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Lisboa: Cafés onde sabe bem ler um bom livro

Conheça nesta fotogaleria os seis lugares onde pode tomar café e ler um livro.
Há Café no Alfarrabista Começou como um alfarrabista em 2009 num pequeno espaço na baixa de Lisboa a caminho da Sé. Há três anos, os donos quiseram aumentar o espaço e complementar o serviço com um café que também serve refeições. Para quem gosta de ler sem ser distraído com o reboliço da zona turística, este pode ser escolha já que a área de leitura está mais resguardada. No site, há a lista de todos os livros disponíveis que podem ser encomendados. Para além de café ou bebida, há quem goste de ali almoçar já que o menu do dia fica em conta - inclui prato, bebida e café e custa 10 euros mas há opções ligeiras para quem pretende alternativas.
Chiado Clube Literário & Bar Sob o olhar atento de Florbela Espanca, José Saramago, Mário Vargas Llosa e Fernando Pessoa, entre outros, aqui pode ler-se um livro ou uma revista, entre uma refeição ligeira ou um copo de vinho. Há um ano que o Fórum Tivoli acolhe o Chiado Clube Literário Bar, uma iniciativa da Chiado Editora que já teve espaços semelhantes no King e no Nimas. Os outros fecharam mas este mantém-se firme, com uma seleção bastante diversa, incluindo publicações de outras editoras, para consulta ou venda. Há lançamentos de livros praticamente todas as semanas e, às quintas-feiras, repetem-se os encontros de poesia, a partir das 19h00. Quando se fala de vinho, a referência é apenas uma: o vinho da casa, Chiado Reserva de 2014, que acompanha pratos rápidos como hambúrgueres, saladas ou tostas.
Ler devagar - LX Factory Foi inaugurada no Bairro Alto, passou pelo Braço de Prata e mudou-se, em 2009, para o edifício na Lx Factory onde antes era a gráfica Mirandela, que imprimia jornais como o Público ou A Bola. Hoje em dia, a Ler Devagar é uma referência entre as livrarias da cidade, tendo figurado inclusive em publicações estrangeiras como o guia da Taschen do New York Times, a Flavorwire ou o Louis Vuitton European City Guides. Aqui encontram-se livros de praticamente todas as áreas, do mais comercial ao livro técnico. Basta procurar. Para além da bicicleta voadora pendurada, uma obra de Pietro Prosérpio, que é uma metáfora perfeita aos condão sonhador dos livros, toda a atmosfera convida a ficar mais tempo, entre um café ou um bolo. Há duas opções. No piso da entrada, há tapas, queijos e enchidos para petiscar e no primeiro piso, o Bolo da Marta faz as delícias dos mais gulosos.
Salão Ideal e Livraria Metamoforse Se o cinema é ideal para ver um filme, o salão é ideal para ler um livro e beber um copo de vinho. As portas dos dois espaços são coladas uma à outra e o salão abre consoante as horas das sessões. Existe até um menu que inclui refeição rápida e bilhete por 12,50 euros. Mas há mais neste salão. A livraria Metamorfose acentou ali arraiais e tem vindo a desenvolver o conceito de café e livraria, com eventos literários a acontecerem regularmente. Entre as tibornas de bacalhau ou salmão e um copo de vinho, podem comprar-se livros por apenas 3 euros ou passar uma tarde de leitura ali tão perto do Camões.
Pois, Café Era um antigo armazém de especiarias que, há 13 anos, foi transformado em café, restaurante e livraria, mesmo colado à Sé Velha. Local de passagem para muitos roteiros turísticos, tornou-se ponto de referência mas por ali também param muitos locais, em busca de um local calmo para ler. Num ambiente descontraído onde grande parte da mobília é em segunda mão, é possível pedir uma refeição ligeira, para além do brunch que é servido todos os dias. Verine, de origem alemã, apaixonou-se por Portugal e decidiu ficar. Hoje em dia, desdobra-se entre a cozinha, os clientes e a gestão das redes sociais do Pois. Com uma vertente solidária muito vincada, os livros são para troca ou venda e as receitas revertem para os Médicos sem Fronteiras. É caso para dizer «pois, vale a pena».
Tasca Mastai Elisa e Max, o casal de italianos que abriu esta tasca há dois anos, recebe qualquer clietne de sorriso no rosto. Há dez anos apaixonaram-se por Portugal e há três escolheram o país para viver, decidindo juntar paixões no mesmo espaço: a banda desenhada e a boa comida. Já tinham tido um espaço semelhante em Bologna, conheciam o mercado da BD e não encontraram nada parecido na cidade. O bairro alto foi o local escolhido para abrir a tasca e a movida noturna acabou por encaixar no conceito descontraído que pretendiam. A decoração é um aglomerado de objetos que guardam memórias e a estante que ocupa uma parede inteira está constantemente a ser preenchida pelos livros que vão chegando. Há apresentações de livros praticamente todos os meses. Na cozinha, entre as pastas e a lasanha, procuram ter sempre opções vegetarianas nos dois pratos do dia e uma refeição fica entre 8 e 10 euros.

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Quem gosta de se perder entre livros, tem muito por onde o fazer, ao mesmo tempo que toma um bom café e até uma refeição especial. Esta é uma seleção de espaços singulares que juntam os prazeres do café ao da leitura, em Lisboa.

 

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