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Sky Bar: o novo terraço de Lisboa com olhos no oriente

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens do Sky Bar. (Fotografias de Fernando Marques)
As amplas varandas correm pelas duas frentes do edifício.
A outra no sentido oposto, à mancha urbana, que de noite, iluminada e com a Gare do Oriente em primeiro plano.
Uma voltada ao Parque das Nações e à Ponte Vasco da Gama, com vista de camarote para o Tejo e a pala do Pavilhão de Portugal.
A composição dos combinados de sushi varia ao dia e ao momento.
A lista de comidas abrange também latitudes mais confortáveis para estômagos menos «aventureiros».
Os cocktails são um dos pontos fortes da carta.
Provam-se também petiscos (pregos, tábuas de enchidos, sanduíches) e outras entradas ao estilo de finger food.

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«Decidimos deixar de ser egoístas», diz Vítor Matias. O diretor-geral do Tivoli Oriente sabia bem aquilo que o 16º piso do hotel guardava. E, embora egoísmo seja expressão de brincadeira, não deixa de ser louvável o gesto de partilha implicado: ali, onde funcionava um restaurante para grupos, de funcionamento esporádico, que apenas alguns clientes e a equipa do hotel conheciam, estava escondida uma vista pouco comum, mesmo para aqueles que já não vêem nos rooftops qualquer espécie de segredo. Afinal, trata-se do primeiro bar de perspetiva elevada nesta parte de Lisboa. Com vantagem acrescida: as amplas varandas correm pelas duas frentes do edifício, uma voltada ao Parque das Nações e à Ponte Vasco da Gama, com vista de camarote para o Tejo e a pala do Pavilhão de Portugal, a outra no sentido oposto, à mancha urbana, que de noite, iluminada e com a Gare do Oriente em primeiro plano, dá o cenário perfeito para o que se segue.

A par dos vinhos e de uma considerável lista de destilados (gin, whisky, rum e aguardentes), os cocktails são um dos pontos fortes da carta, os clássicos e os de assinatura, uns pensados para fazer companhia à vista e ao convívio entre amigos, outros para casar com os confortos de estômago que o Sky Bar oferece. Não é conversa fiada, faça-se a experiência de pedir um dos combinados de sushi, cuja composição varia ao dia e ao momento, e uma sugestão de cocktail que lhe faça justiça – ou então atalhar e perguntar pelo Meet The Irish Jullep, com whiskey, hortelã para lhe dar frescura e licor de malagueta a torná-lo interessante e inesperado (leia-se «picante»), ou pelo Swedish Fling, rico em notas vegetais (vodka, pepino, xarope de alecrim e aneto), ambos perfeitos para o sushi de fusão que Nuno Cantarinho prepara à frente dos olhos dos clientes. Uma variedade de gunkan, sashimi, nigiri e maki que junta os insubstituíveis salmão, atum e peixe branco, frutas que ajudam a cortar a gordura (elogio ao fry kawa, pele de salmão frita, morango e manga) e uso parcimonioso de queijo-creme (também merecedor de aplauso), com algumas proteínas menos convencionais, como a enguia e o ouriço-do-mar, ambos servidos em nigiri.

A lista de comidas abrange também latitudes mais confortáveis para estômagos menos «aventureiros», entre petiscos (pregos, tábuas de enchidos, sanduíches) e outras entradas ao estilo de finger food, servidas ao jeito de prato ao centro e todos-provam-de-tudo. Afinal, este não é o sítio para se ser egoísta.

 

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Morada
Avenida D. João II, 27, 16º piso, Lisboa
Telefone
218915100
Horário
Das 17h00 às 01h00. Não encerra.
Custo
(€€) 40 euros


GPS
Latitude : 38.7699001
Longitude : -9.097847399999978