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Como distinguir um bom restaurante? Damos 5 dicas

Veja nesta fotogaleria as 5 dicas para distinguir um bom restaurante. COMIDA (matéria-prima, cozinha e diversidade) - 50% Alguns aspetos são mais fáceis do que outros, mas antes de cair na tentação de avaliar se gostou ou não de determinado prato, tente perceber os seus pontos fortes e fracos. Os pontos de cozedura dos diferentes componentes estão corretos? Há equilíbrio dos sabores entre si? Está tudo «vivo» no prato ou há partes mortas? O prato corresponde ao que esperava? A integração de temperos, molhos e comida está bem? Tome nota e passe a usar estes critérios; vai ter surpresas. (Fotografia de Maria João Gala/GI)
VINHO (Carta, serviço a copo, adequação à comida) - 20% Quando olha para a carta de vinhos sente diversidade, em termos das regiões e produtores representados? Há novidades ou tudo lhe parece já visto e revisto? Os preços são razoáveis ou demasiado especulativos? Não se pode guiar pelos preços dos supermercados, que comprar em condições muito vantajosas. As entradas da carta têm sempre o ano de colheita indicado? Os vinhos são adequados à comida servida? As temperaturas limite de serviço são respeitadas? (Fotografia de Sara Matos/GI)
AMBIENTE (Higiene, conforto e satisfação dos clientes) - 15% A visita aos WC é sempre um ponto a cumprir, mesmo quando se trata de um apoio de praia. A higiene não merece sucedâneos e nós merecemos respeito. E televisões ligadas? Som alto ou razoável? Ideal seria que não existisse uma sequer, mas sabemos que o mundo não é perfeito. As mesas estão postas de forma ordenada e limpa? Guardanapos e toalhas de pano, ou os recorrentes substitutos em papel? Qualidade dos equipamentos? (Fotografia de Maria João Gala/GI)
SERVIÇO (Simpatia, conhecimento dos pratos, coreografia de sala) - 10% Muito importante a forma como somos tratados, logo à entrada. Muitas vezes marcamos mesa pelo telefone e o contacto corre bem, para depois, no local, ser catastrófico. Altura para exigir melhor serviço, antes de se sentar. Depois, veja se quem o recebe está contente com a sua presença e por o servir. Tão importante como no final mostrar-se satisfeito pela visita. Pelo meio há que avaliar o seu conhecimento dos pratos e as recomendações que faz. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
PAZ - 5% Este é o elemento indefinível, mas irmos pelo que nos dá paz ou no-la devolve numa visita a um restaurante é já um bom princípio. Ao fim e ao cabo, vamos para nos restaurarmos, pelo que devemos sair melhores e mais felizes do que entrámos. E a experiência, se toda ela for de harmonia e bons sabores, vai ser bem melhor. Por muito que digamos que não e que nos achemos o mais objectivo dos clientes, a decisão de voltar ou não a certo restaurante é quase sempre governada por este factor intangível. (Fotografia de Fábio Poço/GI)

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Sejamos francos. Somos mais movidos pela desconfiança do que pela confiança quanto temos lado a lado dois restaurantes e temos de optar por um deles. Utilizamos mil critérios ad hoc e invariavelmente quando nos sentamos no que escolhemos estamos mais inseguros do que no final da refeição. Pior ainda, mesmo quando gostamos do que escolhemos, ficamos com o olho no outro e a promessa da visita numa próxima oportunidade. Tudo acontece porque não somos críticos de restaurantes e porque não temos tempo para sistematizar tudo.

Damos-lhe um pequeno mapa para não se perder na selva difícil dos restaurantes, ofertas do dia e pratos fortes de cada um. Importante é que vá por si, sem complexos nem ideias fixas e sempre com o sentido de descoberta bem aceso na alma. Sabemos todos que em casa é que se come bem, mas é tão bom ir a um restaurante, ser tratado nas palminhas, ser-nos servida boa comida e bom vinho e deixar decantar a experiência na divisão das boas memórias! Depois, com cinco itens apenas de avaliação depressa vai tirar as suas conclusões.

A comida é o mais importante e vamos dar-lhe 50% de importância. Afinal saímos de casa para comer e não há razão para contemporizar neste ponto. Logo a seguir, o excelso acompanhamento do vinho, a melhor assessoria para um bom prato. 20% é suficiente para lhe dar o peso devido na avaliação global. Ao ambiente (15%) e ao serviço (10%) devemos dar uma espreitadela mas não ser demasiado judiciosos, sabemos que não é fácil arranjar bom pessoal e é bom que o grosso do orçamento vá para a qualidade do que comemos. Finalmente e por uns meros 5% da nota final, a paz que encontramos e o bem que nos sentimos. Devia ser 100%, mas temos de ser justos e entre dois restaurantes perfeitos este será certamente um ótimo elemento de diferenciação.

 

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