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Vinho verde: 7 exemplos de frescura e ousadia

Saiba mais ao longo desta fotogaleria.
Paço de Teixeiró Verde branco 2017 | Montez Champalimaud Preço: 7,5 euros Classificação: 17 Encabeça a duriense Quinta do Côtto, solos de transição radical, altitude e impressões salinas, através dos encepamentos clássicos da região dos verdes. Corta bem queijos de pasta mole e gosta de peixe grelhado nas brasas.
Paço de Teixeiró Avesso Verde branco 2917 | Montez Champalimaud Preço: 15 euros Classificação: 17,5 A casta Avesso exprime-se com grande complexidade nas vinhas de Baião, onde a quinta está instalada. Lourenço Charters criou um varietal que corresponde na perfeição ao património do Avesso e que gosta de se sentar à mesa com bacalhau, lampreia, e marisco. Daqui a um ano estará no seu zénite.
Quinta da Aveleda Loureiro Alvarinho Verde branco 2017 | Quinta da Aveleda Preço: 15 euros Classificação: 16 Um título clássico da Aveleda que vai surpreender pela positiva quem o frequenta há anos. Fino e elegante, a apoiar-se na complexidade que o lote de Loureiro e Alvarinho permite alcançar. Muito bom com gratinados no forno e filetes de polvo.
Pequenos Rebentos Selvagem Verde branco 2017 | Márcio Lopes Preço: 29,5 euros Classificação: 17,5 Um enólogo-produtor que percorre e conhece os mais recônditos lugares de vinha, Márcio Lopes trabalhou com Anselmo Mendes e tem um conhecimento profundo da região dos vinhos verdes. Neste vinho a sua lógica de intervenção mínima está bem patente, e dá muito prazer a beber. 
Pequenos Rebentos Atlântico Verde tinto 2017 | Márcio Lopes Preço: 15 euros Classificação: 18 Os detractores dos “verdes tintos” vão recuar na sua teimosia ao provar este vinho cheio de nuances de elegância e finura. Os toques salinos iodados denunciam a forte exposição atlântica das vinhas e a matriz mineral que este vinho mostra.
Singular Verde branco 2017 | A&D Wines Preço: 9 euros Classificação: 16,5 Aqui a palavra de ordem é a sustentabilidade, a Quinta de Santa Teresa é magma que as mãos sabedoras de Fernando Moura transformam em vinhos únicos e, como o nome indica, singulares. Os varietais desta casa de Baião são também inspiradores e boas referências.
Casal da Ventozela Grande Escolha Verde branco 2017 | Soc. Agr. Casal da Ventozela Preço: 9 euros Classificação: 17 Castas Alvarinho e Avesso com ligeira maioria da primeira compõem o lote deste vinho de forte vocação gastronómica. Profundo na boca, persistência acentuada e uma impressão geral de frescura que faz apetecer conviver com ele.

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Enquanto o acaso não traz designação mais feliz à gloriosa região do vinho verde, vamos convivendo com os muitos significados que pode ter e com as sub-regiões que mais e mais os produtores reclamam para os seus rótulos. Vinho verde evanesce de um passado vitícola que por razões variadas não conseguia nem boas concentrações de açúcar nem maturações fenólicas que permitissem considerar os vinhos como maduros. Verde queria mesmo dizer não-maduro.

Hoje o cenário é outro, o recondicionamento das vinhas e as artes vínicas de perfil moderno permitiram criar vinhos de leitura internacional consensual, revelando-se a ligeireza, frescura e aptidão para a mesa. A altitude desempenha um papel importante, a maior ou menor exposição ao Atlântico sente-se diretamente no nariz e no palato, e a natureza dos solos define o carácter e vocação dos vinhos, talvez como nunca aconteceu.

O cenário minhoto que é o berço dos vinhos verdes é por isso o mais colorido e matizado, dentre todas as denominações de origem nacionais, com o inevitável corolário que é ser palco de experimentação e inovação para o novo talento enológico. Mesmo os títulos mais clássicos merecem conferência, pois nada está como outrora. Estão vibrantes os verdes, está impante a região.

 

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