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Expo’98: o que já não existe e o que há de novo 20 anos depois

Percorra a fotogaleria para ver imagens do que já não existe e do que há de novo no Parque das Nações, onde se realizou a Expo'98. Na fotografia: a porta sul de entrada no recinto. (Fotografias: DR)
O QUE JÁ NÃO EXISTE Esta era a Praça Sony, um espaço em anfiteatro com um écrã gigante entre a atual FIL e a Torre Vasco da Gama.
Nesta praça chegaram a atuar Xutos & Pontapés, Foo Fighters, Garbage, Ringo Star e BB King, entre muitos outros.
A Expo'98 atraiu verdadeiras multidões a muitos espaços e atrações que hoje em dia já não existem, como a Zona Internacional Sul, o Pavilhão da Realidade Virtual ou o Pavilhão do Território.
O QUE HÁ DE NOVO Cantinho do Avillez Abriu a 7 de maio e fica junto a outros restaurantes e bares em frente aos Jardins Garcia d'Orta, entre a Torre Vasco da Gama e o Altice Arena. Tártaro de atum com sabores asiáticos, lascas de bacalhau com migas soltas, lascas de lombo de bacalhau confitado com pão de Mafra, risotto de cogumelos portobello, porco alentejano com batata frita, farofa e feijão-preto e as sobremesas Avelã3 e o bolo de chocolate à Cantinho são opções que não faltam no menu.
Zero Zero As pizas de massa fina do Zero Zero chegaram ao Parque das Nações, depois de terem surgido no Príncipe Real. O espaço é maior, o que justifica a presença de mais um forno de lenha. Neste espaço, os amantes de pasta vão encontrar o ravioli de bacalhau, o gnocchi de tomate, o incontornável tagliatelle e, entre as pizas, a marguerita DOP, a de presunto com 18 meses de cura, a de atum e cebola e a picante diavola.
Nova Peixaria Peixe na grelha faz parte da carta desta Nova Peixaria, mas, tal como o nome sugere, o restaurante não se dedica à especialidade apenas de forma tradicional. É de uma peixaria contemporânea que se fala, motivo pelo qual o bacalhau é servido em prego de bolo do caco, tal como o atum e o choco. O salmão é picado para formar um dos hambúrgueres da casa, que está na lista juntamente com o de camarão. (Diana Quintela / Global Imagens)
The Old House É um restaurante de cozinha tradicional chinesa com destaque para a região de Sichuan, onde se encontra um dos estilos de gastronomia regionais mais vincados do país. O ambiente é só por si marcante, tal como os pratos que vão chegando à mesa. Há grande variedade de marisco e peixe, frango, noodles, gyozas e algas. É já um dos restaurantes-referência do Parque das Nações.
Wood Este take-away tem uma sala no piso superior para quem não quer ficar à espera. Logo à entrada estão as embalagens com o sushi acondicionado, que está sempre a ser preparado por detrás do balcão. Para além de escolher a sua box de sushi (de sashimi, exclusiva de salmão, apenas com makis, vegetariana, entre outras), o cliente pode ainda personalizar o resto da refeição, escolhendo os molhos e os diferentes chás.
La Tagliatella Aqui reina uma grande variedade de massas, que podem ser combinadas com vários molhos e que são servidas em doses generosas, bem como 20 pizas de massa fina. A sala é luminosa, mas a refeição pode também acontecer no exterior, na esplanada que está voltada para a Alameda dos Oceanos. Além das massas e pizas, o La Tagliatella inclui ainda na sua carta opções como carpaccios, saladas, focaccias e vários queijos.
Edo Sushi Abriu em 2013 e tem uma extensa carta que inclui uma boa variedade de makis, dos mais tradicionais à fusão, e ainda peças para vegetarianos. No Edo Sushi, a escolha pode ser feita à unidade ou então em combinados de 20, 40, 60 e 70 peças, existindo ainda uma versão «mini», de 14. Em caso de dúvida, o melhor é experimentar um dos menus de degustação, almoço ou jantar (15 ou 20 euros, respetivamente), e ficar a conhecer a carta.
Mwana Pwo É um restaurante angolano e isso é logo percetível ao ver na esplanada a palanca-negra-gigante. Virado para os Jardins Garcia d'Orta, os pratos tradicionais da gastronomia angolana são, claro, a atração principal. Arroz da Ilha de Luanda, calulu de peixe, muzongué, mufete de tilápia, muamba de galinha e cabidela à angolana são pratos que nos fazem viajar até àquele país de língua portuguesa.
Sky Bar Tivoli Oriente Este bar é mais um miradouro da cidade, proporcionando vistas para o Tejo, Ponte Vasco da Gama, Pavilhão de Portugal e, do lado oposto, para a Gare do Oriente. Tem boa carta de vinhos, destilados e cocktails clássicos e de autor, que acompanham alguns dos petiscos disponíveis. São eles maionese de tremoço, enchidos com pão grelhado, nachos com cheddar e canoa de fritos. Quem desejar uma refeição menos rápida tem sempre os combinados de sushi, que são preparados em frente ao cliente. ( Fernando Marques )
Sky Bar Tivoli Oriente Este bar é mais um miradouro da cidade, proporcionando vistas para o Tejo, Ponte Vasco da Gama, Pavilhão de Portugal e, do lado oposto, para a Gare do Oriente. Tem boa carta de vinhos, destilados e cocktails clássicos e de autor, que acompanham alguns dos petiscos disponíveis. São eles maionese de tremoço, enchidos com pão grelhado, nachos com cheddar e canoa de fritos. Quem desejar uma refeição menos rápida tem sempre os combinados de sushi, que são preparados em frente ao cliente.

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O que já não existe da Expo’98 no Parque das Nações

A Praça Sony foi o espaço onde se realizaram os concertos mais importantes do evento.

 

Se houve edifícios que se mantiveram e outros que foram convertidos, também houve os que desapareceram depois de 30 de setembro de 1998. A Zona Internacional Sul, que acolheu dezenas de pavilhões de países foi abaixo e deu lugar a prédios de habitação. O Pavilhão da Realidade Virtual resistiu até ao final do ano de 1998. Entrava-se num simulador, onde os visitantes eram rodeados por um ecrã gigante e «submergiam» nas águas até às ruínas subaquáticas de uma cidade perdida. O submarino era depois atacado por criaturas marinhas, abanando a plataforma e os seus passageiros.

Quase colado a este pavilhão ficava o Bar Bugix, do músico Luís Represas. Este espaço ficou famoso por a partir de certa altura – reza a lenda que a 10 de junho – passar-se a dançar em cima das suas resistentes mesas de madeira. A moda ficou até ao seu encerramento, anos depois da Expo, e posterior demolição. Onde agora está instalada a sede da Vodafone Portugal ficava a Área das Organizações Nacionais com o pavilhão do ICEP – Turismo de Portugal, o da ViniPortugal e o dos Açores. Era aí que também estava o pavilhão de Timor-Leste, território que nessa altura ainda vivia sob domínio indonésio. Também o Pavilhão do Território não resistiu. Tinha uma sala dedicada à cidade do Porto, onde estava o maior cálice de vinho do porto do mundo. Havia ainda um simulador 3D onde se viajava por imagens de satélite por Portugal. No final, passava um vídeo sobre a Área Metropolitana de Lisboa. Depois da Expo’98, o edifício ainda foi o Bowling Internacional de Lisboa durante alguns anos até que foi demolido para se construir um prédio de escritórios. O edifício da Área das Organizações Internacionais, como a ONU e NATO, teve o mesmo fim.

O Pavilhão de Macau, com a sua fachada a replicar as Ruínas de São Paulo, foi um dos que teve maior sucesso. À entrada do pavilhão era dada uma ficha para ser usada nas slot machines que remetiam para os casinos daquela cidade à época ainda portuguesa. No espaço central havia uma réplica de um jardim chinês. O pavilhão já não existe no Parque das Nações, mas foi transferido para o Parque da Cidade de Loures. O Pavilhão da Água também já não existe em Lisboa, de onde foi desmontado para ter nova vida no Parque da Cidade do Porto. Tem espelhos e jogos de água no seu exterior e interior, sendo bastante interativo e muito popular entre os mais novos. Fechou em 2017 para remodelações.

Outra atração que desapareceu foi a famosa Praça Sony, um espaço em anfiteatro e com um ecrã gigante, que ficava entre a atual FIL e a Torre Vasco da Gama. Foi ali que, durante a Expo, atuaram, entre muitos outros Xutos & Pontapés, Foo Fighters, Garbage, Ringo Star, BB King, Caetano Veloso, Joaquin Cortez, Morcheeba, Simply Red, Gal Costa, Sheryl Crow, Madredeus. Hoje é um descampado praticamente abandonado.

 

São dezenas os restaurantes que continuam a atrair pessoas ao Parque das Nações. (Fotografia de Nuno Pinto Fernandes/GI)

 

O que há de novo no Parque das Nações

O Cantinho do Avillez foi um dos mais recentes restaurantes a instalar-se no Parque das Nações.

Nestes últimos 20 anos, o Parque das Nações, que entretanto se transformou numa nova freguesia da cidade de Lisboa, cresceu essencialmente no bairro da zona sul, entre a marina e a Torre Galp, que resistiu como memória do que foi aquele espaço antes da Expo’98, e no bairro da zona norte, entre a Torre Vasco da Gama e a ponte com o mesmo nome. Ao passear nestas zonas residenciais a tranquilidade é a sensação que mais se evidencia. O comércio não existe em grande número e serve sobretudo os moradores, com pastelarias, restaurantes de bairro, lojas de animais, lavandarias, ginásios, loja de reparação de telemóveis e imobiliárias. A qualidade do edificado e dos espaços públicos são uma evidência, justificando o prestígio de alto padrão desta freguesia lisboeta, onde vivem cerca de 28 mil pessoas.

Muitas empresas e hotéis instalaram-se na zona central do Parque das Nações, sobretudo na Avenida D. João II. Aí, mais perto da Gare do Oriente e Centro Vasco da Gama a azáfama e a confusão são maiores, tanto em número de pessoas como de trânsito automóvel. E muitos foram os restaurantes que abriram nos últimos anos nesta parte da cidade e que já são uma referência. Um dos últimos a chegar foi o Cantinho do Avillez. Percorra a fotogaleria para ver imagens do que já não existe e do que há de novo no Parque das Nações, onde se realizou a Expo’98.

 

Morada
Rua do Bojador, 55, Parque das Nações
Telefone
218700365
Custo
(€€) Preço médio: 35 euros
Horário
Das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 00h00; sábado e domingo das 12h30 às 00h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.7717118
Longitude : -9.09246589999998
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Morada
Lote 2.11.01H Alameda dos Oceanos
Telefone
218957016
Custo
(€€) 20 euros
Horário
Das 18h00 às 00h00. Sexta, até à 01h00. Sábado, das 12h00 à 01h00.


GPS
Latitude : 38.7641033
Longitude : -9.095859700000005
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Morada
Alameda dos Oceanos, Edifício Lisboa. Lota 2.11.01
Telefone
218942169
Custo
(€) Preço médio: 15 euros. Paellas a 27 euros/2 a 3 pax
Horário
Todos os dias, das 12h30 às 17h00 e das 18h00 às 23h00. (Em confinamento: das 12h às 20h. Não encerra)

Website

GPS
Latitude : 38.7638555
Longitude : -9.095757999999933
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Morada
Rua da Pimenta, 9 (Parque das Nações), Lisboa
Telefone
218969075/969959958
Custo
(€€) 20
Horário
Das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Não encerra


GPS
Latitude : 38.7701477
Longitude : -9.092405800000051
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Morada
Avenida D. João II nº 39-A
Telefone
211955520
Custo
(€) 12 euros
Horário
Das 12h00 às 21h00. Sábado, das 12h00 às 16h00 e das 18h00 às 21h00. Encerra domingo.

Website

GPS
Latitude : 38.7622978
Longitude : -9.098193000000038
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Morada
Alameda dos Oceanos 57 A (Parque das Nações)
Telefone
218952018
Custo
(€€) Preço médio: 20 euros
Horário
Das 12h00 às 16h00 e das 20h00 às 00h00.


GPS
Latitude : 38.7777902
Longitude : -9.095107699999971
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Morada
Alameda dos Oceanos, 31, Parque das Nações
Telefone
218943169
Custo
(€€) 25 euros
Horário
Todos os dias, da 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00. Não encerra

Website

GPS
Latitude : 38.758026
Longitude : -9.09686899999997
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Morada
Rua da Pimenta, 65, Parque das Nações, Lisboa
Telefone
218249360
Custo
(€) Preço médio: 15 euros
Horário
Das 12h00 às 15h00; sexta das 12h00 às 16h00 e das 20h00 às 23h00; sábado das 13h00 às 17h00 e das 20h00 às 23h00; domingo das 13h00 às 17h00. Encerra segunda e terça-feira.


GPS
Latitude : 38.7721421
Longitude : -9.09230709999997
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Morada
Avenida D. João II, 27, 16º piso, Lisboa
Telefone
218915100
Custo
(€€) 40 euros
Horário
Das 17h00 às 01h00. Não encerra.


GPS
Latitude : 38.7699001
Longitude : -9.097847399999978
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Morada
Cais das Naus, Lote 2.21.01, Parque das Nações, Lisboa
Telefone
21 11 07 600
Custo
(€€) 45
Horário
Diariamente, das 07:00 às 10:30, das 11:30 às 15:30, das 19:00 às 22:30


GPS
Latitude : 38.77476000000001
Longitude : -9.09129299999995
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