O bar speakeasy junto à Avenida da Liberdade recebeu 2018 com uma nova carta de cocktails, que pretende ser uma homenagem aos clássicos, reinventando-os, segundo explica Paulo Gomes, um dos fundadores e bartenders. É caso para se criar alguma expectativa, uma vez que o Red Frog eleito várias vezes o melhor bar do país, o primeiro e único português a figurar na conceituada lista anual dos The World’s Best Bars, no 92.º lugar, em setembro último.
Ecléticos, os cerca de 40 cocktails (com preços a partir dos 10 euros) encontram-se divididos por categorias: os First Sip, aperitivos, curtos e secos; os Daylight, texturizados e refrescantes; os Night Start, intensos e revigorantes; os Good Vibes, aromáticos, tropicais e frutados; e os Highball, longos, frescos e com baixo teor alcoólico; entre outras secções.
Com inspiração asiática, o The Green Ray, por exemplo, tem base num cocktail fizz e é composto por gin, sake, matcha, koji, ervilha, kombu e wasabi. Mais forte e servido em trajeto de cascata até ao copo é o Water From The Clouds, por exemplo, uma reinvenção do cocktail Rob Roy e que resulta de uma infusão de rum (um tipo de rum que estagia a um nível acima das nuvens na Guatemala), vinho Justino’s Madeira Malvasia 10 anos, grãos de café da Guatemala, manteiga de cacau, banoffee e da planta rooibos.
Por seu lado, o Zeppelin Funk Punch, uma ode ao rock e ao funk, leva até 48 horas a ficar terminado. É o tempo que demora a fazer a infusão do gin com porto, mirtilos, buttermilk, Earl Grey e tintura alucinógena. Já o Expresso WTF Martini, resulta de uma base de vodka, cascara (casca do grão de café, que tem mais cafeína do que o grão), cânhamo, lúpulo com cacau e waffles holandesas. No geral, esta é uma carta inovadora e arrojada, e vale bem a pena arriscar uma (desc)ida à bonita sala de ambiente clássico do Red Frog.
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