistem em Lisboa (a par da Versailles e d'A Brasileira, por exemplo), com interiores trabalhados e um atendimento a despachar, sem grandes mordomias. Vale, essencialmente, por dois produtos: o bolo-rei, na devida época, e o pastel de nata, todos os dias do ano. Segundo os responsáveis, este segue uma receita publicada em 1780 no livro “Cozinheiro Moderno” de Lucas Rigaud, antigo cozinheiro da corte de D. José I e da sua sucessora, D.Maria I. Praça da Figueira, 18B, Rossio (Fotografia: Gerardo Santos / Global Imagens)
7. Adega da Bairrada A Adega da Bairrada não é, como o nome indica, uma pastelaria. É um restaurante tradicional — as recentes obras tiraram-lhe o ar castiço de tasca — onde o receituário nacional é reproduzido com grande fidelidade, dos choquinhos à algarvia ao rancho à moda de Viseu. Mas se a ementa vai mudando diariamente, já o bojudo pastel de nata, que vale sobretudo pelo recheio, nunca sai de cena e é a companhia favorita para o café de muitos clientes de longa data. Rua Reinaldo Ferreira, 14A, Alvalade (Fotografia: Tiago Pais)
8. Alcôa Veio ocupar a antiga Casa da Sorte do Chiado, numas longas obras que, à la Santa Engrácia, só terminaram no início deste ano, a tempo de celebrar os 60 anos de vida da casa-mãe, no centro de Alcobaça. A montra da Alcôa lisboeta é uma tentação constante, cheia de criações de inspiração conventual, como as cornucópias ou as divinas gulas. E o pastel de nata não é parente pobre destes — muito pelo contrário, está entre os melhores exemplares da capital. Rua Garrett, 37-39, Chiado (Fotografia: facebook.com/pastelariaalcoa)
9. Batalha É uma das novidades do mês em Lisboa: uma pastelaria que tem feito história e conquistado prémios na Venda do Pinheiro, perto de Loures, e que chegou agora ao Chiado, virada para a Praça Luís de Camões. Entre as receitas que a tornaram famosa, destaque para o pão saloio da Charneca, os pastéis de feijão (que também fazem sem glúten), as queijadas e, claro, os pastéis de nata, que em 2016 lhe valeram o terceiro lugar no concurso anual do Peixe em Lisboa. Rua da Horta Sêca, 1, Chiado. (Fotografia: facebook.com/BatalhaPastelaria/)
10. Pau de Canela Com o recente encerramento da histórica Biarritz, ficou mais difícil comer bons pastéis de nata em Alvalade. Mais difícil, porém não impossível. A Pau de Canela instalou-se no topo da Avenida da Igreja no início de 2016 e não demorou a conquistar clientela a outras históricas do bairro. O fenómeno deve-se, sobretudo, à portentosa montra de bolos onde pontificam sempre uns pastéis de nata muito razoáveis, de recheio doce, mas sem exageros, e massa crocante. Avenida da Igreja, 2, Alvalade / Estrada de Benfica, 464 (Fotografia: facebook.com/PastelariasPauDeCanela)

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Mas há uma diferença entre satisfazer esse pedido — algo ao alcance de qualquer café de esquina — e satisfazer o cliente. Principalmente se ele perceber do assunto, souber pronunciar corretamente o pedido e estiver à procura de um pastel com massa fina mas estaladiça a envolver um recheio equilibrado, na textura e na doçura, que dê vontade de comer à colher. Isso sim, já não é para todos, apenas para alguns. Saiba quais na fotogaleria.

 

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