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BouBou’s: O novo refúgio gastronómico do Príncipe Real

Percorra a fotogaleria para conhecer melhor o BouBou's. (Fotografia:Francisco Nogueira)
Agnes nasceu em Budapeste, Alexis, em Lyon, e conheceram-se em Londres, enquanto trabalhavam no luxuoso hotel Mandarin Oriental. (Fotografia:Francisco Nogueira)
Lusodescendente, Alexis sempre apreciou a tradição de passar longas horas à mesa e receber os amigos. É do seu apelido, Bourrat, que surgiu o nome BouBou's. (Fotografia:Francisco Nogueira)
Os anos de trabalho em restaurantes e hotéis de topo em Londres, como o Chiltern Firehouse, comandado pelo chef português Nuno Mendes, refletem-se na decoração: moderna e confortável. (Fotografia: Francisco Nogueira)
Logo à entrada há um bar de cocktails, onde é possível petiscar também. (Fotografia: Francisco Nogueira)
As lulas crocantes são pensadas para petiscar ou como entrada, antes de um prato principal. (Fotografia: Francisco Nogueira)
Os pratos «go big or go home» são dos mais divertidos do menu. A ideia passa por juntar um grupo de amigos, de 4 ou 6 pessoas, e partilhar o que chega à mesa. (Fotografia: Francisco Nogueira)
O prato de couve-flor assada foi um dos que fez sucesso durante o verão. (Fotografia: Francisco Nogueira)

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O bilhete de regresso a Londres estava marcado, malas quase aviadas, após nove meses a tentar vingar em Portugal com uma agência de assessoria de restaurantes. Mas, a poucos dias de viagem, Alexis Bourrat convenceu a mulher, Agnes, a ficar, com um plano B: depois de tanto tempo a comunicar restaurantes, iam abrir o seu próprio. Encontraram uma antiga tasca – a do Urso, no Príncipe Real – e ao fim de um ano transformaram-na no Boubou’s.

Os anos de trabalho em restaurantes e hotéis de topo em Londres, como o luxuoso Mandarin Oriental (onde Agnes, de Budapeste, e Alexis, de Lyon, se conheceram) e o Chiltern Firehouse, comandado pelo chef português Nuno Mendes, refletem-se na decoração: o bar de onde saem cocktails num azulejo azul forte, a parede da mesma cor à entrada do restaurante, os pormenores em dourado, o mármore no pátio interior e as cadeiras ao estilo bistrô parisiense, até as plantas espalhadas por todo o espaço indicam que nada foi deixado ao acaso.

Ainda assim, nada grita formalidade. «A melhor forma de o descrever é um sítio aberto o dia todo, com comida de conforto, servida em qualquer parte do restaurante e que não obriga a pensar muito», explica Agnes. Exemplo disso são os snacks de tapioca, em forma de marshmallow, que se comem numa dentada, ou as lulas crocantes e o robalo com conchas e a massa alemã spätzle, que remata a refeição, ou então os pratos «go big or go home» para dividir entre duas, quatro ou seis pessoas.

Uma homenagem às raízes portuguesas da família de Alexis e à tradição de passar horas à mesa. «A mãe do Alexis nasceu em Lisboa, antes de emigrarem para França, e sabemos que os portugueses sempre que podem estão fora de casa e a partilhar comida. Então queríamos ter algo dedicado a esta tradição», diz Agnes. Por enquanto o polvo com batata-doce e o kebab de cordeiro integram a secção, que em breve irá aumentar. Um trabalho de Louise Bourrat, irmã mais nova de Alexis, que entretanto assumiu a liderança da cozinha, e que promete juntar ainda mais portugueses (e estrangeiros) à mesa, no Príncipe Real.

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