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EatFish é o novo restaurante de peixe no Cais do Sodré

Percorra a fotogaleria para conhecer o espaço e alguns dos pratos do EatFish. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
(Fotografia de Diana Quintela/GI)
Trio de ceviche de salmão, atum e corvina. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Salada thai de camarão. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Trio de mousses de chocolate. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Trio de tártaros de salmão, atum e corvina. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Tártaro de frutas. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Tataki de atum com puré de wasabi e chutney de coentros. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Tataki de salmão com molho de sésamo e puré trufado. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Créme brûlée de baunilha. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Húmus de grão e beterraba. (Fotografia de Diana Quintela/GI)

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Bendita foi a hora em que as grandes superfícies comerciais da capital não tiveram capacidade para mais uma candidatura. O Cais do Sodré pescou assim um peixe que promete ser graúdo, a uns passos da Sala de Corte, onde a carta gira em redor de carne grelhada. A serrilha da faca e o grelhador ficam mesmo para este último – porque no Eatfish é peixe, essencialmente cru (mas não só), que se come.

Aos cubinhos, às fatias finas, marinado, braseado ou até assado e grelhado. Foi das várias maneiras de trabalhar a mesma matéria-prima que o chef Carlos Soares desenvolveu a carta, dividida entre crus – tártaro, carpaccio, ceviche – e cozinhados – levemente, no caso do tataki, mas onde cabem lombos grelhados e assados. Ao salmão, o atum e a corvina são comuns praticamente todas as formas de confeção. «Exceto nos casos do tataki, em que a corvina não resultava e foi substituída pelo espadarte, e nos assados, em que o atum também não encaixava», explica Vasco Oliveira, responsável pelo novo espaço, a par da Portugália.

O primeiro, com experiência em restauração em centros comerciais, o segundo, com 92 anos de sabedoria no ramo, juntaram-se para levar inicialmente o Eatfish até uma grande superfície. Na impossibilidade, o restaurante ganhou não só espaço físico, em fevereiro, a uns metros do Mercado da Ribeira – onde vem parte do peixe –, mas também Carlos Soares (Vila Joya, Tartar-ia) como chef permanente.

A pequena dimensão do restaurante nem se faz notar graças ao longo sofá azul que divide a sala, luminosa, com os tons de azul a evidenciarem o que se come. O cuidado com a apresentação transparece desde as entradas – húmus de beterraba ou creme de cogumelos – aos coloridos sumos de frutas. Seria injusto não mencionar a salada thai, onde o óleo de coco, o chilli e o camarão são trio de sucesso, os acompanhamentos dos pratos quentes e os molhos. Quem diria que purés de batata, com óleo de trufa ou wasabi ou o arroz de curcuma podiam brilhar como o peixe, a par de molhos como sésamo, kisami e chutney de coentros? A matéria-prima é sempre a mesma, a forma de a comer é que nunca.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.