Publicidade Continue a leitura a seguir

Há uma rota para conhecer o Porto em tempos de guerra

Percorra esta fotogaleria para conhecer alguns dos sítios que fazem parte desta rota liberal. (Fotografia Pedro Kirilos / Global Imagens)
Museu Soares dos Reis Foi criado durante o Cerco por D. Pedro IV para receber e preservar obras de arte confiscadas aos miguelistas e à Igreja. Primeiro, esteve instalado no convento de Santo António da Cidade (hoje Biblioteca Municipal). Foi em 1940 que passou a ocupar este palácio neoclássico de finais do século XVIII. Durante o Cerco, o edifício serviu de residência e quartel-general a D. Pedro IV. ( Igor Martins / Global Imagens )
Biblioteca Pública Municipal do Porto Primeiro, funcionou como hospício, fundado pelos Religiosos Menores Reformados da Província da Imaculada Conceição. Em 1832, o edifício é cedido à Câmara e ocupado pelas tropas inglesas, aliadas dos liberais. No ano seguinte, foi criada a Real Biblioteca do Porto, que veio a ocupar o espaço em 1842. (Ivo Pereira/Global Imagens)
Igreja de Nossa Senhora da Lapa A sua construção Iniciou-se em 1756 e desde 1835 que acolhe o coração de D. Pedro IV. Foi doado, pelo próprio, à cidade como forma de reconhecimento da sua vitória contra seu irmão D. Miguel. (Pedro Kirilos / Global Imagens)

Publicidade Continue a leitura a seguir

Os locais, as histórias e os protagonistas da revolução liberal e da guerra civil estão em destaque numa rota que mostra o Porto como palco de confrontos entre Liberais e Absolutistas, as fações lideradas pelos príncipes irmãos, D. Pedro e D. Miguel. Durante 13 meses, entre 1832 e 1833, aquela que, pela sua resistência ganhou o título de Invicta cidade do Porto, atribuído pela rainha D. Maria II, viu-se cercada por tropas Absolutistas, mas a resistência liberal acabou por vencer. As marcas que o conflito deixou na cidade continuam presentes em nomes de ruas, em monumentos e edifícios.

Implementada há cerca de um ano, a rota foi recentemente distinguida com o prémio Informação Turística, da Associação Portuguesa de Museologia. A rota (projeto da Irmandade da Lapa em parceria com a Câmara do Porto, o Exército, a Direcção-Geral do Património Cultural, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Direcção Regional de Cultura do Norte) é para ser feita autonomamente e todos os materiais – a apresentação e contextualização e mapa – estão disponíveis no site rotaportoliberal.pt. Até outubro, a Rota celebra os 220 anos do nascimento de D. Pedro IV com um programa que inclui um colóquio e um concerto.

Leia também:

Praias a norte para mergulhar na tradição e património
Grande Porto: Onde petiscar com vistas deslumbrantes
Este forte português é o maior do mundo e os espanhóis adoram-no