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Uila: a nova loja de roupa online com inspiração africana

Percorra a fotogaleria para ver mais imagens da Uila. (Fotografias de Artur Machado/GI)
Este ano foram lançadas três coleções – a Natureza Tropical, Geometria Africana e Galinha d'Angola.
Os materiais escolhidos para as peças são «o mais natural possível» e não há uso de peles, nem de qualquer matéria-prima de origem animal.
Os preços variam entre os 100 e os 300 euros.
Cada peça foi pensada para ser um investimento a longo-prazo, seguindo o conceito slow fashion adotado pela marca.

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Huíla é o nome da província angolana onde Marina Subtil nasceu e se apaixonou por António. Mais tarde nasceu Rita. Este ano, mãe e filha, lançaram as primeiras coleções da Uila – uma nova marca de roupa para mulher que bebe inspiração em África.

«A minha avó era costureira e fazia roupas para as minhas Barbie», começa por contar Rita, formada em Gestão de Empresas, área que seguiu por achar que não tinha talento para o desenho. Contudo, acabou por se aventurar naquilo que a fazia verdadeiramente feliz e, juntamente com a mãe, fundou a Uila, uma insígnia de produção portuguesa.

Este ano foram lançadas três coleções – a Natureza Tropical, Geometria Africana e Galinha d’Angola – das quais fazem parte camisas, blusas, saias, calças, vestidos, casacos e um macacão, que se podem encontrar no site. Os materiais escolhidos para as peças são «o mais natural possível» e não há uso de peles, nem de qualquer matéria-prima de origem animal. O objetivo é que a marca seja amiga do ambiente e sustentável, mesmo que nem sempre seja uma tarefa fácil.

Mãe e filha reúnem imagens de que gostam e é daí que acabam por surgir as ideias. Trabalham para criar peças leves e duráveis, onde as influências africanas estejam presentes mas de forma subtil, como se pode ver pelas cores – verde e azul – e pelos estampados – flores, folhas e a galinha-de-Angola, que é a imagem da Uila.

Todo este cuidado e carinho reflete-se nos preços, que variam entre os 100 e os 300 euros. Rita revela que cada peça foi pensada para ser um investimento a longo-prazo, seguindo o conceito slow fashion adotado pela marca, que defende uma atitude menos consumista, mais informada e baseada na qualidade dos produtos. «Gostava muito que estas peças passassem de geração em geração. Era a prova de que tínhamos feito um produto de qualidade», remata.