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20 restaurantes europeus em Lisboa e no Porto

Percorra a fotogaleria para conhecer estes 20 restaurantes com sabores da Europa. Na fotografia: Mozzarella do Puro 4050, no Porto. (Fotografia: Igor Martins/GI)
CENTRO Áustria Wurst (Lisboa) Falar-se de Wurst, Áustria e Festival da Canção é falar, obrigatoriamente, de Conchita Wurst, a célebre diva drag queen que levou o ceptro festivaleiro para Viena em 2014, com «Rise Like a Phoenix». Neste caso, porém, Wurst — que em alemão signifca “salsicha” — é o pequeno negócio que Maria Fuchs gere desde 2016 no igualmente pequeno Mercado de São Bento, em frente à Assembleia da República. Tal como o nome indica, o que Maria ali serve são salsichas. Mas não são, porém, umas salsichas quaisquer: são criações artesanais, feitas por si, com carne biológica da Herdade do Freixo do Meio. Destaque para a käsekrainer, recheada com queijo, e para o leberkas, um rolo de carne feito da mesma massa das salsichas. Os acompanhamentos e as bebidas — da limonada à cerveja bio — também são tipicamente austríacos. Tal como o sorriso de Maria, uma anfitriã simpática, sempre disposta a aconselhar. (Fotografia: Gerardo Santos/GI)
CENTRO Alemanha Goethe Café (Lisboa) É comum olhar-se para a Alemanha como um país frio, sério, de povo metódico e trabalhador, pouco dado a mostrar os dentes. Afinal, de que outra forma conseguiriam ser o motor da economia europeia? Pode até ser, mas quando chega a hora da refeição os alemães transformam-se. Salsichas, salada de batata, apfelstrudel. Há lá comida mais divertida do que esta? Não há. E é precisamente salsichas, salada de batata e apfelstrudel, entre outras coisas, que se podem encontrar na cafetaria do germanófilo Goethe Institut em Lisboa, que ganha todo um novo encanto durante os meses mais quentes do ano, graças ao respetivo jardim e esplanada. A cerveja alemã é, claro, a companhia mais apreciada à refeição. Porque os alemães podem ser bons a comer mas a beber não lhe ficam atrás. (Fotografia: DR)
CENTRO Bélgica Café Belga (Lisboa) As grandes decisões europeias podem passar quase sempre pela Bélgica — mais concretamente pela capital Bruxelas — mas é raro pensar-se no país como destino gastronómico. Será justo? Porventura não. Porque os belgas sabem, por exemplo, fazer batatas fritas como ninguém, como o provam os numerosos quiosques da especialidade espalhados pelas maiores cidades belgas. Mais: foram também os belgas que celebrizaram a combinação mexilhões-batatas fritas. E também são bons nos estufados, por exemplo. E na cerveja, claro. Tudo isto faz parte da ementa do Café Belga, um projeto de Miguel Durieu Avelar, um arquiteto luso-belga, com genes de respeito no que à restauração diz respeito — é filho da belga Viviane Durieu, fundadora do clássico A Travessa, na Madragoa. Atenção às batatas fritas, confecionadas em banha de vaca (e com duas frituras) e às moules frites, servidas aos sábados. (Fotografia: Gerardo Santos/GI)
CENTRO França Le Gween Ha Du (Porto) Na baixa do Porto há uma creperia à moda da Bretanha, onde tudo é autêntico dessa região francesa. De uma das janelas pende a bandeira bretã, que inspirou o nome do lugar. Os trajes, socas de madeira e fotografias que adornam as paredes pertencem à família de Philippe e Anna-Laure, que se apaixonaram pelo Porto quando aqui vieram de férias há três anos. Volvidos dois, voltaram para abrir um lugar onde dão a conhecer os sabores da sua terra natal. Anna é quem põe as mãos na massa. É ela quem faz as galettes, crepes salgados confecionados apenas com trigo sarraceno, água e sal. Os recheios podem ser tão simples como o de queijo, fiambre e ovo (também o mais tradicional), até combinações invulgares, como o de salsicha de Molène fumada com algas e cebola confitada. Já nos crepes doces, que também os há, o casal recomenda o de caramelo de manteiga salgada, feita ali. Mas a geleia de sidra, os gelados de trigo sarraceno ou de chocolate - tudo caseiro -, são coberturas que também não desiludem. Para acompanhar há sidras e sumos de maçã biológicos, que aqui chegam diretamente de um produtor na Bretanha. Recentemente, Anna introduziu uma novidade na carta, mas que nem sempre está disponível.  São as chamuças, feitas com a massa das galletes e com recheios variados, como alheira, morcela ou até bacalhau. Uma espécie de fusão das culturas bretã e portuguesa. (Fotografia: Igor Martins/GI)
CENTRO França Comptoir Parisien (Lisboa) Quando se fala de cozinha como arte capaz de proporcionar prazer – em vez de apenas saciar –, é obrigatório falar dos franceses: foram eles que lançaram as bases daquilo que hoje se entende por alta-cozinha. As técnicas, o cuidado na escolha dos ingredientes, o próprio conceito de refeição e restaurante, tudo isso lhes devemos. Não há, porém, uma única cozinha francesa. Há várias, espalhadas pelas diferentes regiões do país. No Comptoir Parisien, várias influências estão presentes e há alguma fusão com os sabores portugueses. O restaurante abriu em 2016 pelas mãos de Nicole Tissot, que cresceu em Saint‑Tropez, onde os pais tinham um negócio hoteleiro, e Gilles Anouk, que dirigia uma brasserie em Paris. Depois de estudar restauração, Nicole abriu também ela um restaurante na capital francesa, onde acabou por conhecer Gilles. Uma viagem a Portugal foi o pretexto para a história dos dois continuar noutro país. Em agosto de 2015 encontraram o espaço, em Belém e mudaram‑se para Lisboa, onde acabaram por abrir o Comptoir Parisien no dia 25 de abril. Queijos franceses, a tradicional salada niçoise, tártaro de vaca e crumble de bacalhau são algumas das especialidades, assim como a doce tarte tatin. (Fotografia: Orlando Almeida/GI)
CENTRO Suíça Bistro Edelweiss (Lisboa) Quando um pequeno país está geograficamente rodeado por outros muito maiores, é normal que a sua cozinha — e não só — acuse a proximidade. É isso que acontece na Suíça, e com o respetivo receituário, que vai buscar elementos a França, à Alemanha e a Itália. Ainda assim, há criações próprias que ganharam fama internacional. A maior delas: o fondue de queijo. Fondue esse que se pode provar no Bistro Edelweiss, um pequeno restaurante suíço aberto no Príncipe Real há meia dúzia de anos, mas que, a julgar pelo aspeto, parece que está ali pelo menos desde a década de 70. É um toque vintage propositado, para fazer lembrar uma casa nos Alpes — os proprietários, suíços, são os mesmos que, em tempos, tiveram um bar no Bairro Alto chamado Heidi. Além do fondue, entre as especialidades contam-se as bratwurst (salsichas) suíças ou a spätzli, uma massa fresca típica servida com queijo, bacon e vegetais. (Fotografia: Diana Quintela/GI)
CENTRO Bélgica Moules (Porto) O Moules Porto, que serve mexilhões com batatas fritas, à maneira belga, tem rolos de papel nas mesas por uma razão: aquele molusco come-se com as mãos, explicam Luís Marques e Kelly Rolim. O casal, que saiu do Rio de Janeiro com o objetivo de abrir o restaurante, não tem ligações à Bélgica, mas já era apreciador de moules-frites, e em breve vai introduzir na carta pratos sazonais «belgas e de outros países do norte da Europa». Por agora, os moules meuniére, com molho de natas e alho francês, constituem o prato «mais belga do menu», que reúne adaptações da cozinha belga à de outros países, em cerca de uma dezena de propostas – Portugal surge representado pelos moules à Bulhão Pato. A casa é uma «semi-franquia» da rede Moules & Co., de Vasco Simões de Almeida, de quem Luís é amigo - o conceito é o mesmo, mas «com uma certa liberdade». (Fotografia: Igor Martins/GI)
NORTE Suécia Fika Coffee Shop (Cascais) A opção fácil, aqui, teria sido ir pelas almôndegas da IKEA, guilty pleasure gastronómico de muito boa gente, mesmo que dona de um paladar apurado. Ninguém sabe bem que carne é aquela. Nem que molho é aquele. Nem que puré é aquele. Mas não só tem uma relação quantidade-preço imbatível com é a melhor forma de retemperar forças depois de percorrer quilómetros de corredores só para encontrar um cabide ou um saleiro. Mas há comida na Suécia além das köttbullar. E nem tudo são receitas. O conceito fika, uma pausa para café e bolos acompanhado por amigos é outra invenção local que já ultrapassou as respetivas fronteiras. Foi essa a inspiração de um casal português, Andreia e Nuno, que decidiu abrir esta cafetaria de inspiração sueca na Parede, onde, além das sanduíches tipicamente escandinavas, fazem os típicos cinnamon rolls (bolo caracol de canela) todas as sextas-feiras à tarde. (Fotografia: Jorge Firmino/GI)
NORTE Dinamarca Skøra (Lisboa) Pergunte-se a qualquer português sobre comida típica dinamarquesa e será difícil obter outra resposta além de «sei lá / desconheço / passo». Já quando se fala de restaurantes dinamarqueses o caso muda de figura. Sobretudo no que respeita ao recém-reaberto Noma, que liderou a lista 50 World Best Restaurants entre 2010 e 2014. O Skøra, aberto desde o início do ano em Lisboa, não tem essas pretensões. É uma casa simples, de cozinha nórdica descomplicada — a base é dinamarquesa mas também se encontram influências suecas, norueguesas, finlandesas e das Ilhas Faroé, de onde vem a flor que dá nome ao restaurante. Do menu, destacam-se as sandes abertas com diversos toppings, os smørrebrød, cuja base é um pão escuro típico barrado com manteiga. Há de salsicha, gravlax de salmão ou bacalhau, entre outras. Nas opções mais substanciais contam-se pratos de carne mais simples, como as frikadeller — almôndegas semelhantes às que se comem noutras paragens escandinavas — ou o hakkebøff (hambúrguer de vaca, batata, cebola e molho gravy). Como Ana, a proprietária, gosta de referir: é tudo comida de conforto. (Fotografia: Tiago Pais)
NORTE Reino Unido The Fish & Chip Shop (Lisboa) Os Beatles. O telefone. A chaleira. O corta-relvas. O Reino Unido deu coisas úteis e brilhantes ao mundo, não há como negá-lo, mas a comida não foi uma delas. A sua criação mais conhecida e exportada, o fish and chips, será, porventura, uma ótima opção para dias de ressaca, mas pouco mais que isso. O que não impede, porém, que Lisboa tenha a sua própria embaixada da receita: The Fish & Chip Shop, um projeto surgido em 2015 no bairro do Restelo. Tal como acontece na pátria da receita, o bacalhau e a pescada são as opções mais óbvias. Mas, estando em Portugal, pode optar-se pelo típico fish & chips à portuguesa: choco frito. Ou por uma versão vegetariana que é outro clássico do receituário nacional: peixinhos da horta. Para tornar tudo mais interessante, há uma seleção de molhos, onde se destacam as maioneses com vários sabores. (Fotografia: DR)
NORTE Irlanda O'Gillins (Lisboa) Ok, o O’Gillins não é um restaurante. É um pub. Mas o que é que é mais irlandês do que um pub onde, para além de beber, também se come — além de ouvir música, jogar quiz ou acompanhar transmissões de futebol? Nada. Os pubs são a criação irlandesa mais exportada para todo o mundo, símbolos de uma enorme tradição enraizada na cultura irlandesa desde tempos imemoriais: julga-se que o primeiro estabelecimento do género terá aberto no ano 900. O O’Gillins é o mais antigo de Lisboa: existe desde 1995, pela mão do irlandês Conor Gillen. Foi ligeiramente renovado no início deste ano mas não perdeu a sua essência: conte-se com cerveja a rodos e uma ementa à base do chamado pub grub — comida rápida e descomplicada: chili, hambúrgueres, sanduíches diversas ou um típico pequeno almoço irlandês com ovos, bacon, salsichas, tomate, cogumelos, feijão, pães e sumo. (Fotografia: Diana Quintela/GI)
LESTE Rússia A Tapadinha (Lisboa) No que à gastronomia diz respeito, o sul da Europa sempre esteve muito pouco aberto às influências do Leste. Assim, é natural que haja um desconhecimento considerável por estas bandas do que é que se come, por exemplo, na Rússia. Essa questão não tem uma resposta concreta: na Rússia come-se de tudo um pouco, devido ao clima, às variações geográficas e, sobretudo, à sua dimensão — é o maior país do mundo em área territorial. N’A Tapadinha, o primeiro restaurante russo de Lisboa, fundado em 1994 por Isabel Nolasco, a ementa percorre todos os cantos da Rússia e não só, pela mão do chef ucraniano Victor Kusmak. Destaque óbvio para as tradicionais sopas — borscht (beterraba com natas) e solyanka, que pode ser de carne ou de peixe. Mas há mais: golubtsi, vegetais recheados com carne, pelmeni, uma espécie de ravioli locais ou os blini, panquecas que podem ser servidas com caviar ou ovas de salmão. Uma excentricidade bem russa. Para acompanhar a refeição, não falta — sobretudo em ocasiões de festa — quem opte pelos vodkas aromáticos infusionados de forma caseira, que podem ser servidos em diversos tamanhos: de copo de shot, a jarro de meio litro. (Fotografia: Carlos Manuel Martins/GI)
LESTE Roménia Cantinho Romeno (Lisboa) Basta olhar para o mapa da Europa para perceber que a Roménia fica num ponto de confluência de povos e culturas, do leste e centro europeu, do Médio Oriente, via Mar Negro ou dos Balcãs. Isso influenciou-lhe a cultura e, consequentemente, a cozinha. O sarmale, carne picada enrolada em couve, com arroz e especiarias, um dos pratos nacionais, terá chegado graças aos turcos. Já o tochitura, um estufado de carnes servido com polenta, queijo, ovo a cavalo e pickles, será originário da região da Moldávia (não confundir com o país vizinho homónimo). No Cantinho Romeno, em pleno Bairro dos Actores, há sarmale e tochitura aos fins-de-semana, altura em que Imi Bodo, o simpático dono do espaço, se dedica a fazer pratos mais substanciais para juntar à lista de petiscos romenos que serve diariamente. Mas o Cantinho Romeno não é apenas um restaurante. Também é mercearia, charcutaria e garrafeira. Na generosa montra de queijos e enchidos destaque para a toba, uma espécie de cabeça de xara romena. Só há pouco mais de um ano é que Imi, que trabalhara como chef em diversos restaurantes lisboetas, começou a reproduzir as receitas da sua terra. Para acompanhar a refeição há vinho romeno — habitualmente monocasta — para provar a copo. (Fotografia: Diana Quintela/GI)
LESTE Ucrânia Stanislav (Lisboa) A cozinha ucraniana tem bases viajadas: da Turquia à Alemanha, da Rússia à Polónia. Antes da intervenção de Estaline, que no início dos anos 30 mandou confiscar as plantações de cereais na Ucrânia, o país era conhecido como o cesto de pão da Europa, pelo que exportava nesta matéria. Assim, é natural que o pão continue a ter um peso fundamental não só no que se come, mas também no que se bebe — o kvas, por exemplo, é uma bebida típica, doce e gaseificada, à base de centeio. O Stanislav, que hoje em dia existe apenas em Lisboa — começou por abrir em Cascais — não é um restaurante apenas ucraniano. A família Rotar, que gere o negócio, é de origem moldava. E a carta é uma viagem por toda a antiga União Soviética onde se incluem, obviamente, pratos muito consumidos na Ucrânia como as sopas okroshka e borscht, a salada shuba ou o clássico frango à Kiev, cuja origem da receita é objeto, ainda hoje, de discussão mas que se pensa ter surgido no hotel Continental da capital ucraniana, no início do século XX. (Fotografia: Leonardo Negrão/GI)
SUL Espanha Taberna Moderna (Lisboa) Aquela inveja démodé que fazia qualquer português jurar, a pés juntos, que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos foi substituída pelo atual acolher caloroso, de braços abertos, de tudo o que é espanhol: da Zara ao vermute, das tapas a Sara Carbonero. Ora, a Taberna Moderna, que em Lisboa foi dos primeiros espaços a apostar, a sério, numa carta de gins — muito antes, ainda, da moda que se lhe seguiu — tem um enorme mérito neste rasgar de preconceitos. É um projeto de alma espanhola, tal como o seu proprietário, o ex-publicitário galego Luís Carballo, que mistura receitas típicas do lado de lá da fronteira com outras mais internacionais mas nem por isso menos cuidadas. Sem nunca esquecer o gin, claro, parte essencial de um espaço que merece ser, por esta altura, redescoberto, já que os tapumes e do pó das obras do Campo das Cebolas finalmente desapareceram. (Fotografia: Jorge Firmino/GI)
SUL Grécia Pita Gourmet (Almada) Houve uma altura em que era comum ouvir‑se por aí uma expressão politicamente intencionada que dizia algo do género: «Portugal não é a Grécia.» Portugal não é, de facto, a Grécia. Os iogurtes gregos, por exemplo, são muito mais famosos do que os portugueses. Tal como o queijo feta em relação aos nossos exemplares. Ou as azeitonas. Portanto, se calhar Portugal devia ser um bocadinho mais a Grécia, pelo menos no que respeita à promoção internacional dos seus melhores produtos. Filippos Gavriilidis, natural de Salonica, tem sido nos últimos anos uma espécie de embaixador da cozinha helénica. Depois do Ilhas Gregas (entretanto encerrado), abriu o Pita Gourmet, primeiro na Costa de Caparica, depois em Albufeira e, mais recentemente, no Porto. Vários clássicos mediterrânicos estão representados na ementa, desde os gyros, semelhante ao kebab, mas de carne de porco, passando pela dolmadakia, folhas de videira recheadas com arroz e servidas com molho de iogurte grego, ou o lukaniko, salsicha com orégãos e tomilho. Os vinhos locais não faltam à festa – Filippos tem facilidade em arranjá‑los graças à sua atividade de importador de produtos gregos. (Fotografia: Jorge Firmino/GI)
SUL Itália Il Covo (Lisboa) Se há povo que soube exportar devidamente a sua comida para os quatro cantos do mundo, foi o italiano. Não há país no mapa mundi que não tenha a sua pizaria ou restaurante de massas e risotos, mesmo que alguns — para o caso não vale a pena escrever quais — usem natas na carbonara. Portugal, e neste caso Lisboa, não é exceção. Há muito por onde escolher, mas a opção vai para o Il Covo, talvez pelo desconhecimento que muitos lisboetas ainda têm em relação ao projeto do chef, ex-jogador de râguebi, Luca Salvatore. Adepto confesso dos produtos nacionais, Salvatore gosta de aplicá-los em receitas tipicamente italianas, num menu que vai mudando diariamente, adaptado ao que arranja no mercado ou ao que os pescadores da Costa da Caparica, com quem tem relação privilegiada, lhe trazem. Se um dia pode haver pappardelle com porco preto, no outro há ravioli com berbigão. Pelo meio, não falham clássicos como a carbonara ou o tiramisú, montado em frente aos clientes. (Fotografia: Diana Quintela/GI)
SUL Espanha Los Ibéricos (Matosinhos) Os sabores da Península Ibérica estão em destaque neste restaurante onde os produtos típicos portugueses e a gastronomia espanhola andam de mão dada. A uma seleção de tapas criativas, que além dos obrigatórios pimentos de Pádron inclui gambas ao alho, polvo à galega, ovos rotos, tortilhas ou ainda folhados de alheira, juntam-se pratos mais robustos como o arroz de tamboril, paella, posta de alcatra grelhada, lombo de bacalhau em cebolada e, para os verdadeiros amantes de carne, o ex-líbris da casa, o chuletón de buey maturado, que chega a pesar mais de um quilo. O restaurante nasceu do inconformismo de dois sócios, Vítor Correia e Ricardo Ferreira, que  depois de verem o restaurante onde trabalhavam fechar portas, meteram pés ao caminho e encontraram, ao lado da mítica discoteca Batô, o sítio ideal para dar uso aos anos de experiência que acumularam. Vítor é quem comanda a cozinha de onde vão saindo os pratos apetitosos, cumprindo o desígnio de abrir o apetite a quem espera por mesa na sala de entrada. (Fotografia: Pedro Granadeiro/GI)
SUL Grécia Hellenikon (Porto) «Comida dos deuses ao alcance dos mortais» é o slogan do restaurante grego Hellenikon, aberto, em 2004, como prolongamento de uma história de amor: a de Alexandrina Ribeiro, conhecida como Xana, e do então namorado, Christos Bakopoulos, natural da Grécia. Terminada a relação, o negócio ficou nas mãos de Xana, que é quem cozinha. Aprendeu com Christos, que, por sua vez, recebera ensinamentos da irmã, cujo marido era de Creta. Os pratos são, por isso, tipicamente gregos, e alguns específicos daquela ilha. A moussaka, uma espécie de «empadão feito com beringela assada, batata, carne picada e estufada com um tempero especial e molho bechamel», e os croquetes kolomythokeftédes, de legumes, queijo kefalotiri e ervas aromáticas, servidos com molho tzatziki (pepino, iogurte e aneto), uma receita de Creta, são algumas das sugestões. A casa tem um ambiente informal que lhe cai bem. Afinal, o que se faz ali é «uma cozinha de família.» (Fotografia: Igor Martins/GI)
SUL Itália Puro 4050 (Porto) «Muitos italianos dizem-nos que temos aqui um serviço de mozarelas melhor do que em Itália», comenta Pedro Mendonça, gerente do Puro 4050, restaurante e mozarela bar. A abrir o menu está uma seleção de mozarelas de búfala Campana DOP, de Caserta, em Itália. Destacam-se a mozarela afumicata (fumada), a burrata (especialmente cremosa no interior) e a treccia (entrançada), mas existem outras opções para desfrutar de uma refeição que Pedro, sendo ator, compara a um espetáculo teatral. O restaurante também dá palco às charcutarias italianas - há mortadela de Bolonha e presunto de Parma DOP -, às massas ou às focacce de piza, sem esquecer as carnes na brasa. Uma das propostas é o ossobuco de Wagyu, um corte da parte de baixo da perna da vaca. É «uma rodela que se corta com o osso, o que permite cozinhar e usufruir do tutano», explica o chef Luís Américo, responsável por uma carta que pretende ser de conforto do primeiro ao último ato. (Fotografia: Igor Martins/GI)

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A Europa está em celebração e Portugal é o epicentro da festa, pois é em Lisboa que dia 12 se realiza a grande final do Festival da Eurovisão. Do antigo Pavilhão Atlântico sairá o o sucessor de Salvador Sobral e da canção «Amar pelos Dois». Para marcar estas datas, nada melhor que um roteiro pelas comidas tradicionais europeias. Para comer pelos dois, pelos três, ou por quantos estiverem à mesa. Percorra a fotogaleria acima para conhecer os 20 restaurantes em Lisboa e no Porto com sabores da Europa.

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Morada
Campo Mártires da Pátria, 37, Lisboa
Telefone
218824528
Horário
De segunda a quinta das 08h30 às 20h00. Sexta fecha às 18h00. Sábado das 09h00 às 16h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.7211951
Longitude : -9.140713799999958
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Morada
Mercado de São Bento. Rua Nova da Piedade, Lisboa (São Bento)
Telefone
918905325
Horário
Das 12h00 às 15h30 e das 18h00 às 22h00. Encerra à terça e ao fim-de-semana funciona em horário contínuo.


GPS
Latitude : 38.7139976
Longitude : -9.153305330688454
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Morada
Largo das Olarias, 37, Mouraria, Lisboa
Telefone
218871825
Custo
(€) Preço médio da refeição: 15 euros por pessoa
Horário
De domingo a quinta-feira das 11h00 às 22h00. Sexta-feira a sábado entre as 11h00 e as 00h00.


GPS
Latitude : 38.7173754
Longitude : -9.133178499999985
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Morada
Rua do Bonjardim, 450, Porto (Baixa)
Telefone
220999073
Custo
(€) 7 euros
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h30; sexta e sábado até às 23h30. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 41.1502354
Longitude : -8.60927270000002
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Morada
Rua Vieira Portuense, 44 (Belém), Lisboa
Telefone
213638279
Custo
(€€) Preço médio: 25 euros
Horário
Aberto das 09h00 às 22h00


GPS
Latitude : 38.6969673
Longitude : -9.20260350000001
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Morada
Rua de São Marçal, 2, Lisboa (Príncipe Real)
Telefone
930414725
Horário
Das 18h00 às 00h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.71317055735264
Longitude : -9.151163195106506
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Morada
Rua Miguel Bombarda, 216, Porto (Cedofeita)
Telefone
222012017
Custo
(€) Preço médio: 17 euros; vinho a copo a partir de 2,50 euros.
Horário
Das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 23h00 (sexta até às 23h30); sábado, das 13h00 às 16h30 e das 19h30 às 23h30; domingo, das 13h00 às 16h30. Encerra domingo ao jantar e segunda.


GPS
Latitude : 41.14988049999999
Longitude : -8.61951810000005
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Morada
Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, 61A, Cascais (Parede)
Telefone
961113487
Horário
Das 08h00 às 19h00. Sábados das 09h00 às 17h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.689439874346625
Longitude : -9.351149200000009
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Morada
Avenida Duque d’Ávila, 45D, Lisboa (Saldanha)
Telefone
213576000
Horário
De terça a sábado, das 09h00 às 23h00. Encerra à segunda-feira.


GPS
Latitude : 38.7350812
Longitude : -9.142127699999946
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Morada
Rua Duarte Pacheco Pereira, 26C, Lisboa (Restelo)
Telefone
215886081
Horário
Das 12h00 às 17h00. Encerra à segunda-feira.


GPS
Latitude : 38.6977926
Longitude : -9.218825899999956
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Morada
Rua dos Remolares, 10, Lisboa (Cais do Sodré)
Telefone
213421899
Horário
Das 11h00 às 02h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.706920274238236
Longitude : -9.143877801223425
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Morada
Calçada da Tapada, 41A, Lisboa (Alcântara)
Telefone
213641183
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 20h00 à 00h00. Sexta e sábado até às 02h00. Segunda-feira das 20h00 à 00h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.70638489348787
Longitude : -9.178535653967288
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Morada
Rua Carlos Mardel, 119, Lisboa (Areeiro)
Telefone
963285224
Horário
Das 11h00 às 22h00. Segunda das 10h00 às 16h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.739648
Longitude : -9.132834300000013
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Morada
Rua de São José, 182, Lisboa (Avenida da Liberdade)
Telefone
213530140
Horário
Das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 23h30. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.72051265606275
Longitude : -9.14418926441806
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Morada
Rua dos Bacalhoeiros, 18, Lisboa (Baixa)
Telefone
218865039
Horário
Das 12h00 às 02h00, segunda abre às 18h00. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 38.70915373708817
Longitude : -9.133332213491826
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Morada
Avenida General Humberto Delgado, 11, Costa da Caparica
Telefone
218045447
Horário
Das 12h00 às 15h30 e das 19h00 às 23h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.6390081802465
Longitude : -9.234365061376934
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Morada
Rua do Cura, 3A, Lisboa (Madragoa)
Telefone
915571373
Horário
Das 18h00 à 00h00. Encerra à terça-feira.


GPS
Latitude : 38.7075584
Longitude : -9.15744589999997
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Morada
Largo do Castelo 3, Leça da Palmeira
Telefone
224965049
Horário
Das 12h30 às 01h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 41.18861146251149
Longitude : -8.70201275078739
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Morada
Travessa da Bica Velha, 3, Porto (Carvalhido)
Telefone
228316547
Horário
Das 20h00 às 00h00. Encerra ao domingo e à segunda.


GPS
Latitude : 41.16773648958924
Longitude : -8.620661339881167
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Morada
Largo de São Domingos, 84, Porto (Ribeira)
Telefone
222011852
Custo
(€) 20 euros
Horário
Das 12h30 às 15h e das 18h30 às 23h. Encerra ao domingo.


GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.224500000000035
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