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As novidades e os clássicos na cidade dos estudantes

Veja nesta fotogaleria 16 lugares a conhecer em Coimbra.
1. Tábua da Moura A Tábua da Moura abriu há dois meses, numa antiga loja de tecidos da Baixa, com sugestões como rolinhos de curgete com salmão e maracujá ou tâmaras com bacon em cama de grelos. São petiscos mais verdes e ligeiros, quase todos com vegetais ou frutos. A oferta divide-se por temas: do mar (peixe), da terra (carne) e da horta (vegetariano). Também há queijos e enchidos, sobremesas, vinhos, gin e sangria, num restaurante com muito de casa. Joana Moura trouxe móveis, louças e candeeiros da antiga pensão da avó, em Tábua. As mesas da esplanada foram feitas a partir de lavatórios de quarto. Rua do Corvo, 43 Tel.: 914734650 Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Encerra à segunda. Preço médio: 12 euros
2. Arcada-Comes e Bebes As salas, divididas por uma velha porta de bilheteira de cinema, já foram sede do Bloco de Esquerda e casa de pasto. Hoje, acolhem uma taberna que serve petiscos portugueses com um toque contemporâneo e carrega nos queijos e enchidos regionais. Tiborna de bacalhau, queijo brie panado com doce e alheira de Moncorvo são especialidades desta casa onde praticamente não existe rede de telemóvel. Tanto melhor: para beber há vinhos, gin, cerveja, sangria. Sem esquecer o shot de jeropiga oferecido com a conta. Quanto à hora de fecho, Adriano Leandro põe reticências. «Enquanto houver clientes...» Rua Fernandes Tomás, 89-91 Tel.: 919296453 Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 00h00 horas (pelo menos). Não encerra. Preço médio: 15 euros
3. Fangas Filete de bacalhau fresco com puré de grão- -de-bico. Eis um dos petiscos a saborear no Fangas Mercearia Bar e no Fangas Maior, cuja carta assenta nos produtos nacionais. R. Fernandes Tomás, 29 e 45. Tel.: 934093636 Das 12h00 às 16h00 e das 19h00 às 00h30. Não encerra. Preço médio: 18 euros.
4. Tapas nas Costas Petiscos como ovo com alheira de caça e grelos ou espetada de tamboril podem ser apreciados nesta casa que já vendeu móveis e cerâmica. Os velhos fornos são a garrafeira. Rua do Quebra Costas, 19. Tel.: 239157425. Das 11h00 às 24h00; domingo, das 11h00 às 18h00. Encerra domingo e segunda. Preço médio: 12 euros.
5. Casa das Caldeiras A Casa das Caldeiras tem um aspeto avassalador, para usar a expressão de Sara Barbosa Alves, que abriu uma casa de hambúrgueres e gin naquele espaço carregado de história. As caldeiras de grande porte que aqueciam a água para os velhos hospitais da universidade, agora desativadas, captam toda a atenção – só depois se vê a ementa. Sobressaem os hambúrgueres, nas suas diferentes combinações: um Portobello em vez de carne, ou o sabor forte do queijo Bergader suavizado pelo ananás. Médios e minis, com produtos frescos e batata frita caseira, vão bem com os coloridos sumos naturais. Também há sangrias, cocktails e cafés. Rua Padre António Vieira Tel.: 914934334 Das 09h30 às 02h00. Encerra à segunda. Preço médio: 10 euros
6. Hamburgaria Maneirista É uma casa de hambúrgueres saudáveis, que podem ser de vaca, frango, salmão ou vegetariano, mas sempre artesanais, segundo o chef Paulo Queirós. E ninguém torce o nariz quando se pede para trocar ingredientes. Rua Carlos Alberto Pinto de Abreu, 4 Tel.: 239164261 Das 12h00 às 00h00. Não encerra Preço médio: 10 euros
7. La Vara No La Vara, os protagonistas são aqueles que se espera – hambúrgueres de vaca, porco, frango, salmão, alheira ou vegetariano –, mas também os vinhos nacionais. Muitos pratos têm nomes em inglês, piscadela de olho à internacionalização. É o caso do hambúrguer Red Devil e das firecrackers, malaguetas recheadas, servidas com um shot de tequila. Hélder Lopes e Nádia Santos apostam na frescura dos produtos: a carne é moldada ali e o pão, de receita própria, cozido diariamente. Cada hambúrguer é servido com batatas fritas caseiras e tem uma sugestão de bebida na carta, mas há várias opções, entre vinhos, gin, sumos ou cervejas artesanais. Avenida Dr. João das Regras, 52 Tel.: 239151690 Das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 00h00; sábado, das 13h00 às 16h00 e das 19h00 às 00h00. Encerra ao domingo e à segunda. Preço médio: 15 euros
8. Hamburgueria de Coimbra Hambúrgueres de vaca, todos com versão vegetariana (de quinoa), compõem a carta, que é bem clara. Há o de bacon, o de picanha & gorgonzola, o de pistácio & mel. Rua Manso Preto, 5 Tel.: 239150799 Das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 00h00. Sábado, das 13h00 às 15h30 horas e das 19h00 às 00h30. Encerra ao domingo. Preço médio: 11 euros
9. Terraço do Hotel Oslo Oferece uma imagem ímpar do casario e da universidade, enquanto se saboreia bebidas e petiscos focados na região e no país, como queijo de Rabaçal, conservas e vinhos. Avenida Fernão de Magalhães, 25 Tel.: 239829071 Das 19h30 às 01h00. Não encerra. Consumo mínimo: 5 euros
10. Passaporte - Lounge Terrace Tem vista para o Mondego e serve bebidas, petiscos e pratos a qualquer hora. Vale a pena ir com tempo para apreciar a esplanada, no edifício onde funcionou o Governo Civil. Couraça da Estrela, 13 Tel.: 239600138 Das 11h00 às 00h00. Encerra à quarta Preço médio: 14 euros
11. Loggia Fica no Museu Nacional Machado de Castro, por cima das loggie antigas romanas, construídas para nivelar o edifício, no topo da cidade – daí o nome. É um espaço com vista privilegiada, que combina diferentes propósitos: funciona como cafetaria, vira buffet ao almoço e aposta na cozinha tradicional com apresentação cuidada ao jantar, de quarta a sábado. Perna de pato com gratinado de batata e legumes e o «melhor pão-de-ló do universo» constam da carta, que sugere gustatio (entradas), primae mensae (pratos principais) e secundae mensae (sobremesas). Os vinhos verdes, da Bairrada e do Dão têm lugar reservado, assim como a doçaria tradicional. Largo Dr. José Rodrigues Tel.: 239853076 Das 10h00 às 22h30; terça e domingo, até às 18h00. Encerra à segunda Preço médio: 10/25 euros (almoço/jantar)
12. Terraço da Alta No domingo em que foi à Alta para tomar café e encontrou quase tudo fechado, Nuno Espírito Santo acabou por ficar grato. Foi então que se encantou por um espaço com vista distinta sobre a cidade, na antiga muralha – no qual viria a abrir, em novembro, o Terraço da Alta. Um sítio tanto para almoçar e jantar como para tomar um copo e petiscar no resto do dia. As refeições assentam na cozinha tradicional, sendo os filetes de polvo com migas o prato mais popular. E os terracinhos – pastéis de massa folhada com queijo, fiambre e mel, cogumelos, gambas e bacalhau – só se encontram ali. Couraça dos Apóstolos, 47 Tel.: 239820351 Das 12h00 às 02h00; domingo, até às 00h00. Encerra à segunda Preço médio: 20 euros
13. Spaghetti Notte Ristorante Italiano Rita Queiroz, advogada de São Paulo, veio para fazer uma pós-graduação, já lá vão seis anos. Entretanto, apaixonou-se, fixou-se e abriu um restaurante de cozinha italiana do qual é chef. Há três meses que o Spaghetti Notte Ristorante Italiano serve «comida italiana a sério», com algumas inovações. A maioria dos produtos vem de Itália – Rita tem costela italiana – e só se trabalha com pasta fresca feita manualmente. Para a mesa vão pratos como o risotto Marco António, com camarão e caril, ou tarte de mousse de chocolate branco com compota de damasco e crocante de caramelo de amêndoa. Rua Vitorino Nemésio, 387 Tel.: 915325573 Das 19h30 às 00h00; sexta, das 19h30 às 02h00; sábado, das 12h30 às 16h00 e das 19h30 às 02h00; domingo, das 12h30 às 16h00. Encerra à segunda. Preço médio: 22 euros
14. Japonês Aposta no peixe cru e fresco, com toques de cozinha de autor. Especializado em sushi, sashimi e suas derivações, também serve ceviches e tártaros. Avenida Afonso Henriques, 34 Tel.: 239702013 Das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 23h00; sexta e sábado, até às 00h00. Encerra ao domingo e à segunda. Preço médio: 25 euros
15. Língua A ideia é viajar até aos países de língua portuguesa pela gastronomia. Há várias opções para «pancar» (prato principal), «mata bichos » (entradas) e «leve leve» (sobremesas). Domingo é dia de cachupa. Beco do Fanado, 5 Tel.: 239158005 Das 12h30 às 14h30 e das 19h30 às 23h00. Encerra à segunda e à terça Preço médio: 15 euros
16. Zé Manel dos Ossos Não é comida do mundo, mas é um mundo à parte. Quando abriu, em 1959, servia copos e sandes ao balcão. Agora tem mesas, mas poucas, que o espaço é pequeno, ao contrário da procura. Costuma haver fila para entrar. No Zé Manel dos Ossos, o prato mais famoso são os ditos ossos. Mas há também cogumelos aporcalhados, feijoada de javali, chanfana e o «vomitado» (doce de amêndoa com ovos e bolacha). «Etiquetas e doenças ficam do lado de fora. Comer ossos de faca e garfo? A mão tem cinco dentes e o garfo só quatro!», atira Mário Simões, um dos responsáveis pelo local, onde há vinhos, mas nem sinal de café. As paredes estão cobertas de desenhos e escritos de clientes do mundo todo, elogiando a comida e o serviço. Beco do Forno, 12 Tel.: 239823790 Das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 22h00. Encerra sábado à noite e ao domingo Preço médio: 10 euros

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