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Escolhas do ano Evasões: as lojas onde mais gostámos de estar

A loja Otília Flowers, no Porto. Fotografia: Pedro Granadeiro/GI

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Porto
Coração alecrim

Já conhecia esta loja, que tem uma criteriosa seleção de peças amigas do ambiente, de comércio justo, artesanais e maioritariamente portuguesas. Mas ela ganhou novo significado para mim num ano negro. Precisava de cor, e antes que 2020 acabasse decidi comprar os botins da Coração Alecrim que namorava há anos (mesmo) e não trazia por já ter calçado suficiente. Tinha-me esquecido da questão simbólica: os botins são de um rosa velho vibrante. Um brilho no escuro, sinal de esperança. 2021, podes vir. CF

Porto
Otília Flowers

Esta loja de flores é uma espécie de refúgio no centro da cidade, de ambiente rústico e romântico, que convida a desacelerar. Inês Magalhães e Ana Falé trabalham flores nacionais e de época, frescas e desidratadas, mas são estas últimas que tomam conta do espaço, em arranjos de várias cores e tamanhos. A complementar, jarras, batentes e prensadores de flores em madeiras, peças em cerâmica, acessórios em linho destinados à jardinagem e ilustrações de temáticas relacionadas com o mundo natural. ALS

Porto
Edições 50 Kg

Livros novos e velhos, raros e curiosos partilham este espaço – com cerca de um ano de portas abertas – com as máquinas de prelo, tipos e as capas em pele com que Rui Azevedo Ribeiro restaura obras antigas e produz as suas edições. É um homem de muitos ofícios ligados aos livros, todos exercidos com paixão: poeta e editor, alfarrabista, encadernador e dourador. Aprendeu estas antigas e demoradas artes da perfeição com mestres e montou a sua oficina nas traseiras da livraria, onde as peças, que seriam de museu, estão ao serviço da segunda vida dos livros. DM

Porto
Lagar do Mel / Manel Jardineiro

É a dedicação dos mentores aos seus projetos, nesta loja no Centro Comercial Bombarda, que mais sobressai. Fátima Silva, apicultora, dá a conhecer uma variedade de méis portugueses, sendo alguns bem invulgares, como o de girassol, do Alentejo, e o de alfarrobeira, do Algarve. Mas não só, da sua marca Lagar do Mel há chocolates recheados com mel, biscoitos, tisanas, granolas e “melpotas”, bem como própolis, geleia real e pólen. Já Manuel Silva dedica-se às sublimes kokedamas, que estão em exposição. Esta técnica ornamental japonesa resulta em plantas suspensas, como oliveiras ou suculentas, cujas raízes estão envolvidas numa bola de musgo. ALS

Fotografia: Artur Machado/GI

Coimbra
Bruaá / Livraria do Convento

Livros que nos enchem as medidas pelo conteúdo, sem descurar a forma? A Bruaá / Livraria do Convento São Francisco tem. A loja é uma delícia para quem aprecia livros de ilustração, design, fotografia ou arquitetura, da Bruaá e de outras editoras, nacionais e internacionais. A cada visita descobre-se algo novo, cuja especificidade nos toca ou faz lembrar alguém. Até pode ser um jogo didático, uma peça utilitária ou decorativa, porque a sua oferta é mais vasta, incluindo até uma vertente de galeria. CF

Caldas da Rainha
Mercearia Pena

“Cheira a café do Pena”, diz-se nas Caldas da Rainha, onde todos reconhecem o aroma. A Mercearia Pena produz e vende “um café à moda antiga, uma mistura de café e chicória”, conta Rui da Bernarda, cuja família é a terceira proprietária da Mercearia, nascida em 1909. Quando, no final dos anos 1990, a Pena tinha o destino marcado para fechar, o empresário deu-lhe uma nova vida. Registou a marca “Café da Avó” e fez crescer o negócio, com vários derivados. Na mercearia vendem-se ainda produtos a granel, muitos deles locais e regionais, como os famosos Lagartos, um bolo seco que acompanha bem o café. PSL

Fotografia: Maria João Gala/GI

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.