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À descoberta dos largos (quase) secretos de Lisboa

Percorra a fotogaleria para conhecer os largos e praças de Lisboa. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
1. Largo da Academia Nacional das Belas Artes Eis um bom local para quem gosta da Baixa, mas está algo cansado do corrupio de turistas. Fica a dois minutos a pé da Rua Garret, se tanto, mas chega-se aqui e não tem quase ninguém, sobretudo quando os estudantes de Belas Artes estão de férias. Talvez porque não seja o largo mais bonito de Lisboa, talvez por não fique a caminho de sítio nenhum, a verdade é que tem uma esplanada acabada de abrir que vale a pena explorar: Um Eléctrico Chamado Tágide. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
1. Largo da Academia Nacional das Belas Artes Tal como o nome indica, pertence ao Tágide, ali ao lado - restaurante com uma boa cozinha e uma excelente vista sobre a cidade. Assim sendo, não se esperem aqui simples tostas e empadas. Há muitos e criativos petiscos, como as sardinhas marinadas, com tomate cherry, azeitonas e queijo fresco, camarão com mexilhão marinado, croquetes de enchidos e couve roxa com molho de iogurte ou salada de agrião com cogumelos Portobello, foie gras e parmesão. Para acompanhar? Sumos, cerveja, gin, cocktails vinho e até espumante. O melhor é aproveitar já, antes que seja descoberta. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
1. Largo da Academia Nacional das Belas Artes Um Eléctrico Chamado Tágide está aberto todos os dias, das 12h às 21h – sextas e sábados até às 22h. Entre as 18h e as 19h30, há happy hour. Na escolha de um petisco oferecem uma imperial. (Fotografia de Um Eléctrico Chamado Tágide/DR)
2. Largo de São Carlos É um destino óbvio - tal como o Largo do Carmo, a poucos minutos de distância - mas é também daqueles largos atípicos. Todos os lisboetas o conhecem, quase todos os turistas passam por aqui - é um dos pontos de paragem dos guias e dos grupos de forma a explicar a História do Teatro São Carlos e da própria cidade - mas não é dos mais frequentados. A não ser durante o Festival ao Largo, que decorreu durante o mês de julho. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
2. Largo de São Carlos E depois? Depois dos espetáculos de musica clássica, fica uma certa sensação de vazio, até porque não está forrado a esplanadas, mas vale a pela dar-lhe uma oportunidade. Pelo teatro, pelo Café Lisboa (explorado por José Avillez), aberto sete dias por semana - das 12h à meia noite, com possibilidade de ser-se servido na esplanada - e pela chocolateria Godiva, que continua, discreta, a vender alguns dos melhores chocolates da cidade. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
2. Largo de São Carlos Delícias da Godiva: Tabletes, trufas, éclairs, parfaits, carrés, bombons, gelados, há de tudo um pouco nesta loja de chocolates belga. Está aberta das 10h às 19h. Fecha ao domingo. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
3. Praça das Flores Oficialmente é uma praça, mas tem forma e espírito de largo. Um daqueles sítios que toda a gente conhece e gosta, mas que não é assim tão frequentado (não confundir com um sítio parado) e continua a manter-se fiel a si próprio. Há vida de bairro e lisboetas e turistas menos óbvios que por ali passam todos os dias, até porque a oferta é variada, desde o Quiosque do Refresco, onde se continuam a servir sandes e refrescos tradicionais, até ao restaurante Bem-Haja Lisboa, que recentemente se mudou para aqui. Cozinha tradicional, do Dão. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
3. Praça das Flores A referência continua a ser, contudo, a Pão de Canela. Cafeteria e salão de chá que está a passar por um processo de renovação e promete uma série de novidades para breve. Quem preferir (ainda) mais recato, tem ali ao lado o menos ligeiramente charmoso, mas ainda mais sossegado Largo Agostinho da Silva. Um largo verdadeiro, com alguns bancos, duas mesas a pedir um jogo de cartas e um restaurante (Largo ao Tacho), com pratos e petiscos ideias para partilhar. Lisboa a ser Lisboa. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
3. Praça das Flores A Pão de Canela está a mudar quem em termos de decoração quer no conceito. Os brunchs mantêm-se, mas haverá uma nova carta e mais completa, passando a funcionar também como bistrô. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
4. Largo dos Trigueiros Não tem a fama de outros largos e ainda bem. Um quase segredo, pequeno, sossegado, não de muito fácil acesso, localizado numa zona de Lisboa onde há alguns anos os turistas e os próprios lisboetas tinham algum receio de ir: a Mouraria. Nos últimos anos o bairro reinventou-se, sendo o Largo dos Trigueiros, na parte alta, uma das suas novas faces. Não há carros, há algumas árvores, flores, bancos de jardim e um ambiente castiço que vive lado a lado com um mundo mais criativo. Mas sem ser cosmopolita à força. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
4. Largo dos Trigueiros O atelier Mãos à Dobra - que faz peças de papel origami e de bijuteria já ali não está, se bem que continue a vender online -, mas ainda por ali continua Camila Watson, fotógrafa que se apaixonou e instalou em Lisboa e retratou nas paredes do bairro muitos dos seus habitantes. Na porta ao lado está o atelier de cerâmica de Joana Simão. Mas há mais. O restaurante O Trigueirinho, comida tradicional a preços portugueses e mais recentemente O Corvo, cafeteria com mobiliário vintage e especial predileção pelas focaccias. E com uma sedutora esplanada. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
4. Largo dos Trigueiros O Corvo tem sempre brunch ao sábado e domingo, a partir das 11h. Aberto até às 23h durante a semana e até à meia noite ao final de semana. Fecha à segunda. (Fotografia de Diana Quintela/GI)

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A capital já (quase) não tem lugares secretos, muito menos desertos, mas os largos continuam a ser uma das melhores formas de viver a cidade. Sobretudo no verão. Mais ou menos conhecidos, eis quatro locais que vale a pena (re)descobrir.

Conheça-os percorrendo a fotogaleria acima.