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5 vinhos do Minho que vale a pena provar

Percorra a fotogaleria para conhecer estes 5 vinhos das marcas Maria Bonita e Maria Papoila do produtor Minho da Lua Cheia em Vinhas Velhas. (Fotografias: DR)
Maria Bonita Loureiro Vinho Verde branco 2017 | Lua Cheia em Vinhas Velhas Acidez pronunciada, notas cítricas e de fruta de caroço a proporcionar uma prova inesperadamente rica. Um vinho que vicia e rapidamente se torna companhia inefável com queijos de pasta mole, caldeiradas simples e massas com natas.~ Preço: 4,70 euros Classificação: 16,5/20
Maria Bonita Alvarinho Minho branco 2017 | Lua Cheia em Vinhas Velhas Novidade no portfólio da casa, é uma combinação a um tempo poderosa e subtil, além de um demonstrador da casta-rainha da região dos vinhos verdes, sem véus nem máscaras. O parceiro ideal para uma mariscada em grande, brilhante com um pregado assado com alcaparras. Preço: 6,70 euros Classificação: 17/20
Maria Papoila Alvarinho/Loureiro Vinho Verde branco 2017 | Lua Cheia em Vinhas Velhas O vinho ideal para uma sessão de brasas ao ar livre a sacrificar peixes e mariscos do dia. Vai mais além, contudo, e gosta de um arroz de marisco e mexilhões com molho de natas, e para os amantes do desconhecido, um gelado de base de natas vai surpreender. Preço: 6 euros Classificação: 16,5/20
Maria Papoila Sauvignon Blanc Minho branco 2017 | Lua Cheia em Vinhas Velhas Livre dos aromas espúrios que errada e sistematicamente vemos apontados como descritores formais da casta sauvignon blanc – xixi de gato, por exemplo –, aqui temos frescura, papaia verde e menta e um prazer de boca que só perde para a grande aptidão gastronómica do vinho. Outra estreia bem-sucedida. Preço: 7,30 euros Classificação: 17/20
Maria Papoila Alvarinho Vinho Verde branco 2017 | Lua Cheia em Vinhas Velhas Só quando conseguimos imaginar flores selvagens, citrinos e mel num mesmo vinho é que vamos entender verdadeiramente a complexidade de que a casta Alvarinho é capaz. E está tudo aqui bem presente, neste vinho em estreia, preparado para um peixe assado à portuguesa e para uma caldeirada à fragateira feita como antigamente. Preço: 8,10 euros Classificação: 17,5/20

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Alguns já se esqueceram, outros pela juventude não podiam lembrar-se, outros ainda nunca quiseram saber, que a designação de vinho verde quer genericamente dizer que o grau alcoólico é baixo e que os taninos presentes em determinado vinho não chegaram a amadurecer. Sim, a região dos vinhos verdes é hoje emblema de frescura, leveza e elegância. Já os aspetos de défice de maturação dos taninos e concentração das uvas estão resolvidos pelo excecional trabalho feito nas vinhas e pela inspirada ciência enológica que vive nas adegas.

O projeto Lua Cheia em Vinhas Velhas fez crescer o seu portfólio de vinhos na região, passando de dois – Maria Bonita Loureiro e Maria Papoila Alvarinho/Loureiro – para cinco. A esguia Maria Bonita ganha um título alvarinho e a exuberante Maria Papoila acrescenta um alvarinho e um sauvignon blanc. Perfis criados pelo inspirado e conhecedor Francisco Baptista, enólogo-chefe da Lua Cheia em Vinhas Velhas. Juntamente com Manuel Dias, mentor do projeto que abrange regiões tão diversas quanto o Douro (Lua Cheia, Andreza, Secretum e Colleja), Alentejo (Album), Dão (Insurgente) e Vinho Verde. Une-as a saudável preocupação da relação qualidade/preço, o que torna as «Marias» do Minho francamente irresistíveis. Divertidos na abordagem, sérios na enologia e no perfil dos vinhos, lucramos a dobrar. Boas provas!

 

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