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Seis salas para beber chá na elegante vila de Sintra

Veja nesta fotogaleria onde beber chá na vila romântica
Café Saudade Luís e Mary encontraram o edifício em 2008, praticamente em ruínas, mas ainda com as antigas bacias das salgadeiras de 1889, utilizadas para confecionar as famosas queijadas de Sintra da Mathilde, que tanto encantavam o rei D. Fernando II. Conquistaram fama com a aura e decoração de outros tempos. E com os bolos caseiros e scones XL, que acompanham também os chás do Café Saudade. Para o tamanho generoso dos doces há soluções: dividir, pedindo um bule de chá para amigos, que serve quatro. Por ser da casa, mas também pelo seu sabor suave e efeito digestivo o chá Saudade (com hortelã-pimenta e amoras) é o mais popular. Divide o protagonismo com outras infusões da longa carta, que reúne uma seleção de Chás Gorreana dos Açores e do Cantinho das Aromáticas, uma produção biológica de Gaia.
Café Saudade
Dona Maria Este antigo casino do hotel Victor teve duas gerências enquanto restaurante, a última das quais lhe atribuiu o nome atual e ganhou fama com os quadrados de requeijão. Não constam no menu desde outubro, mês em que quatro novos sócios e amigos assumiram a gestão do espaço. Paulo, Tiago, Nelson e Bernardo quiseram ainda outras mudanças: uma esplanada maior; e, das três salas interiores, uma ficará dedicada aos chás pretos, verdes, brancos e infusões da Théodore. Se a vista lá fora é apelativa, com o Palácio da Vila ao fundo, a de dentro não lhe fica aquém, graças aos frescos do pintor italiano Luigi Manini, que retratam Sintra e paisagens de Itália.
Dona Maria
Fábrica das Queijadas da Sapa O salão de chá da Sapa não vem de longe, mas a história da casa, essa sim, tem séculos. É a mais antiga fábrica de queijadas de Sintra, feitas por Maria Sapa, com quem o bisavô de Margarida Neves Soares fez sociedade. É ela que gere agora o negócio, deixado pelo pai, mas os louros do salão de chá atribui-os a uma prima, que nos anos 1970 geriu a fábrica, e tratou das alterações. Em cima, na cafetaria, está a nora Teresa Coutinho. Vai comprando chávenas antigas aqui e ali, para criar um serviço desigual e mimoso, onde são servidos os chás da marca britânica Ahmad. As variantes Darjeeling, ou Earl Grey acompanham bem os scones, envolvidos em bolsas de pano, e, claro, as queijadas.
Fábrica das Queijadas da Sapa
Espaço Edla Em tempos foi sapataria de referência em Sintra, onde o antigo presidente Jorge Sampaio ia comprar calçado, em criança. Mas desde 2011 que se entra para beber um chá demorado ou para uma refeição rápida do dia. Os proprietários sorveram inspiração na Condessa d'Edla, segunda mulher de D. Fernando II, muito ligada às artes. Dela ficaram com o nome e com a jaqueta exposta no salão de chás, cedida pela família da própria. O restante espaço segue uma linha romântica e clássica na decoração, dando assim visibilidade aos quadros e trabalhos expostos nas paredes, alguns interpretações contemporâneas da amada do rei. Combinam na perfeição com as infusões mais criativas do menu, que se distinguem dos clássicos da marca francesa Máriage, também ali representados. Os originais pertencem à portuguesa Glory Tea, que apresenta sabores como chocolate e morangos ou menta, a fazer lembrar o After Eight. Outras foram criadas pela casa, como o capuccino de chá verde com limão e ginseng, o preto com leite condensado ou o carioca de laranja e canela.
Espaço Edla
Tivoli Palácio de Seteais A vista de Seteais até ao mar é já de si luxuosa, mas ganha outros contornos quando acompanhada por um dos quatro combinados de chá, servidos no terraço do jardim. O de Seteais (18,50 euros) é o mais completo para dois. Inclui um bule de chá da marca TWG, em loiça portuguesa criada para o hotel, e acompanhado com pastelaria sintrense, scones, pequenas sanduíches e bolo de chocolate. No inverno, o momento aprecia-se melhor no bar de Seteais, onde no século XVIII se encontravam os vestuários das cavalariças e hoje se observam ainda os frescos que retratam paisagens de Sintra: Monserrate, o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena.
Tivoli Palácio de Seteais
Legendary Café O ambiente descontraído é muito mais próximo de um bar do que de um salão de chá. Mas o Legendary ganha pontos por servir a bebida quente de manhã até às 02h00, com preço distinto. Assim quiseram Bruno Godinho e Joana Brás, responsáveis pela cafetaria-bar desde há dois anos. Assumem não querer chás e tisanas em saquetas e, por esse motivo, as ervas, plantas e frutos encontram-se em caixas com respetiva descrição numa das prateleiras do Legendary. Por debaixo, estão as chávenas transparentes, com coadores próprios.
Legendary Café

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