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Crítica: vinhos Quinta do Quetzal para partilhar no verão

Guadalupe regional alentejano rosé 2016 Um vinho feito a pensar nos encontros informais num fim de tarde soalheiro. Funciona bem sozinho, melhor com queijos curados ou peixes fumados. Classificação: 15,5/20 Preço: 4 euros
Guadalupe Selecção regional alentejano branco 2015 Raça alentejana alentejana a fazer-se sentir, copioso em todas as fases da prova e ao mesmo tempo fresco e regenerador do palato. Óptimo com saladas diversas e ceviches. Classificação: 16/20 Preço: 5 euros
Guadalupe Selecção regional alentejano tinto 2013 Equilibrado, estrutura simples mas firme, acompanha bem enchidos e petiscos moderados nos condimentos. Surpreendente com charcutaria fumada ou uma boa farinheira cozida. Classificação: 16/20 Preço: 5 euros
Guadalupe Winemaker Selection regional alentejano branco 2015 Grande e grata surpresa, qualidade excelsa face ao preço, franca flexibilidade gastronómica, a conseguir ligar tudo entre si, especialmente tomate e pratos de fundo de caldeirada. Classificação: 17/20 Preço 8 euros
Guadalupe Winemaker Selection regional tinto 2013 A evolução adquirida permite-lhe fazer face a pratos mais complexos da gastronomia alentejana, como ensopado de borrego ou tomatada com todos. Refrigerado até cerca dos 15ºC, combina bem com presunto. Classificação: 16,5/20 Preço: 8 euros
Quetzal Reserva regional alentejano branco 2013 Perfil e estrutura de grande vinho, com força e corpo para enfrentar tanto pratos consistentes quanto envelhecimento em cave. Frescura acentuada, sensível em todas as fases da prova. Belo vinho. Classificação: 17,5/20 Preço: 20 euros
Quetzal Família regional alentejano branco 2012 (1,5L) Está aqui um grande vinho, a todos os títulos notável e inspirador. Está bem pensado o nome que lhe deram, pelo futuro que tem, apesar de estar já pronto a beber. Compre e guarde, se conseguir. Classificação: 18/20 Preço: 65 euros

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Depois da inauguração em 2002 da que ainda hoje é uma das mais originais e inovadoras adegas do Alentejo, a Quinta do Quetzal não parou de se desenvolver e crescer de forma sustentada e orgânica. Propriedade da família holandesa De Bruijn, tudo ali é fruto da paixão e de um certo amor à primeira vista que na primeira visita ao terreno aconteceu.

Os investimentos em arte em todo o mundo conduziram à criação do Centro de Arte Quetzal e recentemente ao restaurante Quetzal, batuta feliz do chef Pedro Mendes que tem feito as alegrias de muitos passantes. Vinho, arte e gastronomia estão disponíveis em modo pleno de partilha, cada um gere as interações entre os domínios a seu gosto e contento. Os vinhos refletem a um tempo o perfil do terroir único do Quetzal e o desejo da família de exprimir o compromisso com o belo.

Coube a Rui Reguinga a supervisão enológica, o que tem feito de forma criativa e segura. Alinhámos alguns dos vinhos adequados para o verão e para a reunião familiar à volta da mesa. Em 15 anos de produção contínua, pode dizer-se que o projeto atingiu a maturidade. Parabéns à Quinta do Quetzal.

 

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