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Catch Me If You Can: um novo rooftop de olhos postos no Tejo

Catch Me If You Can. (Fotografia: DR)

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Tal como os seus dois irmãos mais velhos na capital, o bar O Bom O Mau e o Vilão e o restaurante Eat Pray Love, o novo espaço do grupo Suspeitos do Costume pisca o olho à sétima arte, inspirando-se no filme homónimo de Spielberg. A homenagem concretiza-se nas alusões ao mundo da aviação, com a carta de petiscos e pratos dividida em momentos como “embarque”, “descolagem”, “longo curso”, “no ar” e “aterragem”, e com uma cozinha inspirada em vários pontos do mundo.

Mas também na essência multifacetada, tal como a personagem de DiCaprio no filme nomeado para dois Óscares: o Catch Me If You Can assume-se como restaurante, bar, rooftop e espaço cultural, sem pressas nem restrições horárias, aberto do almoço até de madrugada. Situado no Jardim 9 de Abril, entre Santos e Alcântara, o novo espaço panorâmico veio ocupar o legado deixado pelo Le Chat, que se tornou numa das esplanadas icónicas da cidade na última década e meia.

O risoto de camarão grelhado, espinafres e molho cítrico. (Fotografias: DR)

Tártaro de atum, bao de pancetta, dadinhos de tapioca e croquetes de bacalhau.

Pelas mãos do chef Lucas Aaron, faz-se pontaria a algumas referências da cozinha nacional – peixinhos da horta, pica-pau, croquetes de bacalhau, prego de novilho ou atum em bolo do caco, arroz de pato com laranja, chouriço e pimenta rosa, por exemplo -, mas faz-se escala por outros receituários mundiais, do Brasil à Itália, Coreia do Sul e Líbano. Aqui entra o risoto de camarão com espinafres e molho de citrinos (18 euros); gyozas vegetarianas (oito euros); dadinhos de tapioca (nove euros); bao de pancetta (nove euros); tabule (salada) de quinoa com atum (12 euros); ou o cheesecake com farofa doce, mascarpone, curd de maracujá e manga (seis euros). Para acompanhar, aposta-se nos cocktails de autor e clássicos (a partir dos sete euros), vinho a copo e garrafa, destilados e sangrias variadas.

O espaço envidraçado traz luz natural em doses generosas para o interior. Já na esplanada, que rejeita o rótulo sazonal e soalheiro ao equipar-se para o frio e chuva, a vista panorâmica faz-se para o Tejo, o Cristo Rei, a Doca de Alcântara, a Ponte 25 de Abril e as encostas almadenses. Já a agenda cultural (partilhada nas redes sociais) é motivo extra para uma visita: ao domingo há música ao vivo, da bossa nova ao soul, blues e jazz; à sexta e sábado há animação de DJ ao final de tarde e noite fora; e à quinta fazem-se performances surpresa. Para breve estão planeadas novidades, como a chegada do brunch.

O chef Lucas Aaron.

O novo espaço de Lisboa veio ocupar a morada do Le Chat.

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