A água e humidade do rio ajudam a explicar a existência dos juncos que viriam a inspirar o nome desta artéria e que remete para os tempos do reinado de D. Dinis. Com uma localização privilegiada entre Alcântara e Belém, a rua revelou-se frágil perante o avanço das águas no decorrer do terramoto de 1755, afastando-se gradualmente do rio com a construção de aterros a sul. Ainda assim, muitas famílias nobres escolheram a zona para erguer os seus palácios de verão, ao longo dos séculos XVIII e XIX, entre os quais se contam o Palácio dos Condes da Ribeira Grande e o Palácio do Marquês de Angeja, onde funciona hoje a Biblioteca Municipal de Belém. A história mais secreta, essa, conta-se no número 200, um pequeno pátio que as gentes novas estão a remodelar, pintando as casas de fresco, regando as flores e celebrando a vida de aldeia dentro da cidade.
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