Os tempos que se vivem obrigaram ao fecho de portas das suas duas moradas, na Costa de Caparica (onde surgiu) e em Santa Apolónia (onde chegou mais tarde), mas nem por isso a Berlineta vai cruzar braços. A marca, criada há seis anos e hoje uma das referências na produção de bolas de Berlim, anunciou que vai oferecer estes petiscos doces aos profissionais de saúde, “que estão horas a trabalhar”, de forma a “tentar melhorar o seu dia”.
“Estamos todos confusos com o que se está a passar no mundo. Acreditamos que, mais uma vez, a humanidade vai ultrapassar o que está a acontecer. Para fazermos a nossa parte, durante esta semana vamos deliciar os nossos profissionais de saúde com um snack de oferta”, explica nas redes sociais a marca criada por Alexandro Iuliano, que já mantém uma ligação longa às bolas de Berlim, desde que a sua família as vendia, na praia.
Amanhã, a Berlineta começará a fazer as suas doações, para já a dois hospitais: ao de Egas Moniz, em Lisboa, e ao Garcia de Horta, em Almada. O responsável pela marca adiantou à Evasões que as entregas e transporte respeitarão os devidos cuidados de higiene.
Ao longo dos anos, a Berlineta tem-se distinguido pelas versões criativas das suas bolas de Berlim. Para além das de massa tradicional, já foram feitas as de beterraba, alfarroba, espinafres, erva-doce, cenoura, trigo, pistáchio, morango e espirulina, por exemplo. Há cerca de um ano, criaram uma versão com massa de carvão ativado e recheio de baunilha.
A responsabilidade social não é novidade para esta produtora de bolas de Berlim. Também em 2019, a Berlineta criou uma versão para assinalar o Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia e Transfobia: uma bola de Berlim roxa, uma das cores do arco-íris, feita com farinha de trigo e açaí em pó, para lhe dar a coloração, e recheio de creme de baunilha e mirtilo.
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