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Todas as novidades da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira

Percorra a fotogaleria para conhecer todas as novidades e tudo o que vai poder fazer na Viagem Medieval de Santa Maria da Feira. (Fotografia de André Gouveia/GI)
Mulher barbuda e a arte de marear Todos os anos, o contexto histórico da Viagem Medieval muda e o evento adapta-se à época, mantendo a continuidade cronológica. Em 2017, há novidades. A Trupe dos Bufarinheiros é uma delas. Um grupo de saltimbancos monta arraiais à sombra de árvores nas margens do rio Cáster. Instalam as carroças e carretas, abrem os toldos, armam os panais, fazem a sua vida, divertem-se em habilidades e engenhos e, generosos como são, permitem que os visitantes experimentem os seus artefactos e alfaias. As bizarrias medievais, a mulher barbuda e as gémeas siamesas, também lá estão (todos os dias, gratuito, das 15h00 às 23h00). A Tercena Naval, entre as piscinas municipais e o Rossio, é outra novidade. Os visitantes podem entrar neste espaço de construção de embarcações, ver como é uma nau, e ainda assistir às conversas entre os mestres que discutem com quantos paus se faz a melhor arte de marear (todos os dias, gratuito, das 15h00 às 22h30). (Fotografia de Artur Machado/GI)
A peregrinação e a peste negra Nesta edição, há mais cortejos noturnos. A peregrinação da rainha Santa Isabel a Santiago de Compostela sai do Castelo da Feira em direção à Igreja da Misericórdia a 2 e 3 de agosto às 21h45. A chegada do cavaleiro negro, leia-se a peste negra, é lembrada a 4, 7 e 10 de agosto numa recriação que arranca da praça da Câmara Municipal para o povoado, nas margens do rio Cáster, às 21h45. Nos dois domingos da Viagem, às 19h00, D. Afonso IV mostra-se ao povo num desfile que sai do tribunal em direção ao castelo. (Fotografia de André Gouveia/GI)
El-rei, o bravo Os espetáculos de grande formato da Viagem Medieval contam histórias de episódios marcantes da época retratada, envolvem dezenas e centenas de figurantes, e captam muito interesse. D. Afonso IV mostra, com mão de ferro, quem manda no reino no exterior do castelo a 5 e 6 de agosto, pelas 22h00. A 8 e 9, no mesmo local e horário, el-rei alia-se aos monarcas hispânicos contra o inimigo comum, mas há problemas que fazem a corte tremer. A fome e a peste abalam o reino medieval e é tempo de criar uma nova ordem em mais um momento encenado no exterior do castelo nos dias 11 e 12, às 22h00. (Fotografia de André Gouveia/GI)
Enchidos de caça e caldo à lavrador A Viagem Medieval também recua ao passado na gastronomia. A louça é de barro, os talheres de madeira. Este ano, há 23 tabernas espalhadas por quatro áreas distintas e seis restaurantes, cinco no Rossio e um no castelo. A ementa cheira sobretudo a grelhados e opções não faltam. Enchidos de caça, porco assado no espeto fatiado e metido no pão, papas à sarrabulho, caldo à lavrador, porco preto na brasa, javali estufado em vinho tinto com castanhas, estufado de caça com cogumelos, arroz de feijão ou de legumes, são alguns dos pratos da ementa medieval. Para beber, há vinho tinto, sangria, laranjada e limonada, infusões de ervas medicinais. E para adoçar a boca, requeijão com doce de abóbora ou mel e frutos secos, leite-creme, frutos do bosque, entre muitos outros. (Fotografia de André Gouveia/GI)
Repasto à medieval nas margens do rio Sentar-se à mesa com personagens medievais, respirar o ambiente da época, e comer como manda a tradição do século XIV, é possível. O repasto no povoado é uma experiência gastronómica e não só. O Frei Lúpulo é o anfitrião deste manjar nas margens do rio Cáster que inclui animação durante cerca de duas horas (todos os dias, às 20h30, os bilhetes têm de ser adquiridos até às 19h00 do próprio dia, custam 20 euros e é grátis para crianças até cinco anos). Fazer parte das encenações medievais também é possível. Para isso, há os bilhetes experiência para vestir a pele de uma personagem e participar em momentos específicos da Viagem. É uma participação muito restrita e exclusiva e pode custar até 45 euros (a marcação prévia é obrigatória – 256 370 802). (Fotografia de André Gouveia/GI)
Banhos, harpa, chá e dança Na tranquila e bela paisagem da Quinta do Castelo, com um lago e grutas artificiais, repousa-se o corpo e o espírito. Aqui, num ambiente de relaxamento, retratam-se práticas ancestrais associadas ao termalismo e os visitantes são convidados a sentir o prazer dos banhos e da aplicação de unguentos, ao som de melodias de harpa e performances de dança. Há massagens da cabeça aos pés. Das 15h00 à meia-noite, última entrada às 23h30. Preços; 2,5 euros adultos, 1 euro crianças dos 4 aos 10 anos, incluem banho pulverizado nas pernas, chá e repouso com concerto de harpa e dança.
Aventuras para jovens guerreiros Os mais novos voltam a ter espaços pensados à medida. A Viagem Medieval disponibiliza atividades e aventuras para os mais novos. No treino dos escudeiros, espaço de jogos em circuito fechado, há tiro ao alvo com lanças, corrida de sacos com catapultas, luta de gladiadores, corridas com barrotes com madeira, corridas com pés grandes, pontaria com fisga, equilíbrio em traves de madeira. Há também jogos medievais e de destreza física, um circuito de pontes entre árvores, uma rede de obstáculos, ou a construção de muralhas. Pinturas faciais, um momento fotográfico num retrato real, oficinas de expressões plásticas, são outras atividades disponíveis. Os mais pequenos podem ainda espreitar a granja dos animais, um espaço pedagógico habitado por animais domésticos e de caça.
Pulseira com 32 cruzes A pulseira da Viagem Medieval, que dá acesso aos 12 dias do evento, custa 6 euros se comprada até 2 de agosto e 7,5 euros durante o evento. É uma pulseira preta e branca, alusiva à dicotomia trevas/luz que caracterizou o reinado de D. Afonso IV, e tem 32 cruzes que simbolizam os anos de governação do rei que ficou conhecido como «O Bravo». As crianças que têm menos de 1,30 metros de altura não pagam entrada. Os bilhetes diários custam 2 euros nos dias 2, 3, 7, 8, 9 e 10 de agosto, 3 euros nos dias 4, 6, 11 e 13, e quatro euros a 5 e 12. O controlo de entradas nos pórticos é feito de segunda a sexta-feira das 15h00 à 01h00 e ao sábado e domingo das 12h00 à 01h00.
Babysitting para ocupar os miúdos Este ano, há serviço de babysitting durante todo o período da Viagem Medieval para bebés e crianças até aos 12 anos. A Infantaria dos Choupinhos tem várias atividades para os mais novos: matrecos, puzzles, videojogos, construção em legos, artes plásticas para fazer espadas medievais, histórias, cinema. Todos os dias, das 14h00 à 01h00, junto a um dos pórticos de entrada do recinto da Viagem, na porta 19 da Rua Jornal Correio da Feira. A primeira hora custa 4 euros e as seguintes 2,5 euros. Há desconto para irmãos. Informações no 910 572 882 e no 256 372 076.
40 espetáculos inéditos Uma recriação histórica desta dimensão, que no ano passado recebeu cerca de 600 mil visitantes, envolve uma grande logística. A edição deste ano, ao longo de 12 dias, apresenta 40 espetáculos inéditos, num total de 448 momentos e ainda 1500 performances de animação circulante em seis praças. O recinto tem 33 hectares por onde se espalham 25 áreas temáticas e 240 espaços de feira franca com artesãos, mercadores e regatões. Todos os dias, estarão 3 580 pessoas a trabalhar nas mais diversas áreas do evento e 355 voluntários. (Fotografia de André Gouveia/GI)
Dentro e fora da Viagem No recinto da Viagem, há uma zona cheia de bares concentrados em três ruas do centro histórico, e outros locais para visitar como a Igreja Matriz, o Convento dos Lóios que alberga um museu que conta a história do município feirense e não só. Para dormir, há opções: Hotel dos Lóios (256 379 570), o Hostel da Praça (256 338 186) e o Feira Hostel (924 299 089). Uma ida à Viagem pode também ser um pretexto para visitar o Museu do Papel em Paços de Brandão, o Visionarium – Centro de Ciência do Europarque, ou ainda o Castro de Romariz.

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O centro histórico de Santa Maria da Feira está trajado a rigor para recuar ao século XIV, aos tempos difíceis da fome, peste e guerra. O reinado de D. Afonso IV, rei de Portugal e do Algarve, será decalcado em várias recriações históricas num ambiente a condizer. A 21.ª edição da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria começa esta quarta-feira, 2 de agosto. Durante 12 dias, o coração do burgo feirense transforma-se completamente para retratar uma época complexa da história nacional – apesar de tantas contrariedades, el-rei lá consegue gerir o reino com perspicácia.

Até 13 de agosto, o centro da Feira é medieval da cabeça aos pés. Há tabernas com comida da época, carnes de caça e sandes de porco com fartura, sangria com vários frutos e vinhos, doces e bolos de diversos feitios mais húmidos ou mais secos, uma rica variedade de frutos secos, objetos feitos à mão vendidos por artesãos trajados, tendas com chás, áreas temáticas para respirar o tempo de um outro século, aventuras para miúdos, espetáculos de grande formato, cortejos medievais, banhos públicos, a bela história de amor de Pedro e Inês contada num antigo convento, e, claro está, algumas novidades. A pulseira de acesso ao recinto medieval já está à venda e o relógio começou a contagem decrescente para a maior recriação histórica dos tempos medievais do nosso país.

Para conhecer todas as novidades, e o que de imperdível há para fazer no recinto, percorra a fotogaleria acima.