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Toural: um largo a não perder na cidade de Guimarães

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens de espaços no Largo do Toural, em Guimarães. (Fotografia de Miguel Pereira/GI)
01. Galeria 9 séculos Este espaço é uma galeria, loja e tem como uma das paredes parte da muralha de 900 anos que circundava a cidade medieval.
01. Galeria 9 séculos Aqui encontram-se sabonetes, peças de artesanato e design, pinturas de Júlio Pomar e obras únicas da literatura portuguesa, por exemplo.
02. EMAJ Boutique Hotel Este majestoso edifício, na esquina do Largo do Toural com a rua D. João I, já foi pastelaria, banco, e é agora uma das mais recentes ofertas hoteleiras da cidade.
02. EMAJ Boutique Hotel A fachada, a receção e os quartos e suítes da ala voltada para a praça mantém a traçada clássica e a história do edifício.
03. Café Oriental É um dos mais movimentados restaurantes da cidade e o nome pode induzir em erro - é uma referência ao antigo café de inspiração egípcia que existiu ali no início do século xx e que tinha o mesmo nome.
03. Café Oriental Aqui o que se serve é comida tradicional portuguesa. Posta de vitela, polvo assado e bacalhau à moda a casa são algumas das sugestões da carta, com preço médio de 15 euros.
04. Pastelaria Clarinha É a pastelaria mais conhecida da cidade e este ano vai completar 65 anos de existência. Na Clarinha, o doce mais popular são as tradicionais tortas de Guimarães. A receita é originária do convento de Santa Clara e foi adquirida por Avelino Ferreira nos anos 60.
04. Pastelaria Clarinha O negócio tem vindo a passar de geração em geração e hoje é o neto de Avelino, José Diogo SIlva quem conta a história da Pastelaria Clarinha e lembra as palavras da avó.
05. Restaurante Faustinni Aberto há pouco mais de um ano, este restaurante é a mais recente aposta de Abel e Rosário Fernandes, que queriam «ter um produto diferente, que fugisse da comida tradicional», que servem no Café Oriental. Aqui só há lugar para a cozinha italiana.
05. Restaurante Faustinni Pizzas, massas e risotos compõem o menu, a um preço médio de 12 euros. O teto do piso térreo foi forraedo com uma tela de referência ao homem vitruviano de Leonardo Da Vinci.
06. Casa Ferreira da Cunha Nesta casa, de portas abertas desde 1922, ainda se trabalha o ferro como há 100 anos se fazia, na forja.
06. Casa Ferreira da Cunha A produção manual e com recurso a técnicas artesanais «faz toda a diferença, dá um acabamento tosco, mais rústico e autêntico às peças», explica Jerónimo Silva, proprietário da casa há mais de 30 anos.

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É uma das principais praças e considerado o coração da cidade, mas nem sempre teve o aspeto que tem hoje. O Largo do Toural tem sido alvo de várias intervenções ao longo dos anos, com diferentes propósitos. As referências mais antigas remontam ao século XVII, altura em que era local de venda de bois – daí o nome -, junto à principal porta da vila, do lado de fora da muralha. Já foi jardim público, já teve uma imponente estátua de D. Afonso Henriques, substituída mais tarde por uma vistosa fonte, e na reabilitação de 2011, viu regressar ao seu extremo sul o chafariz renascentista de três taças (que ali fora colocado em 1583, mas transferido para o Largo Martins Sarmento no século XIX).

Hoje, já não se encontra qualquer vestígio do jardim que outrora delimitou, mas continua a ser um pólo comercial, e símbolo da vida citadina. Está rodeado por alguns dos espaços mais emblemáticos da cidade, passados de geração em geração, e de novos conceitos que pretendem trazer inovação à praça, sem nunca perder as marcas da história que se prendem nos edifícios. Aqui, novas ofertas hoteleiras e concept stores tecem uma malha urbana com lojas tradicionais e referências da confeitaria e gastronomia da região, numa dinâmica que enriquece tanto o Largo do Toural como a cidade de Guimarães.

 

 

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