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15 praias fluviais para mergulhar longe da confusão

Saiba mais sobre estas 15 praias fluviais, de norte a sul, ao longo desta fotogaleria. (Fotografia: Constantino Leite)
1. Lagoa do Alvão, Vila Pouca de Aguiar A dois quilómetros da A7 e da A24, a Lagoa do Alvão – ou Barragem da Falperra – é um convite à sesta à sombra do arvoredo e a piqueniques nas mesas e churrasqueira. Mas é também o cenário ideal para caminhadas por trilhos pedestres sinalizados e tardes de contemplação da natureza. Há quem vá a banhos, apesar de não existir praia fluvial nem vigilância. O lugar integra a Rede Natura 2000, pela importância dos habitats de fauna e flora. O espelho de água, as matas, campos e serra circundantes fazem do Parque de Lazer Lagoa do Alvão um ponto de paragem obrigatória na região. Como chegar GPS: Latitude 41.5046 / Longitude -7.6676 (Fotografia: Constantino Leite)
2. Praia Fluvial de Fornelos, Santa Marta de Penaguião O rio Aguilhão, que alimenta a praia fluvial de Fornelos, serve de fronteira entre esta localidade e o Louredo, na outra margem. A proximidade e boa vizinhança resultou na fusão das duas antigas freguesias envolvidas pela paisagem do Douro e pelas encostas do Marão. É uma zona rural que guarda ainda a sua autenticidade. A praia foi inaugurada em 1998, com um açude no rio que serve de piscina natural. Tem uma zona relvada para estender a toalha, além de estruturas de apoio, casas de banho e um bar. Como chegar GPS: Latitude 7.812158, Longitude -41.249297 (Fotografia: Constantino Leite)
3. Praia Fluvial da Folgosa, Castro Daire Na margem direita do Paiva, um dos rios menos poluídos da Europa, segundo a Quercus, a praia fluvial da Folgosa está ainda pouco intervencionada por ação humana e essa é uma das razões porque é tão apetecível. Está envolvida pelo verde da serra, como um ninho escondido num pequeno vale encantado. Não falta sombra nem o chilrear dos pássaros. A associação ambiental concedeu-lhe este ano o estatuto de «praia com Qualidade de Ouro». É possível levar o piquenique e almoçar no parque de merendas, há casa de banho disponível e é permitido acampar. Como chegar GPS: Latitude 7.906381, Longitude -40.887978. (Fotografia: Maria João Gala/GI)
4. Praia Fluvial da Lapa dos Dinheiros, Seia A praia fluvial de Lapa dos Dinheiros – ou praia da Caniça –, fica em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. O relevo do vale é acidentado, as encostas são pouco acessíveis e, por estas razões, a ribeira da Caniça, afluente do Alva, forma ali várias pequenas cascatas abraçadas por uma vegetação ribeirinha densa e diversificada. Junto à ponte da Caniça, a ribeira é represada, formando uma piscina natural límpida e invariavelmente fria, mas toda a envolvente compensa o arrepio pela espinha. Para a conhecer melhor é possível fazer uma caminhada a partir da praia, que segue por uma vereda íngreme encosta acima. Com Bandeira Azul por dois anos consecutivos, a praia é vigiada e tem um bar de apoio com refeições ligeiras. Como chegar: GPS: Latitude 40.385328; Longitude -7.696998. (Fotografia: Constantino Leite)
5. Praia Fluvial de Vila Cova à Coelheira, Seia O rio Alva providencia uma praia fluvial digna de visita. Integrada num parque requalificado em 2013, grande e de sombra generosa, esta praia é uma das primeiras logo após a nascente. Quer isto dizer que a temperatura da água está na (baixa) média expectável a contrastar com a temperatura do ambiente que, no verão, pode facilmente ultrapassar os 30ºC. Ao contrário de outras praias fluviais da Serra da Estrela, aqui há areão no fundo, relvado para estender a toalha e um grande parque de merendas com muita sombra. Para lá chegar, atravessa-se a povoação de Vila Cova que, como o nome sugere, está situada num covão formado pelos montes envolventes. Segue-se por uma estrada de paralelos e atravessa-se uma ponte Romana, estreita, que permite passagem à vez. Como chegar GPS: Latitude 40.379010; Longitude -7.735157 (Fotografia: DR)
6. Praia Fluvial de Loriga, Seia Cada lugar tem a sua particularidade. A praia fluvial de Loriga é única por ficar num vale glaciário e se encaixar entre montes e pedras. É um pequeno paraíso feito de várias piscinas naturais às quais se juntam algumas infraestruturas como parque infantil, parque de merendas, balneários e bar. A praia é alimentada pela ribeira das Courelas, que nasce no planalto superior da Serra da Estrela e que já forneceu, noutros tempos, energia aos moinhos de água e às rodas das fiações da indústria de lanifícios. A água límpida atrai muitos visitantes nos dias quentes de verão, por isso é possível que não seja fácil encontrar um lugar ao sol neste reduto serrano. Como chegar GPS: Latitude 40.327253; Longitude -7.678467. (Fotografia: Fernando Fontes/GI)
7. Vale do Rossim, Gouveia Se é fácil chegar à lagoa de Vale do Rossim? Não. Vale a pena a viagem? Sim. As respostas são curtas e diretas em oposição ao tempo de viagem e à estrada a percorrer. Localizada em pleno coração do Parque Natural Serra da Estrela, a norte do planalto superior, junto ao maior vale glaciar da Europa, não tem grande rede de telemóvel (o que pode ser uma vantagem), mas isso só ajuda à contemplação da albufeira da barragem com o mesmo nome, construída em 1956. Há quem se passeie nas margens da lagoa, há quem prefira a esplanada do bar ou estender a toalha na praia fluvial e há quem opte pela pesca ao achigã ou observação de aves. Ali, no meio do nada, não falta o que fazer. Como chegar GPS: Latitude: 40.403139, Longitude: -7.589444 (Fotografia: Fernando Fontes/GI)
8. Fernandaires, Vila de Rei Fernandaires é uma pequena aldeia do concelho de Vila Rei que ficou conhecida pela zona balnear com o mesmo nome. Além de praia fluvial, e devido à profundidade da água, há uma piscina flutuante vigiada, para adultos e crianças, nesta baía formada pela Albufeira de Castelo de Bode. Junto à linha de água foram instaladas casas de banho e bar, o que faz com que a praia seja tão requisitada. Outro argumento importante terá a ver com a classificação Qualidade de Ouro, atribuída pela Quercus no início da época balnear. Ali perto fica a zona balnear de Zaboeira. Uma nota: nestas águas é pescado o famoso achigã, protagonista de um festival gastronómico que todos os anos, no início de outubro, decorre em vários restaurantes de Vila de Rei. Como chegar GPS: Latitude 39.734815; Longitude -8.209594.
9. Zaboeira, Vila de Rei A pouco mais de sete quilómetros de Fernandaires está a praia fluvial da Zaboeira – que também tem «Qualidade de Ouro». Está também instalada nos sessenta quilómetros da albufeira de Castelo de Bode. Ao rio Zêzere teremos de agradecer por mais uma bela zona de banhos e desportos náuticos longe da costa. Como chegar GPS: Latitude 39.704006; Longitude -8.222479
10. Barragem de Montargil, Montargil (Mora) Pertence à bacia hidrográfica do rio Tejo, foi concluída em 1958 e criou um dos planos de água mais bonitos do Alto Alentejo. A Barragem de Montargil deu origem a um extenso lago artificial que rompe a paisagem verde de sobreiros e azinheiras sendo suficientemente grande para, em pleno Agosto, não estar superpovoado. Tem várias zonas de acesso à água, algumas com margens de areia, outras com vegetação rasteira. No Clube Náutico não falta oferta de entretenimento: esqui, caiaques, gaivotas, boias insufláveis e motos de água. Montargil fica a pouco mais de cem quilómetros de Lisboa. Não está longe do mar, mas está a milhas das multidões. Como chegar GPS: Latitude: 8.165306, Longitude: -39.071392. (Fotografia: Constantino Leite)
11. Praia Fluvial de Monsaraz, Reguengos de Monsaraz Com uma frente de cerca de 130 metros, a praia fluvial de Monsaraz foi inaugurada o ano passado, tirando partido do maior lago artificial da Europa, o Alqueva. No interior alentejano, o calor não dá tréguas por isso a nova valência foi bem recebida por habitantes e visitantes que ocupam o areal. Há um bar, casas de banho, zona de merendas e parque de estacionamento. Tem Bandeira Azul e é devidamente vigiada. No mesmo enfiamento da praia fica o Centro Náutico, onde pode alugar um barco, gaivotas ou canoas ou fazer paddle. Uma das opções é passar as horas de maior calor a passear de barco, sendo que em algumas propostas, a consultar no local, estão incluídas refeições. Como chegar GPS: Latitude 38.434775; Longitude -7.350964. (Fotografia: Constantino Leite)
12. Barragem de Vale do Gaio, Torrão (Alcácer do Sal) É procurada, sobretudo, para a pesca e para canoagem. A barragem Engenheiro Trigo de Morais, mais conhecida por barragem de Vale do Gaio, tem uma bacia hidrográfica que se estende por 509 quilómetros quadrados e foi inaugurada em 1949. Esta barragem foi uma das selecionadas pela Ordem dos Engenheiros para integrar o livro 100 Obras de Engenharia Civil no Século XX, por ter contribuído para o desenvolvimento de Portugal e por ter reforçado o papel da engenharia portuguesa no mundo. Vale a pena a visita a Vale do Gaio, junto à vila de Torrão, outro bom motivo para rumar àquelas paragens. Uma bela paisagem e muito silêncio estão sempre garantidos. Como chegar GPS: Latitude 38.2476, Longitude -8.295
13. Barragem do Roxo, Aljustrel A albufeira do Roxo ocupa uma área de 1378 hectares e é dos elementos mais valiosos em termos de património natural e paisagístico de Aljustrel. Fica a menos de cinco quilómetros da pacata povoação de Ervidel e surge na paisagem como uma miragem nos dias quentes do Baixo Alentejo. Perto das margens há um parque de merendas com árvores, mesas e bancos à espera dos visitantes que chegam, sobretudo, ao fim-de-semana. Se há lugar calmo, silencioso e pouco concorrido na região, deverá ser este. Como chegar GPS: Latitude: 8.081147, Longitude: -37.931964.
14. Zona de Lazer da Albufeira de Odivelas, Ferreira do Alentejo A barragem de Odivelas foi construída em 1972 na bacia hidrográfica do rio Sado, sendo uma das maiores da região. Se cruzar o interior alentejano por altura do verão, saiba que junto à barragem há toda uma estrutura com vista privilegiada, que inclui bar e parque de merendas com muita sombra. Apesar de não ser uma praia fluvial oficial, há quem estenda a toalha junto à água, aquecida pelo sol, e aproveite para dar uns mergulhos. Este local é ainda muito procurado para observação de aves, com dezenas de espécies como o mergulhão-de-crista, a perdiz-do-mar, o bico-grossudo, a garça-branca-pequena, a garça-real ou a cegonha-branca. Como chegar GPS: Latitude 38.184170, Longitude -8.114304.
15. Fonte da Seiceira, Ameixial, Loulé É pouco conhecida, está escondida da via principal, mas é um pequeno oásis em plena Serra do Caldeirão. Não se trata de uma praia fluvial, mas antes de um pequeno espelho de água junto a um parque de merendas bem arranjado, com direito a churrasqueiras e casa de banho. Se dúvidas houver para lá chegar, qualquer pessoa na aldeia saberá dar indicações. Todos conhecem o Espelho de Água da Fonte da Seiceira até porque a obra nasceu da vontade dos habitantes que nela votaram no Orçamento Participativo de 2014. Junto à água fresca da nascente é possível estender-se no relvado – no qual, na maioria dos dias, sobra espaço. Como chegar GPS: Latitude 7.968764, Longitude -37.368544.

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Longe da costa, do sal e da areia do mar, fomos à procura de praias de águas cristalinas, barragens com espaço de sobra e espelhos de água perfeitos para mergulhar e contemplar – e sem andar aos encontrões ao vizinho do lado na toalha.

De Vila Pouca de Aguiar a Loulé, deixamos 15 praias fluviais em rios, albufeiras e lagoas. Para conhecer estes locais para arrefecer no verão longe do litoral basta percorrer a fotogaleria acima.

 

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