Desde o final de setembro que o Museu da Água gerido pela EPAL, em Lisboa, proporciona uma nova forma de passar sobre o Aqueduto das Águas Livres, no vale de Alcântara: em travessias de bicicleta gratuitas. A próxima abertura do aqueduto a este meio de mobilidade acontece no dia 30 deste mês, entre as 10h e as 13h.
A travessia, aberta gratuitamente apenas para ciclistas e sem marcação prévia necessária, compreende o trajeto do Vale de Alcântara sobre os arcos do aqueduto, com entrada em Campolide e saída em Monsanto, pelo passeio norte. É mais uma forma de ver de perto o monumento ícone de Lisboa, construído entre 1731 e 1799.
O Aqueduto das Águas Livres, sistema de captação e transporte de água por via da gravidade, é composto por um troço principal com 14 quilómetros de extensão com início em Belas e término nas Amoreiras; vários troços secundários de transporte de água a partir de 60 nascentes; e cinco galerias para abastecer 30 chafarizes.
Segundo o Museu da Água, o sistema chegou a ter “cerca de 58 km de extensão dentro e fora de Lisboa em meados do século XIX, tendo as suas águas deixado de ser aproveitadas para consumo humano a partir da década de 60 do século XX. A arcaria sobre o vale de Alcântara tem o maior arco de pedra em ogiva do mundo.
A abertura do aqueduto à passagem de bicicletas vai acontecer sempre ao último domingo de cada mês até junho de 2022, numa iniciativa que conta com o apoio da organização de Lisboa Cidade Europeia do Desporto 2021.
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.