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Vinho da Madeira com mais de 150 anos vai hoje a leilão

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens. (Fotografias: Christie's/DR)
Edwin Vos, diretor de vinhos da Christie's, e Francisco Albuquerque, da empresa Madeira Wine Company.
Garrafões de Madeira descobertos no Museu Liberty Hall, em Nova Jérsia.
Parte do espólio encontrado será leiloado no dia 7 de dezembro, em Nova Iorque.

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Hoje, dia 7 de dezembro, a leiloeira Christie’s, em Nova Iorque, vai vender parte dos vinhos da Madeira com mais de 150 anos, descobertos há três anos durante as obras de remodelação do Liberty Hall Museum, em Nova Jérsia, nos EUA. O espólio pode valer 2,5 milhões de euros, e as receitas do leilão vão servir para financiar um elevador para pessoas de mobilidade reduzida, segundo a SIC Notícias.

A coleção de vinhos dos séculos XVIII e XIX jazia no sótão e atrás de uma parede numa adega antiga do museu. Os 42 garrafões de 19 litros e as 36 garrafas descobertas teriam sido importados por Robert Lenox, em 1796, e escondidos durante a Lei Seca. «A coleção do Liberty Hall é pedaço de história único. É muito raro encontrar esta quantidade de garrafões fora da Madeira», explica Edwin Vos, diretor de vinhos da Christie’s.

Após a descoberta do espólio, foram chamados especialistas de vinhos da leiloeira Christie’s, Francisco Albuquerque, enólogo da empresa de produção e exportação Madeira Wine Company e ainda peritos da Associação Portuguesa de Cortiça na altura da abertura das garrafas, para se certificarem que o vinho ainda estaria apto para consumo. E, surpreendentemente, está.

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