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Uma road trip de quase 200 km entre o Montijo e Elvas

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens desta road trip. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)
O que quase sempre chega quando se vem por aqui é a fome, sendo os camiões parados à beira da estrada uma das imagens de marca. Muitos deles no restaurante Primo Chico, na Atalaia, ou em Vendas Novas, «capital» das bifanas. São várias as opções, mas pode ficar descansado quem optar pelo Planícies.
Há muito para ver mesmo quando parece que só haver estrada. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)
Tapetes, gastronomia, vinho. O Alentejo não é só isto, mas sem isto não seria o Alentejo. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)
A estrada leva até Montemor-o-Novo, por muitos considerada a porta do Alentejo. Não foi por acaso que o hotel L’and Vineyards se instalou aqui.
Com ou sem desvio, a estrada segue depois para o coração da região, por Arraiolos, Estremoz e Borba. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)
Quase duzentos quilómetros depois chega Elvas, cidade/fronteira com as fortificações classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade, mas que nem sempre recebe a devida atenção pelos portugueses. É tempo de parar para apreciar. (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)

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Quantos portugueses não terão passado por aqui, em direção a Badajoz, para «comprar caramelos»? E há quanto tempo não fazem este percurso? A Estrada Nacional 4, de Montijo a Elvas, pode não ter paisagens mais cénicas do país, mas corta Portugal ao meio, com todas os contrastes que isso implica. É também essa a beleza de uma viagem de carro, a possibilidade de ver a paisagem, a realidade mudar num tão curto espaço de tempo. Começa-se ainda com a Ponte Vasco da Gama e o Tejo ao fundo e não é preciso muito para que surjam os primeiros sobreiros, as azinheiras, o gado, como que marcando o ritmo para o que aí vem.

O que quase sempre chega quando se vem por aqui é a fome, sendo os camiões parados à beira da estrada uma das imagens de marca. Muitos deles no restaurante Primo Chico, na Atalaia, ou em Vendas Novas, «capital» das bifanas. São várias as opções, mas pode ficar descansado quem optar pelo Planícies. Mesmo com a barriga cheia nunca é demais parar encher a mala de fruta da época ou espargos, quando é tempo deles. Não há produtos como os a da época. E à beira da estrada.

Poucos quilómetros depois de Vendas Novas fica o antigo complexo da Companhia Portuguesa Rádio Marconi, importante estação de comunicações internacionais entretanto abandonada e desativada. Tem uma capela, a de São Gabriel, com vitrais de Almada Negreiros. Há muito para ver mesmo quando parece que só haver estrada. E a estrada leva até Montemor-o-Novo, por muitos considerada a porta do Alentejo. Não foi por acaso que o Espaço do Tempo – projeto cultural dirigido por Rui Horta – e o hotel L’and Vineyards se instalaram aqui. Recorde-se que o restaurante a cargo do chef Miguel Laffan recuperou a sua estrela Michelin este ano. Com ou sem desvio, a estrada segue depois para o coração da região, por Arraiolos, Estremoz e Borba. Tapetes, gastronomia, vinho.

O Alentejo não é só isto, mas sem isto não seria o Alentejo. Quase duzentos quilómetros depois chega Elvas, cidade/fronteira com as fortificações classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade, mas que nem sempre recebe a devida atenção pelos portugueses. É tempo de parar para apreciar.

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