Campismo e glamping: 6 locais no centro e sul
Veja mais imagens sobre estes espaços de campismo e glamping no centro e sul.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 1. Azenhas da Seda, Mora
Tendas com camas de casal ao longo da orla de uma ribeira são o cenário da Azenhas da Seda, em Mora. O glamping inserido na natureza e especializado em aquaturismo funciona há sete anos, já depois de Luís Lucas e a mulher, Inês Ferreira, terem trocado o corre-corre do Bairro Alto, em Lisboa, por 10 hectares de terra entre Pavia e Cabeção. «Há 12 anos fazíamos aqui atividades dentro de água, sempre para empresas, teambuilding e eventos privados. Depois, os clientes obrigaram-nos a ter alojamento», ri-se Luís, o aventureiro por detrás deste projeto e o primeiro a admitir que a sorte também se faz. O espaço reabriu pós-confinamento com regras mais apertadas de higiene e menor número de hóspedes.
(Fotografia: Filipa Bernardo/GI) 1. Azenhas da Seda, Mora
Quando tinha 18 anos, lançou-se numa expedição de sobrevivência a solo, com a ideia de descer o rio Sorraia desde Coruche. Acabou por vir ter à pouco conhecida Ribeira da Seda, onde hoje está o glamping. Nunca esqueceu a natureza em estado puro, que mais tarde mostraria à sua mulher. Tudo o resto foram anos de trabalho: a criar um programa de atividades dentro de água, fáceis de executar por todos; montar tendas resistentes e os módulos de casa de banho e ainda recuperar o maior moinho da ribeira, que serve como copa e sala comum, por ser o sítio mais fresco.
(Fotografia: Filipa Bernardo/GI) 1. Azenhas da Seda, Mora
Cada visitante tem uma prateleira no frigorífico, um armário com utensílios de cozinha e pode ainda encomendar uma cesta de pequeno-almoço. As refeições fazem-se no parque de merendas ali ao lado, junto à praia fluvial, que tem também várias espreguiçadeiras à disposição e um escorrega dentro de água. É aliás, com os pés e o corpo de molho que se passa boa parte do tempo neste glamping. Canoagem em lua cheia, canoa raft e hike & swim são apenas algumas das 14 atividades que se pode fazer por aqui. Não é por acaso que o lema é Alentejo em estado líquido.
(Fotografia: Filipa Bernardo/GI) 2. Parque dos Monges, Alcobaça
Atravessar o Parque dos Monges em direção ao lago é por si só uma experiência única. É como se se entrasse numa floresta encantada, povoada por monges de Cister que ensinam a fazer bolachas e sabonetes a quem quiser aprender. Mas tudo se torna mais mágico quando cai a noite e brilham pirilampos por toda a parte. O glamping do Parque dos Monges, em Alcobaça, é um dos segredos mais bem guardados do oeste. Quem o descobre sente-se afortunado e regressa, amiúde, para repetir a experiência de dormir numa das 10 cabanas, com destaque para aquela que fica no meio da ilha - e para onde só é possível ir de jangada.
(Fotografia: Maria João Gala/GI) 2. Parque dos Monges, Alcobaça
Em agosto a lotação está quase esgotada, mas não custa tentar a sorte. O Parque dos Monges – apelidado por alguns clientes de Cambodja de Alcobaça – foi inaugurado em 2011 e ocupa oito hectares, sendo que irá, no futuro, expandir até aos 24. Está agora em construção a primeira piscina de um complexo, o que o tornará ainda mais atrativo. Por ora, acampar significa entrar numa cabana (para 2, 4 ou 6 pessoas) equipada com cama de casal (aquecida no inverno), casa de banho, luz elétrica e toda a comodidade.
(Fotografia: Maria João Gala/GI) 2. Parque dos Monges, Alcobaça
Existem duas opções à escolha para as manhãs seguintes: pequeno-almoço servido na ilha principal, ou então na cabana. Esta segunda hipótese é bastante apreciada e traz com ela queijo fresco, compotas da região, iogurte, leite e café, pão e croissants. E há vários menus (vegetarianos também) para quem pretende ficar para o almoço e durante o dia andar de canoa, visitar os animais, ou fazer slide, entre muitas atividades.
(Fotografia: Maria João Gala/GI) 3. EcoParque do Outão, Setúbal
Entre o verde da Serra da Arrábida e o azul do Sado só se ouvem os sons da natureza ou um ou outro barco a passar. A vista, essa, é aberta para o rio para quem dormir num dos cinco bungalows de madeira que já estão a funcionar no EcoParque do Outão, único equipamento do género em Setúbal. As casas T1, com capacidade para um casal e uma criança até aos 14 anos, foram decoradas pelo setubalense João Maria com motivos marinhos e da serra, o que lhes dá o conforto e sofisticação próximos dos de um turismo rural. Vistas de fora, quase se escondem entre as árvores, e apesar de estarem próximas garantem privacidade, tanto na «varanda» em deck como no interior. Consultar as condições especiais devido ao covid 19 em ecoparqueoutao.visitsetubal.com/alojamento/#covid
(Fotografia: A-gosto.com/GI) 3. EcoParque do Outão, Setúbal
A luz natural brinda as divisórias, do quarto à casa-de banho (com uma claraboia), passando pela sala e cozinha totalmente equipada. O EcoParque do Outão, porém, não é um parque de campismo focado apenas no «glamping». Aceita autocaravanas - com balneários próprios e uma zona de serviço - e em breve começará a receber tendas, todas defronte para o rio. À disposição dos visitantes haverá balneários com duches, lava-pés e lavandaria, grelhadores sociais, zona de merendas, mercearia, salão de jogos, sala de convívio e campo de futebol de praia.
(Fotografia: A-gosto.com/GI) 3. EcoParque do Outão, Setúbal
Durante as fases de equipamento do parque - que resulta de um investimento municipal na recuperação do parque que ali funcionou mais de 30 anos - o objetivo é priorizar a replantação de árvores e arbustos, o aproveitamento da água da chuva para rega, a poupança de água nos chuveiros e o tratamento devido dos resíduos com ecopontos e uma pequena ETAR. Tudo para não beliscar o ambiente da serra e do estuário que são o maior atrativo da zona.
(Fotografia: A-gosto.com/GI) 4. Portugal Nature Lodge, Troviscais, Odemira
Nasceram numa vila a 25 quilómetros de Amesterdão, na Holanda, viajaram pelo mundo fora durante anos e apaixonaram-se pela Costa Vicentina. À primeira vista. Já lá vão 12 anos desde que venderam a casa e deixaram os empregos, na mecânica e nas tecnologias de informação. Mas Peter Minnaar e Soke Geertsma, não têm dúvidas. «Levámos o cartão de crédito e mais nada. Foi a melhor sensação, a de não termos obrigações», conta Peter.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 4. Portugal Nature Lodge, Troviscais, Odemira
Daí até ao Portugal Nature Lodge foi um passo. Este tranquilo glamping fica no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, na zona de Troviscais, a meio caminho entre a Zambujeira do Mar e Odemira. O projeto nasceu há uma década, mas tem este ano uma novidade: uma piscina natural.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 4. Portugal Nature Lodge, Troviscais, Odemira
As quatro tendas são confortáveis e espaçosas, suficientes para 4 a 5 pessoas cada, pelo que as famílias são o principal alvo deste glamping. Todas têm casa de banho partilhada e cozinha equipada. Além disso, estão relativamente afastadas umas das outras para dar uma noção de privacidade. «Já me disseram muitas vezes para colocar mais tendas, mas não quero estragar este ambiente», diz Peter, 54 anos. Ao todo, o Portugal Nature Lodge aloja 18 pessoas de cada vez. De manhã, o pequeno-almoço é colocado à entrada da tenda.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 5. A Terra Eco Camping, Odemira
Bastam poucos minutos para se perceber que aqui existe um espírito de comunidade. Não só por ser muito frequentado por famílias mas também pelos «clientes fiéis que voltam todos os anos». O mérito é do casal Francisco e Claudia de Brion. Ele é português, ela é inglesa. Apaixonaram-se por terras de Sua Majestade, por lá casaram, mas decidiram largar tudo para viverem rodeados de natureza. «Não tenho saudades nenhumas de Lisboa», diz Francisco. Para além de ser a casa do casal, A Terra Eco Camping é há sete anos uma das ofertas da Costa Vicentina para o campismo de luxo. Fica situado num vale em Corgo da Casca, a dois passos de São Teotónio e a pouco mais de 15 quilómetros da Zambujeira do Mar.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 5. A Terra Eco Camping, Odemira
Existem oito tendas, com capacidades para duas a quatro pessoas, e o mínimo de cinco dias de reserva (dois fora dos meses de verão), para garantir uma experiência calma e ligada à natureza. Junto às macieiras, às oliveiras e à horta está a zona de refeições, com várias mesas, almofadas e puffs. «Muitos destes adereços trazemos das nossas viagens pelo mundo», conta o responsável. O menu de refeição custa 12 euros para adultos (metade para crianças), e varia todos os dias.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 5. A Terra Eco Camping, Odemira
Seguindo-se por um curto caminho de terra batida vai dar-se a um pequeno oásis. Uma zona de sombras para yoga e meditação e uma lagoa apoiada por um bar de cocktails para mergulhar ou andar de caiaque, sem custos. Outras atividades, pagas, incluem massagens, andar a cavalo ou passeios de barco pelo rio Mira. Duas notas a ter em conta: não se pode fazer barulho depois da meia-noite e parque encerra entre novembro e março. «Reabrimos a 1 de abril. E isso não é mentira», ri-se Francisco.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 6. Camping São Miguel, Odeceixe
À medida que vai caminhando pelo parque, Miguel Santos reconhece e fala com várias pessoas. «Muitos vêm cá há anos. Outros já são adultos e vi-os crescer aqui», conta. O Camping São Miguel, a um quilómetro de Odeceixe, é um dos parques de campismo mais antigos do país, com os seus mais de 30 anos, e não há quem não o conheça naquela zona. Os 34 bungalows T1 e T2 (que alojam de duas a cinco pessoas) estão espalhados pelos sete hectares do espaço, com cozinha equipada. À entrada de cada um, para além de estacionamento, há uma rede presa entre duas árvores. As informações sobre as atuais condições de utilização pode ser consultadas aqui. (Fotografia: Paulo Spranger/GI) 6. Camping São Miguel, Odeceixe
A este tipo de alojamento juntam-se seis tendas yurt e uma zona para se montar a tenda no chão, para os mais aventureiros. Se a temperatura subir, a piscina exterior funciona entre as 09h00 e as 20h00 e é em seu redor que se juntam os vários serviços. Do restaurante self-service ao bar, à pizaria, ao supermercado, campo de ténis e parque infantil, é só escolher. Tudo está pensado na ótica de uma experiência confortável, ou não fosse este um campismo de quatro estrelas.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI) 6. Camping São Miguel, Odeceixe
Todos os dias, há atividades garantidas. De manhã, as aulas de yoga ao ar livre somam seguidores, bem como as sessões de cinema ao relento, todas as noites. E para que todos fiquem contentes, às 21h00 exibe-se uma longa-metragem para crianças e às 22h00 outra para os mais crescidos.
(Fotografia: Paulo Spranger/GI)
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Passar os dias ao ar livre e no meio da natureza é a opção de muitos para as férias de verão. Nos últimos anos a oferta de campismo diversificou-se e muitas vezes já nem é preciso andar de tenda às costas. Alternativas como bungalows, yurts ou tipis são cada vez mais procuradas. De norte a sul do país há parques para todos os gostos e carteiras, é certo. Aqui ficam seis sugestões de bons parques de campismo e glamping no centro e sul. Para ficar com todas as comodidades.
Veja fotografias e informações de seis locais ao longo da fotogaleria acima.
Morada
Camping São Miguel
GPS
Latitude : 37.438396
Longitude : -8.755598999999961
Morada
Corgo da Casca (São Teotónio)
GPS
Latitude : 37.49069
Longitude : -8.713340000000017
Morada
Portugal Nature Lodge
GPS
Latitude : 37.651812
Longitude : -8.681172999999944
Morada
Moinho do Arieira, Ap 34 (Pavia)
Custo
(€€) Tenda para casal a 90 euros; suíte glamping a 200 euros; atividades a 25/30/35 euros (criança/jovem/adulto); pequeno-almoço a 8/9/10 euros criança/jovem/adulto).
GPS
Latitude : 38.939389
Longitude : -8.024564000000055
Morada
EcoParque do Outão
GPS
Latitude : 38.502756
Longitude : -8.928615000000036
Morada
Rua Quinta das Freiras, 10 (Chiqueda)
GPS
Latitude : 39.5410206
Longitude : -8.955117800000039