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Este verão há novos cocktails para beber com vista para o Sado

Rúben Pinho é o responsável pela nova carta de cocktails do Roof61. (Fotografia de André Areias/GI)

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De sorriso fácil e conversa pronta, Rúben Pinho não esconde a satisfação ao apresentar a nova carta de oito cocktails de autor que a partir de agora se podem pedir no Roof61. São oito, e não é por acaso que custam todos oito euros. A oferta pretende chegar a todos e dar a conhecer «sabores ligeiramente diferentes», sem tirar as pessoas da chamada «zona de conforto».

A nova carta de cocktails surge num desdobrável em cima de cada mesa. A partir daí, é deixar o gosto ou o instinto ajudarem na decisão. Por serem oito, Rúben dividiu-os em duas categorias: os fáceis de beber e os gastronómicos. O Citrus, de sabor entre uma «vodka laranja e vodka limão», mas que não leva vodka, é um dos primeiros, a par do Bounty Scotch, baseado no clássico old fashion whisky.

O terraço do bar tem vista para a zona ribeirinha de Setúbal. (Fotografia de André Areias/DR)

 

O Pêra Bêbeda, por sua vez, é especial pois leva dois produtos nobres da região de Setúbal. «É uma interpretação da sobremesa clássica, feito com calda de canela, moscatel, vinho 100% castelão e sumo de pêra. O moscatel liga o sabor do vinho ao sumo de pêra» e o resultado é uma bebida cremosa na boca, explica Rúben Pinho, no balcão do Roof61.

No leque das criações mais gastronómicas encontram-se o Boss Umami, feito com calda de pepino e sumo de limão. «Tem sabor frutado, vegetal, doce, amargo e no meio desses quatro agentes nasce o quinto sabor [umami]», diz. Mas também há o Maçã d’Honra, com maçã verde e canela, e em que «mais de metade dos clientes não adivinha» a bebida que está por trás.

O Love you more than coffee – com café, baunilha e avelã – pode bem substituir o típico café no final da refeição, por ser mais digestivo, e vem a par do Caramelita, que Rúben descreve como uma «margarita disfarçada». Para terminar, surge o vistoso e «havaiano» Jamaican Pineapple, com sumo de ananás, calda de flor da Jamaica, rum e lima.

Em Setúbal a coquetelaria de autor não está ainda consolidada, pelo que é um desafio acrescido para um chef de bar criar uma oferta mais «diversificada e qualificada», reconhece Rúben. Mas o setubalense está convicto de que com esta «carta desbloqueadora» e preços acessíveis se torne possível reforçar o Roof61 como um bar de cocktails por excelência.

Fotografia: Orlando Almeida/Global Imagens

Rúben Pinho, setubalense de 27 anos, começou a trabalhar na área de bar com 20 anos. Primeiro tirou um curso de técnicas de bar americanas na Cocktail Academy e depois trabalhou em vários espaços em Lisboa, como bar do Rio Maravilha, no Lx Factory, e o bar do Pesca, restaurante de Diogo Noronha. Fernão Gonçalves, bartender do Pesca, foi o seu mentor principal.

Depois do Pesca Rúben Pinho passou pelo Taifa, já em Setúbal, e no momento em que estava quase decidido a sair de Portugal decidiu ficar e regressar a Setúbal, à procura de um projeto com o qual se identificasse e onde pudesse crescer. «Senti que o turismo estava a crescer mas a oferta de bar não estava a acompanhar, continuando a oferecer as caipirinhas e o gin tónico». Agora como gerente e chef de bar do Roof61 está confiante de conseguir elevar a oferta de bar setubalense.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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